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Projeto COOPERAR: Nove anos de ações socioambientais ajudam no desenvolvimento sustentável de Gurupi

Segundo definição dos dicionários COOPERAR quer dizer: "operar simultaneamente, trabalhar junto, colaborar". Mas especialmente em Gurupi, a terceira maior cidade do Tocantins, COOPERAR, também significa: responsabilidade socioambiental.


Por: Leilane Macedo


A Cooperfrigu gera cerca de 600 empregos diretos, e está habilitada a exportar para 130 países. (Foto: Divulgação/Cooperar)


E foi com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável que a Cooperativa dos Produtores de Carnes e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu) iniciou, em 2005, o Projeto Socioambiental COOPERAR. A iniciativa nasceu com o propósito de integrar os colaboradores, proporcionando lazer, entretenimento, valorização dos profissionais, educação e conscientização ambiental. Além disso, propicia integração entre a cooperativa e seus colaboradores junto à comunidade de Gurupi e região.

Nestes nove anos de projeto várias atividades foram realizadas, tanto dentro, quanto fora da indústria que hoje é uma das maiores do Tocantins. A Cooperfrigu gera cerca de 600 empregos diretos, e está habilitada a exportar para 130 países. Atualmente abate em média, 800 cabeças de bovinos/dia e tem como principais importadores a Rússia, Egito e Hong Kong. Dados que destacam a importância econômica da cooperativa, e demonstram também o envolvimento de cada um dos profissionais que atuam na Cooperfrigu.

A coordenadora do Projeto, Andrea Stival, conta como tudo começou. "O COOPERAR iniciou há nove anos com um trabalho interno que a Cooperfrigu já desenvolvia e nós resolvemos então datar no mês de outubro, que é o mês das crianças, para projetá-lo para a comunidade de Gurupi e demonstrar as parcerias que já tínhamos. Assim, a sustentabilidade deixa de ser só palavra e passa para a ação, porque esse é o nosso objetivo ter uma indústria sustentável para que tenhamos um desenvolvimento que alia economia e preservação aqui na nossa cidade, com ações sociais e ambientais", afirmou Andrea.


TRAJETóRIA






A primeira edição do Projeto COOPERAR ocorreu em outubro de 2005 e com a iniciativa vieram as homenagens. A ação recebeu, na Câmara de Vereadores de Gurupi, uma Moção de Aplausos pelos relevantes serviços sociais prestados. Nessa 1ª edição, a equipe da Cooperfrigu fez uma grande mobilização para arrecadar tênis para as crianças da Associação Gurupiense dos Amigos do Basquete (AGAB). Essa arrecadação foi realizada com apoio da imprensa, do comércio, instituições privadas e públicas e comunidade.

A partir do segundo ano foram implementadas outras ações como: palestras e seminários, apresentações teatrais e de artistas locais, festa em comemoração ao Dia das Crianças, entrega de hortaliças, gincana entre os colaboradores da Cooperfrigu. Além de mais atividades, o COOPERAR também ganhou ao longo dos anos mais parceiros como a Creche Maria Madalena, Sescoop, Prefeitura de Gurupi, Universidade Federal do Tocantins, Sistema Sesi/Senai, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Cipama, Saneatins, Centro Universitário Unirg, Grupo Imperial, Naturatins, Ordem dos Advogados do Brasil/Gurupi, Ministério Público, Sesc, entre outros.

"é com muita satisfação de desde a implantação do projeto há 09 anos que o Sesi/Senai, participa efetivamente nas ações e apóia a iniciativa de um indústria que tem raízes históricas em Tocantins mas que acima de tudo tem visão empresarial incorporando princípios de responsabilidade social e ambiental na prática administrativa, operacional , na vida da comunidade de Gurupi e todos os seus funcionários", relatou Núbia Almeida de Oliveira, gerente Sesi/Senai de Gurupi.

No 4° ano do COOPERAR, o projeto foi finalista do Prêmio Cooperativa do Ano 2009. O Prêmio visa identificar, registrar e divulgar iniciativas de sucesso das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/Sescoop. Dos 197 trabalhos apresentados, provenientes de 151 cooperativas em 19 estados, passaram na primeira seleção 82 projetos finalistas de 69 cooperativas. O Projeto COOPERAR, inscrito no Ramo Agropecuário - categoria Meio Ambiente ficou entre os seis melhores projetos do país.

Já em 2010, uma ação simples foi o destaque da 6ª edição do COOPERAR. Uma caminhada ecológica foi realizada na Avenida Goiás entre a ponte do Córrego Pouso do Meio e o Parque Industrial de Gurupi. Os colaboradores da Cooperfrigu recolheram dois caminhões de resíduos e deram exemplo de cidadania.

Em 2011 a grande novidade foi o Festival COOPERAR com o Concurso de Melhor contador de Piadas. O vencedor, Romário Pessoa Maracaípe, ganhou R$ 2 mil como premiação. Mais de seis mil pessoas foram até o Parque Mutuca prestigiar o evento que teve shows com artistas locais, brinquedos, alimentação e contou com a participação do humorista cearense Adamastor Pitaco.


O 8° COOPERAR aconteceu entre os dias 17 e 23 de novembro de 2012 e a caminhada ecológica foi o destaque, quando foram recolhidos três caminhões de lixo só do trecho da ponte do Córrego Pouso do Meio ao Parque Industrial de Gurupi. Neste dia também aconteceu a festa de confraternização com apresentações musicais, brinquedos, lanches, sorteio de brindes e muita diversão para os colaboradores e parceiros da Cooperfrigu.

E na comemoração dos nove anos do Projeto COOPERAR, a Cooperfrigu realizou no Dia das Crianças uma grande festa envolvendo os colaboradores, suas famílias, os parceiros e a comunidade. Todos festejaram com muitas brincadeiras, teatro, comida; e a novidade foi a doação de uma cozinha industrial para o berçário Maria de Nazaré, que atende cerca de 30 crianças na cidade. A limpeza do acostamento da Avenida Goiás no trecho entre a ponte do córrego Pouso e o Parque Industrial, com o recolhimento de mais de três caminhões de lixo, também demonstrou a responsabilidade socioambiental da indústria. O projeto iniciou no dia 10 e seguiu até do dia 22 de outubro deste ano, onde mais uma vez teve apoio da população e parceiros.

E em 2014 as festividades alusivas aos 10 anos do Projeto COOPERAR devem agitar e envolver ainda mais a população gurupiense. "Mostramos que além de investir em alta tecnologia para preservar o meio ambiente, também investimos em ações educativas, motivacionais e de entretenimento buscando a integração de nossos colaboradores e parceiros. Envolvemos nossos colaboradores, parceiros, comunidade, autoridades, instituições públicas e privadas cumprindo assim com nossos valores e princípios do cooperativismo e de responsabilidade socioambiental", destacou o presidente da Cooperfrigu, Oswaldo Stival, que atualmente preside Sindicarnes/Tocantins.

PESQUISAS

O COOPERAR não acontece apenas durante as festividades em outubro, as ações são promovidas durante os doze meses do ano. Um exemplo são as pesquisas científicas realizadas na Cooperfrigu com o apoio da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Desde 2005 uma equipe de cerca de doze pessoas, composta por pesquisadores da UFT e da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG), além de estudantes e servidores da cooperativa, trabalham nas áreas de gestão de resíduos sólidos e líquidos, gestão socioambiental, gestão dos recursos hídricos e recuperação de áreas degradadas.

Segundo o professor-doutor Rubens Ribeiro da Silva, da UFT/Gurupi, todos estes trabalhos visam à reciclagem dos resíduos sólidos e líquidos que são produzidos dentro da Cooperfrigu. As pesquisas observam a potencialidade de uso dos resíduos, o custo de produção e a recomendação para o uso. Acima de tudo visam garantir a sustentabilidade ambiental durante o sistema de produção.

"Essa ação socioambiental tem alcançado resultados positivos na região de Gurupi. Tem contribuído na sensibilização e na formação da comunidade quanto às questões sociais e técnicas. Mas, sobre tudo, na busca pela sustentabilidade ambiental, ou seja, como empreender, como produzir e como conservar o meio ambiente. Neste sentido, inúmeros trabalhos de pesquisa com a transformação e aproveitamento de resíduos foram e estão sendo desenvolvidos para encontrar e assegurar o equilíbrio entre o sistema de produção da Cooperfrigu e a preservação ambiental. As pesquisas foram iniciadas com estudantes de graduação e estão hoje em nível de Mestrado e Doutorado. Mais uma vez, parabenizamos a organização do projeto COOPERAR e a Cooperfrigu por contribuir na formação de conhecimento científico que asseguram atualmente o tratamento e a disposição de resíduos de forma ambientalmente mais corretos", reforçou o Professor Dr. Rubens Ribeiro da Silva.


Movimento Desjardins e Governança

Na ultima terça-feira 29, o grupo de cooperativistas do Tocantins, em missão técnica ao Canadá participaram da palestra proferida pelo Prof Benôit Tremblay, tendo como tema: As estratégias e estruturas do Movimento Desjardins e Governança.

A comitiva também irá visitar as cooperativas do Sistema Desjardins em Montreal, Lévis e Quebec. A viagem integra um projeto de estudos internacionais para conhecimento do Sistema Desjardins e da estrutura cooperativista canadense, que se iniciou no dia 26 e finalizará na próxima sexta-feira ( 01).

O sistema de cooperativas de crédito Desjardins, presente na província de Quebec, é a sexta maior instituição financeira do Canadá. Segundo estudo da Ordem dos Economistas do Brasil, no Canadá a penetração das cooperativas na população economicamente ativa (PEA) é de 22%, sendo que a participação no mercado financeiro é de 10,5%. Alphonse Desjardins foi o precursor do cooperativismo de crédito nas Américas quando fundou em, 6 de dezembro de 1900, em Quebec, no Canadá, a primeira de muitas cooperativas que seguiriam o mesmo modelo.

No marco do "Movimento Desjardins" fazem parte mais de 400 caixas e centros financeiros empresariais, reunindo cerca de 5,6 milhões de associados e clientes, ocupando cerca de 27,9% da fatia do mercado financeiro. Em todo o Canadá, mais de 6-0% do população é servida por cooperativas, num total de 3.800 sociedades, com mais de 18 milhões de associados.

IX Encontro Estadual do Programa Cooperjovem

Cerca de 130 educadores da rede pública de ensino e cooperativas educacionais participam nesta sexta-feira (01), do IX Encontro Estadual do Programa Cooperjovem no Instituto Federal do Tocantins - IFTO, em Palmas.

O evento é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Tocantins (SESCOOP/TO) e tem o objetivo de aproximar os professores e coordenadores do COOPERJOVEM das diversas escolas participantes além de proporcionar de maneira vivencial a prática dos valores cooperativos, sensibilizando as pessoas e as instituições para a promoção de valores e relacionamentos cooperativos. Na programação, consta palestra sobre a formação de educadores Cooperjovem - "Educação para a cooperação: uma prática pedagógica cooperativa, reflexiva, consciente e criativa", com a analista do Sescoop Nacional Mara Lobo, e a palestra motivacional: "O poder que você exerce sobre as pessoas", com o palestrante João Carlos de Oliveira.

Além das palestras haverá apresentações culturais das Escola Municipais Maria Rosa e Paulo Leivas Macalão e entrega da premiação aos vencedores do 2° prêmio estadual de redação.

No Tocantins, o Cooperjovem é coordenado pelo Sescoop/TO e implementado com o apoio das Secretarias Municipais e Gerências Regionais de Educação. No conjunto, o programa atende a 08 escolas da rede de ensino público e 02 cooperativas educacionais.

Cooperativas dos países do BRICS discutem aproximação comercial

áfrica do Sul (28/10) - Lideranças cooperativas do Brasil, Rússia, índia, China e áfrica do Sul - componentes do bloco econômico BRICS - debateram hoje formas de cooperação e de fortalecimento dos fluxos comerciais. Os diálogos acontecem na terceira edição do Encontro das Lideranças Cooperativistas dos Países do Agrupamento BRICS (BRICS Coop), realizado na Cidade do Cabo, áfrica do Sul.

Cada delegação teve a oportunidade de apresentar os casos de sucesso e principais desafios internos em seus países de origem. O Brasil - representado pelo diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema OCB/AM, Petrúcio Magalhães Junior - apresentou o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) como referência em capacitação de lideranças cooperativistas. O líder da missão, também falou sobre programas de cooperação internacional, além do perfil das cooperativas exportadoras brasileiras.

A delegação brasileira também apresentou a produção de cooperativas especializadas em carne suína, soja, trigo, café, produtos agropecuários e açúcar. Esses são os itens nacionais mais exportados pelas cooperativas brasileiras aos outros quatro países do BRICS.

CARTA OFICIAL - De acordo com representantes a missão brasileira, uma carta oficial do evento deve ser divulgada ao final do Encontro. O conteúdo do documento deve girar em torno das metas a serem atingidas pelo grupo até a próxima reunião, que acontecerá no Brasil, no ano que vem.

A cônsul-geral do Brasil na Cidade do Cabo, embaixadora Débora Barenboim, prestigiou o evento representando o Itamaraty e recebeu a delegação brasileira para tratar de formas de divulgação dos produtos das cooperativas, na áfrica do Sul.

O BRICS Coop termina amanhã e contou com a participação de mais de 300 lideranças cooperativistas destes países. As cooperativas brasileiras estão sendo representadas por uma comitiva organizada pelo Sistema OCB.

Cooperativas brasileiras são beneficiadas com lei publicada na última sexta-feira

Brasília (25/10) - O Diário Oficial da União trouxe uma boa notícia aos cooperativistas brasileiros. Sem vetos aos pleitos do cooperativismo, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória n° 619/2013 (Lei n° 12.873/2013) que, entre outros temas, viabiliza a criação do Fundo Garantidor de Créditos das Cooperativas de Crédito (FGCoop), ao isentar o FGCoop da incidência do Imposto de Renda, inclusive sobre suas aplicações de renda fixa e variável, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

A criação do FGCoop é visto por todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo como um reconhecimento, por parte do Estado, de que o cooperativismo é um sistema competitivo, sólido e que reduz os desequilíbrios sociais e impulsiona a inclusão financeira e o desenvolvendo de arranjos locais.

"Necessário se faz salientar que esse ganho só foi possível pelo empenho das equipes do Sistema OCB, representantes do Conselho Consultivo de Crédito, seu grupo técnico, Casa Civil e do Banco Central. Esse grupo vem atuando em harmonia para fortalecer, cada vez mais, essa ferramenta de desenvolvimento econômico e social: o crédito cooperativo", enfatiza Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

SAúDE - Outra importante conquista para o Sistema Cooperativista diz respeito às alterações na legislação tributária federal referente às operadoras de planos de saúde. Para o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, a lei deixa claro que os custos assistenciais das OPS (despesas com hospitais, SADT, honorários médicos, dentre outros) devem ser excluídos da base de cálculo do PIS/Cofins.

"As cooperativas poderão planejar melhor as suas atividades, sem risco de autuações por parte Receita Federal. Esta é mais uma conquista de todo o cooperativismo", ressaltou Eudes.

ARMAZENAGEM - A publicação da lei garantirá, ainda, a renegociação do estoque de dívidas do setor armazenador brasileiro (armazéns, pessoas físicas e cooperativas). Nos últimos anos, o Sistema OCB contribuiu ativamente para construção da proposta, participando de diversas reuniões no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O intenso trabalho resultou na inclusão de propostas à MPV 619/2013.

Entretanto, quando o relatório foi publicado, algumas alterações foram feitas e, em função disso, as cooperativas não poderiam ser contempladas. Um bom exemplo dessa restrição era o prazo de reembolso de 5 anos e a taxa de juros de 6% ao ano, com a possibilidade de prorrogação para 8 anos e taxa de juros de 9% ao ano. Neste cenário, o valor de uma dívida contraída em agosto de 1994 cresceria aproximadamente 1.083%.

A partir de negociações junto ao Congresso Nacional, o Sistema OCB garantiu a flexibilização dos prazos de reembolso - agora para 15 anos - e taxa de juros de 3,5% ao ano. "Com isso, abre-se a possibilidade de aumento significativo dos cadastramentos dos armazéns, oportunizando a política do governo de ampliação da capacidade estática de armazenagem brasileira, além da quitação de dívidas que representavam um elevado passivo", analisa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br

Missão técnica ao Centro de Estudos em Gestão de Cooperativas de Crédito - Canadá

Um grupo de 15 pessoas, dentre gestores, cooperados e colaboradores do Sicoob Credipar, iniciaram nesta segunda-feira (28), curso no Centro de Estudos em Gestão de Cooperativas de Crédito, da universidade HEC Montreal, em Quebec (Canadá).

A finalidade da missão é proporcionar aos participantes, conhecimento sobre estruturas de governança e novos modelos de gestão para o desenvolvimento para cooperativismo de crédito no Tocantins, o sistema de cooperativas de crédito canadense é referência para todo o mundo.

A missão é coordenada pelo Sistema OCB/SESCOOP-TO e está sendo acompanhada pela superintendente Maria José Andrade Leão de Oliveira.

Desjardins
O movimento Desjardins reúne cerca de 5,6 milhões de associados e clientes e ocupa cerca de 27,9% da fatia do mercado financeiro do Canadá, onde 6 em cada 10 pessoas estão associadas a uma cooperativa.

Coapa e cooperados viabilizam participação de alunos em gincana

Um grupo de 43 alunos, acompanhado de cinco educadores da Escola Estadual de Tempo Integral Bom Tempo, que fica na Agrovila Bom Tempo, recebeu apoio da Coapa para participar da Gincanca Vida Sim, Drogas Não, que faz parte do projeto Café Jovem: Vida Sim, Drogas Não, desenvolvido pela Vara da Infância e Juventude.

Nesta sexta-feira, 25 de outubro, os estudantes ganharam um café da manhã e depois almoçaram na sede da cooperativa. Além disso, eles conseguiram arrecadar 116 cestas básicas junto aos produtores rurais associados à Coapa e outras pessoas da comunidade. Essa foi uma das provas da Gincana, onde a E.E.T.I Bom Tempo ficou em terceiro lugar entre cinco escolas de Pedro Afonso, Bom Jesus do Tocantins e Tupirama.

"Nós professores e alunos da Escola Bom Tempo estamos muito felizes em participar desta ação. Para nós o apoio recebido pela Coapa e de seus cooperados, que muito colaboraram com alimentos para as cestas, foi de muita relevância, e também com a alimentação, pois sem este apoio não teríamos condições de participar do evento", disse Rosália Oliveira, uma das professoras que acompanhava o grupo.

A professora Lilian Botti também agradeceu a cooperativa afirmando que seria impossível custear as despesas com a alimentação dos estudantes. "A ajuda da Coapa viabilizou nossa participação. Seremos sempre gratos", afirmou.

A gerente administrativa da Coapa, Maria Silvana Ramos, elogiou a participação dos cooperados que abraçaram a campanha de arrecadação de cestas básicas e contribuíram com os alunos.

Doação de mudas

Essa foi a segunda vez nesta semana que a Coapa apoiou um evento da Escola de Tempo Integral Bom Tempo. Na última quarta-feira, 23 de outubro, a cooperativa juntamente com o Projeto Amigos do Meio Ambiente, fez a doação de mudas de ipês, árvore típica do Cerrado, para a escola usar no reflorestamento da mata ciliar da comunidade.

Coapa é parceira em campanha de combate às drogas na região de Pedro Afonso

Cooperados, colaboradores, familiares e pessoas da comunidade participaram na noite da terça-feira, 22, no auditório da Coapa, de uma palestra que chamou atenção para os vários problemas acarretados pelo uso de drogas. A ação faz parte da segunda etapa do projeto Café Jovem: Vida Sim, Drogas Não, desenvolvido pela Vara da Infância e Juventude, e que nesta semana terá uma série de ações, principalmente com crianças e adolescentes de Pedro Afonso e região.

Na abertura o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, elogiou a iniciativa e disse que a cooperativa sempre será parceira em ações que contribuam para a melhoria social dos municípios nos quais ela atua. "Um dos problemas que mais afligem a sociedade é o avanço das drogas que vem destruindo famílias e sonhos. Apoiamos esse tipo de trabalho. O agronegócio tem um papel importante e será um grande parceiro", afirmou Khouri, citando que a Coapa coloca em prática o 7° princípio cooperativista - Interesse pela Comunidade.

Antes da palestra, o estudante Mateus Pires, de apenas 8 anos, demonstrou conhecimento e explicou que na Bolívia, Peru, Colômbia e parte dos Estados Unidos, traficantes utilizam animais, principalmente cobras e cães da raça pit bull, para proteger lavouras de plantas usadas na produção de drogas como maconha e cocaína.

Já o tenente da Polícia Militar Romes falou das ações desenvolvidas pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), que têm contribuído para afastar crianças e adolescentes do perigoso mundo das drogas. Ele afirmou que em 2013, 400 crianças foram formadas na região de Pedro Afonso.

Na última parte do encontro, a juíza da Vara da Infância e Juventude, Luciana Costa Aglantzakis, fez uma palestra onde abordou fatores importantes para prevenção ao uso de drogas, destacando o papel da família e da escola. "é preciso estimular os sonhos dos jovens e a atenção e respeito à dignidade do adolescente na escola e na família", afirmou, lembrando que o consumo de drogas é um problema social.

Além de ceder seu auditório e mobilizar os cooeperativistas da região a participarem da campanha do projeto Café Jovem: Vida Sim, Drogas Não, a Coapa também vai oferecer café da manhã e lanche para 42 alunos da Escola de Tempo Integral Bom Tempo, localizada no Distrito de Agrovila, que vem da zona rural participar da Gincana Vida Sim, Drogas Não, que acontece nos dias 24 e 25 de outubro, com a participação de cerca de 200 crianças, de dez a 14 anos, de dez escolas de Pedro Afonso, Bom Jesus do Tocantins e Tupirama.

Mudas doadas pelo AMA e a Coapa vão ajudar a reflorestar área na zona rural

Nesta quarta-feira, 23 de outubro, o Projeto Amigos do Meio Ambiente e a Coapa (Cooperativa Agropecuária de Pedro Afonso) doaram mudas de ipês, planta típica do Cerrado, para a Escola de Tempo Integral Bom Tempo, localizada no Distrito de Agrovila, zona rural pedroafonsina.

As mudas serão utilizadas para reflorestamento da mata ciliar na comunidade como culminância da Semana da Ciência e Tecnologia, informou a equipe diretiva da unidade escolar. O plantio acontece nesta quinta-feira, 22, e será feito por alunos.

Para o coordenador do AMA, professor Benigno Andrade, a ação em parceira com a Coapa busca incentivar as crianças e moradores a cultivarem o hábito de plantar e cuidar das árvores presentes na sua comunidade, e acima de tudo reconstituir aquilo que a própria ação humana destruiu.

"Somos parceiros do AMA por conhecemos a seriedade do projeto. Inclusive, cedemos um espaço em nosso viveiro para os integrantes do projeto cultivarem mudas e trabalharem ações de educação ambiental com crianças e adolescentes", lembrou o presidente da Coapa, Ricardo Khouri. (Com informações da Ascom AMA)

Ex-detento fatura mais de R$ 1 milhão com cooperativa de reciclagem

Depois de cumprir pena de seis anos no presídio da Papuda, em Brasília (DF), por assalto e roubo de carro, Fernando de Figueiredo, 44, foi em busca de uma oportunidade de trabalho, mas sem sucesso. Resolveu, então, abrir um negócio próprio junto com outros egressos do sistema prisional.

Hoje fatura mais de R$ 1 milhão por ano -entre R$ 120 mil e R$ 150 mil por mês- com a cooperativa de reciclagem de madeira Sonho de Liberdade, e gera uma renda mensal de R$ 1.000 a R$ 4.000 para os cooperados.

Segundo Figueiredo, o negócio surgiu porque um grupo de 10 colegas não conseguia trabalho. "O mercado, de modo geral, rejeita presidiários", diz.

Atividade começou com a produção de bolas
Por dominarem a técnica de fabricar bolas de futebol -prática que adquiriram no presídio-, montaram um negócio na área para vender de porta em porta.

Depois de dois anos de mercado, a concorrência chinesa arrasou o negócio -as vendas despencaram mais de 50%, passando de 500 unidades por mês para 250. Símbolo da empresa, a bola foi trocada, em 2007, pela reciclagem da madeira utilizada pela construção civil e depositada no aterro do Distrito Federal.

Figueiredo afirma que a cooperativa tem entre seus clientes duas indústrias do agronegócio: Cargill e Bunge. Desde o início, a estratégia de negócio foi buscar parceiros privados e públicos.

"Percebemos uma nova oportunidade de negócio, pois era uma montanha de madeira parada na nossa frente", diz Figueiredo.

Os cooperados afirmam que reciclam 1.500 toneladas por mês. Eles separam a madeira, que depois é triturada e vendida à indústria, onde vira combustível para as caldeiras.

Uma parte é trabalhada para confecção de móveis rústicos.

De acordo com Figueiredo, quando a cooperativa de reciclagem começou a dar resultado, os cooperados decidiram fazer uma parceria com a UNB (Universidade de Brasília), que criou uma linha de seis produtos.

A universidade fez o design dos móveis, e os preços variam de R$ 300 (poltrona) a R$ 1.300 (mesa de centro). Os produtos são vendidos sob encomenda para restaurantes, lojas e empresas.

Cooperativa já investiu R$ 450 mil em equipamentos
Para desenvolver o negócio, a cooperativa já investiu R$ 450 mil em equipamentos, desde um caminhão até serras e trituradores. "Consolidamos um projeto de inserção social, pois a cooperativa representa uma nova chance para detentos que, infelizmente, não conseguem entrar no mercado de trabalho", declara Figueiredo.

A Sonho de Liberdade surgiu na Cidade Estrutural, bairro carente de Brasília (DF), pois a maioria dos cooperados residia na região. A sede fica próxima a um aterro sanitário, o que facilita a coleta de material reciclável para a produção das peças da cooperativa.

Desde a fundação, segundo os líderes, as decisões são tomadas em assembleia.

Apesar de o carro-chefe da cooperativa atualmente ser a reciclagem, a produção de bolas, por exemplo, não foi descartada por ser uma marca da entidade.

Por mês são produzidas 300 bolas ao preço de R$ 35 (unidade), e a comercialização é só para eventos beneficentes e brindes corporativos.

Grupo recicla madeira do estádio Mané Garricha
Outra iniciativa da cooperativa foi uma parceria com o governo do Distrito Federal para reciclar a madeira do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, inaugurado na Copa das Confederações, e que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014.

Falta de gestão profissional é problema comum em cooperativas
O presidente do Sescoop-DF (Serviço Nacional de Aprendizagem de Cooperativismo do Distrito Federal), Roberto Marizi, diz que cooperativas de reciclagem enfrentam problemas de gestão, como desconhecimento de legislação trabalhista e tributária.

Segundo Marizi, o modelo de gestão dos cooperados é, muitas vezes, improvisado e torna as associações vulneráveis à fiscalização.

"O modelo de gestão de uma cooperativa é igual à gestão de uma microempresa, que exige profissionalismo, mas isso não ocorre em muitas cooperativas", diz o presidente do Sescoop.


Fonte: http://economia.uol.com.br/

Cooperativismo é discutido no V Simpósio Brasileiro do Abacaxi

A importância do cooperativismo para o desenvolvimento da abacaxicultura no Tocantins será um dos temas apresentados durante o V Simpósio Brasileiro da Cultura do Abacaxi, que acontecerá no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, nos dias 23 e 24. Este tema será apresentado nas palestra "Modelo de Organização de Produtores de abacaxi", do presidente da Cooperativa Agroindustrial de Itaberaba (Coopaita), na Bahia, Valdomiro Vicente e a "Importância da organização dos abacaxicultores no processo de produção e comercialização" da superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-TO Maria José Andrade Leão de Oliveira.

O Simpósio Brasileiro da Cultura do Abacaxi acontece a cada dois anos, sendo que o último foi realizado no ano de 2011, em Bauru (SP). O evento deste ano é organizado pela Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura e a Superintendência Federal da Agricultura no Tocantins e Sistema OCB/SESCOOP-TO

Para o secretário da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, "O cooperativismo é importante para o desenvolvimento socioeconômico da região e pra melhoria de renda dos produtores e seus familiares", afirmou Café, destacando o trabalho da Secretaria no apoio ao fomento de cooperativas e a capacitação dos produtores.


Produção

De acordo com o IBGE, em 2012, foram colhidas no Tocantins 34.270 toneladas e gerou um valor bruto de produção de R$ 34.918.976,00. Com uma produção de 54 milhões de abacaxis por ano, o Estado é pioneiro e modelo nacional no programa de Produção Integrada de Frutas na cultura do abacaxi. Os bons resultados do programa no Tocantins, iniciado em 2004, vêm norteando inclusive, a produção em outros estados, como o Pará. Atualmente são quase 90 propriedades participantes do PIF Abacaxi, distribuídas em 11 municípios, a maioria na região Central.


Fonte: www.seagro.to.gov.br

Unimed Palmas inicia atendimento em futuras instalações do hospital próprio

A Unimed Palmas deu início à construção de um moderno hospital próprio e parte da estrutura entra em funcionamento dia 21, segunda-feira. São 24 leitos de internação e duas salas cirúrgicas que vão estar à disposição dos beneficiários da Unimed Palmas, 24 horas. A estrutura está instalada onde, atualmente, funciona o Serviço de Atendimento da Unimed Palmas (SAU).

A estrutura completa do Hospital Unimed Palmas vai ser inaugurada em janeiro de 2014. Quando estiver completa, será possível encontrar todo o corpo clínico da Unimed Palmas, além de diversos serviços, exames e tratamentos. O Hospital terá capacidade de atendimento de 500 pacientes/dia. No Pronto-Socorro, serão 12 leitos de observação e profissionais nas seguintes especialidades de plantão (24 horas): clínico, pediatra, cirurgião geral, ortopedista e ginecologista e obstetra. De sobreaviso (a disposição do paciente caso seja acionado pelo médico plantonista) o beneficiário poderá contar com: cardiologista, oftalmologista, urologista, endocrinologista, cirurgião de cabeça e pescoço, cirurgião torácico, cirurgião vascular e um segundo cirurgião geral para cirurgias de emergência.
O Hospital contará ainda com 60 leitos de internação divididos em apartamentos com o mesmo padrão de qualidade: todos possuem TV LCD, móveis planejados, frigobar e ar condicionado. Serão quatro salas de cirurgias para procedimentos de pequeno, médio e grande porte, além de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"Esse será um hospital dentro dos padrões, com classificação de risco. O paciente passará por uma triagem e será atendido conforme a gravidade", explica o Presidente da Unimed Palmas, Antônio Fagundes.

Outros serviços

Entre os serviços que estarão disponíveis constam o serviço completo de radiologia, com equipamentos digitais, que permitirão que o exame feito pelo paciente esteja na tela do computador do médico que o solicitou em poucos minutos. Os serviços de broncoscopia e endoscopia serão realizados em regime de plantão, sempre que houver necessidade. "Este hospital será sinônimo de resolutividade. O beneficiário da nossa Unimed Palmas será acolhido da maneira que merece e terá o seu problema resolvido", reforçou o presidente da Unimed Palmas.


Rafaela Mazola



Cooperativa Batavo apresenta projeto de instalação no Estado

A Cooperativa Batavo Agroindustrial, com sede no Paraná, região Sul do País, deve montar uma filial no Tocantins. O projeto de instalação foi apresentado em Palmas, na manhã desta quinta-feira, dia 17, ao secretário executivo da Agricultura e Pecuária (Seagro), Ruiter Padua, em seu gabinete. A intenção dos empresários é trabalhar no cultivo de soja, milho, feijão e produção de sementes, podendo expandir para atividades como suinocultura, avicultura e produção de leite.

O diretor vice-presidente da cooperativa, Gaspar João de Geus, explicou que o interesse pelo Tocantins surgiu a partir do crescimento econômico que o Estado tem obtido nos últimos anos, aliado às condições climáticas e de logística. "No Paraná, vemos que não há mais espaço para o crescimento que queremos, enquanto o Tocantins desponta. Achamos que é o momento de vir para cá", declarou.

Os investimentos iniciais previstos são na ordem de R$ 35 milhões, explicou o gerente de Novos Negócios da Batavo, Mário Dykstra. Segundo ele, ao final da instalação da filial, o valor pode chegar a R$ 150 milhões investidos. A previsão da cooperativa é que, após instalada, gere 80 empregos diretos e mais de uma centena de vagas indiretas. "A intenção é trazer cooperados do Sul, mas também fazer parcerias com cooperativas já existentes na região", disse.

Padua falou sobre as potencialidades do Estado e o interesse do Governo em receber novos investidores, enquanto o diretor de Planejamento e Empreendimentos Estratégicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, André Pugliesi, comentou sobre os incentivos fiscais que o Governo oferece e a contrapartida que o Estado poderia dar para receber a cooperativa.
História

A Cooperativa Batavo Agroindustrial tem mais de cem anos de história. Conforme consta em seu site, em 1911, as primeiras famílias holandesas se estabeleceram na região dos Campos Gerais. Elas vieram à procura de trabalho e se engajaram no plano de colonização estabelecido pela Brazil Railway Company, que vendia terrenos a colonizadores, com um prazo de dez anos para pagar. O contrato de trabalho incluía uma casa de morada, dois bois, um arado, seis vacas leiteiras, sementes e adubo. Coube a esses pioneiros, em 1925, uma das primeiras iniciativas de criar uma cooperativa de produção no Brasil, originando a Sociedade Cooperativa Hollandesa de Laticínios. Três anos depois foi criada a Batavo.
A partir de 1943, com a chegada de novos imigrantes, o quadro social da cooperativa se expandiu e iniciou-se o processo de diversificação da produção pecuária e a introdução da cultura mecanizada. Em 1951, o setor de laticínios transformou-se na Cooperativa Central de Laticínios, hoje BRF - Brasil Foods S/A. Desde então, a Cooperativa Batavo focalizou apenas na produção agropecuária, buscando atender ao seu quadro social na comercialização, aquisição de insumos e assistência técnica, a fim de que o produtor pudesse centralizar sua atenção na produção.

Josiane Mendes - Ascom/Seagro
Revisão: Tatielle Mello

Fonte: SEAGRO/TO

Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

Campo Grande (17/10) - Conhecido em todos os cantos do planeta, o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC) é celebrado anualmente na 3ª quinta-feira do mês de outubro. Neste ano, no caso, a data é exatamente hoje.

O dia serve não só para relembrar o passado, mas também comemora a evolução e conquistas que, com muito suor, cooperação e pensamento no próximo, fez com que o cooperativismo de crédito se tornasse o que é hoje, parte da vida e do dia a dia de milhares de pessoas ao redor do mundo. Além desses dois pontos, o DICC também planeja futuras vitórias para as cooperativas e principalmente para seus cooperados.

Já, há treze anos, a Confebras promove e padroniza o tema do DICC estipulado pelo Conselho Mundial das Cooperativa)s de Crédito (WOCCU) aqui no Brasil, desenvolvendo campanhas promocionais para unificar as celebrações, reforçando assim as comemorações e ações realizadas em prol do cooperativismo do ramo crédito no País.

O tema de 2013 já foi definido: "Cooperativas de Crédito: Unidas pelo bem, o Melhor Caminho", e, a partir dele, a Confebras convida a todas as cooperativas de crédito do Brasil para festejarem, juntas, o dia tão especial para o calendário mundial.

As cooperativas de crédito que aderirem as comemorações do DICC darão sua contribuição para que o mercado cooperativo continue a crescer, e ainda mais, estarão valorizando sua função perante a sociedade. (Assimp Sistema OCB/MS

RBPC define realização do III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo

Brasília (16/10) - A mais jovem capital do País - Palmas - no Tocantins será palco do III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, entre os dias 20 e 22 de outubro de 2014. A confirmação da data e do local do evento é um dos resultados da reunião realizada nesta segunda-feira, entre os membros que compõem a Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC).

PARTICIPAçãO - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu a reunião, que também teve a participação de representantes das universidades federais do Tocantins, Santa Catarina, Viçosa (MG), Recôncavo Baiano (BA), Mato Grosso do Sul e Vale dos Sinos, além de outros representantes do Sistema OCB.

O presidente Márcio afirmou o compromisso do Sistema OCB em estreitar as relações com a academia e, ainda, de incentivar o desenvolvimento de pesquisas para o cooperativismo brasileiro, alinhadas com as grandes diretrizes nacionais e internacionais. Ele também destacou as cinco metas para a década do cooperativismo, estabelecidas na XVIII Conferência Regional da ACI Américas, realizada no início deste mês. São eles:

- Participação dos sócios e governança
- Identidade cooperativa
- Capital seguro para as cooperativas
- Sustentabilidade
- Marco Jurídico

SECRETARIA CENTRAL - Foi proposto, e aceito pelos membros da Rede, que o Sescoop passe a atuar como uma secretaria central de articulação e organização das reuniões e ações da RBPC, buscando dar uma identidade à rede.

E-SOCIAL: Folha de pagamento digital entra em vigor ao longo de 2014

A partir de 2014, todas as empresas brasileiras terão de se adaptar ao eSocial. As exigências do novo sistema, também conhecido como folha de pagamento digital, ainda despertam muitas dúvidas de empreendedores e empresas de vários portes. O melhor a fazer, segundo especialistas de consultorias, órgãos do governo envolvidos e empresas que já estão testando o sistema, é procurar entender o eSocial agora e não deixar o problema para depois. Confira os principais pontos:

1) O que é o eSocial?

O eSocial (ou folha de pagamento digital), é a sigla para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.

2) Quais mudanças esse sistema traz?

O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento, o sistema vai unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. A transmissão será por meio eletrônico, evitando papelada. Assim, não será preciso, por exemplo, realizar múltiplos envios de informações ao INSS, ao Ministério do Trabalho ou ao Fisco, por exemplo.

3) O eSocial será obrigatório?

Sim, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o porte - do Microempreendedor Individual (MEI), passando por pequenas, médias e grandes empresas.

4) Qual é o cronograma?

Primeiramente, a adequação ao eSocial seria exigida a todas as empresas a partir de janeiro de 2014, conforme publicado no Diário Oficial da União em 18 de julho deste ano. No entanto, o cronograma foi alterado e agora será progressivo de acordo com o porte da empresa.

Segundo a Receita Federal, no primeiro semestre de 2014, somente as grandes empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhões) terão de se adequar, obrigatoriamente, à folha de pagamento digital. No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional.

De acordo com o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro Fontes, a previsão é de que um novo ato normativo seja publicado até o início de novembro, oficializando esse novo cronograma. De qualquer maneira, a previsão é que até 2015 a transição para o eSocial seja totalmente finalizada.

5) Quais órgãos do governo estão envolvidos no projeto?

O projeto envolve a Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal. Dessa maneira, o eSocial abrange todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas prestadas a esses órgãos. O Ministério do Planejamento também é parte do projeto, com a função de equalizar os interesses de todos as esferas envolvidas.

6) Quais são os benefícios esperados?

O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização das obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas.

Nove obrigações feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos órgãos (como os Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip) serão substituídas por um único envio, diretamente para o sistema do eSocial. Nesse ambiente digital, os órgãos envolvidos acessarão as informações de seu interesse.

Como o eSocial irá integrar todas as informações sobre os funcionários, a análise e cruzamento de dados ficará mais fácil para o governo. Em outras palavras, haverá mais fiscalização.

7) Quais atividades serão afetadas?

São exemplos: cadastramento de trabalhadores, eventos trabalhistas diversos (como admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, comunicação de acidente de trabalho, mudança de salário, obrigações de medicina do trabalho, folha de pagamento, ações judiciais trabalhistas, retenções de contribuições previdenciárias), imposto de renda retido na fonte, informações sobre FGTS.

8) Como o eSocial vai funcionar?

O empregador poderá acessar o site www.esocial.gov.br para enviar os dados ou fazer uma conexão direta entre o software usado pela empresa com o sistema do eSocial. Após a verificação da integridade das informações, a Receita vai emitir um protocolo de recebimento e o enviará ao empregador.

9) O sistema do eSocial corre o risco de ficar sobrecarregado no dia do envio da folha de pagamento?

Juntas, todas as empresas brasileiras devem gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês, segundo a previsão da Receita Federal. A expectativa é de que 50% desse volume mensal seja enviado perto do dia de fechamento da folha pagamento. Com essa expectativa, a Receita Federal afirma que o sistema do eSocial está preparado tecnologicamente para receber esse volume de informações sem erros.

10) Por onde começar?

O primeiro passo será o cadastramento dos funcionários que têm contrato de trabalho ativo com a empresa. Assim, não haverá a necessidade de informar os dados de quem já saiu da empresa. O modelo de identificação será modificado, para evitar o cruzamento de diversos registros. As empresas serão identificadas somente pelo CNPJ e os trabalhadores pela dupla CPF e Número de Identificação Social (NIS), que pode ser o PIS/PASEP ou NIT. Por isso, é importante que as empresas comecem o processo revisando as informações cadastrais dos empregados, para evitar inconsistências.

11) Dentro das empresas, qual departamento deverá cuidar da adequação ao eSocial?

A adequação ao eSocial envolve diversas áreas de uma empresa, entre elas: recursos humanos, tecnologia, fiscal, contábil, logística, folha de pagamento, medicina do trabalho e financeiro. Por isso, é importante que a própria direção da empresa entenda o impacto da mudança e incentive a criação de um grupo de trabalho que envolva responsáveis das diversas áreas. Será necessário realizar treinamentos e revisar rotinas de trabalho e também a maneira como os dados circulam dentro da empresa, segundo a sócia da área de outsourcing da Deloitte, Angela Castro. "é uma mudança cultural", diz.

13) Qual o prazo para envio das informações?

O eSocial não muda a lei atual. O envio dos dados obedecerá aos prazos determinados na legislação atual referente a cada evento trabalhista. A admissão ou demissão de um empregado, por exemplo, deverá ser informada assim que ocorrer. O trabalhador não poderá começar a trabalhar antes de o arquivo com a respectiva informação ser transmitido. Já a folha de pagamento deverá ter envio mensal, até o dia 7 do mês subsequente.

14) O que acontece se a empresa que não se adequar?

O eSocial não altera nenhuma legislação, e sim muda a forma de envio e apresentação dos dados aos agentes do governo. Se hoje a empresa só sofre fiscalização quando um fiscal da Receita Federal ou do Ministério do Trabalho pede para ver os registros dos trabalhadores, com o eSocial a fiscalização será automática. A empresa que não se adequar ao eSocial poderá sofrer as punições já previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas

15) O que é o eSocial para o empregador doméstico?

O site do eSocial (www.esocial.gov.br) já está funcionando para os empregadores registrarem trabalhadores domésticos. Mas o cadastro ainda é opcional - só será obrigatório 120 dias após a regulamentação da Emenda Constitucional n° 72/2013 (a PEC das Domésticas), que está na Câmara dos Deputados.

Por enquanto, para acessar o modelo do empregador doméstico, é necessário primeiro criar um código de acesso, via CPF do empregador doméstico, data de nascimento e recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda ou título de eleitor.

Por ser opcional, o sistema hoje tem o cadastro de 45 mil empregadores domésticos. O número ainda baixo diante dos 2 milhões existentes, segundo a Receita Federal.

(Agência Estado)


“O futuro está na intercooperação”

Brasília (15/10) - Na sua 11ª edição, a revista do Sistema OCB - Saber Cooperar - traz matéria especial sobre a força da intercooperação. Destaque para o modelo da Central de Cooperativas de Consumo (CoopBrasil), que opera com sede em São Paulo (SP). Com mais de dois milhões de associados em três estados, sete cooperativas trabalham juntas na mais perfeita harmonia. Um modelo inovador de intercooperação que pode servir de inspiração a muitos empreendimentos cooperativos.

Com essa força, a CoopBrasil tem conseguido se colocar no mercado de igual para igual com as grandes empresas do setor, nas regiões mais ricas e competitivas do País. é a prova de que juntas, as cooperativas brasileiras podem muito mais. Ao longo da matéria, depoimentos do presidente da Central, Márcio Valle, dão destaque ao compromisso da CoopBrasil com a boa gestão, a profissionalização e os constantes investimentos em inovação e educação.

Clique aqui para acessar a revista. A matéria está nas páginas 27-29.

Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br

SOJA - Produtores da região de Pedro Afonso vão plantar a maior área dos últimos 5 anos

A expectativa é que o plantio da safra de soja 2013/2014 se intensifique na segunda quinzena de outubro, com a chegada do período chuvoso.

Na área de atuação da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), que compreende Pedro Afonso e mais nove municípios, 49 associados pretendem plantar uma área superior os 22 mil hectares. Caso se confirme esse prognóstico, será a maior área plantada nos últimos cinco anos. As áreas plantadas nas safras anteriores foram de 21.022 hectares (Safra 2012/13), 20.046 hectares (Safra 2011/12), 21.641 (Safra 2010/11) e 21.341 (2009/10).

A maior área - 12.962 hectares, cultivada por 29 sojicultores - será plantada na região de Pedro Afonso.

No que diz respeito à produtividade, a expectativa é colher 55 sacos por hectare, também a maior média das últimas cinco safras.

A gerente técnica da Coapa, Erica Lima Brito, atribuiu o aumento da área plantada em quase mil hectares e da produtividade, aos seguintes fatores: liquidez das safras anteriores, preços bons no período de fixações, custos de produção enxutos e a tecnologia aplicada. "Os produtores estão optando por variedades com alta produtividade e se preocupando com uma melhor correção de solo, melhor adubação para plantio e com os tratos culturais recomendados", lembrou a agrônoma.

Erica também destaca que nas últimas safras o agricultor tem tido mais acesso a linhas de crédito de instituições bancárias, com juros menores. Dessa forma conseguem mais ganhos financeiros, pois para custear a safra não precisa negociar sua produção antecipadamente com as traidings. "Neste cenário, o produtor tem condições de armazenar a produção e comercializar no momento em que os preços estão melhores. Com isso, têm maiores lucros", explicou.

Neste ano, 57% dos produtores associados à Coapa financiaram suas lavouras diretamente em bancos ou cooperativas de crédito.

Apoio ao produtor

Nesta safra, os técnicos da Coapa estão testando materiais e também novas tecnologias como variedades de soja RR2 (transgênica com tolerância a lagarta) para oferecer opções de sementes aos produtores.

Outra ação é buscar os parceiros para atuar mais forte com novas tecnologias utilizadas no mercado. "Ativamos nossa área técnica experimental para deixarmos nossos cooperados seguros nas suas decisões na hora de optar em adquirir algum produto ou tecnologia", explicou Erica Brito.

Armazenamento

O armazém da Coapa em Pedro Afonso, considerado o maior do Estado e com capacidade estática de 60 mil toneladas, também está preparado para recepcionar a safra. Segundo o gerente comercial Nelzivan Neves, a meta inicial é recepcionar 75 mil toneladas de soja e superar as 71.850 da safra anterior.

Produtor animado

O produtor Luciano Calegaro Nusso, proprietário da Fazenda Lote 8 (Prodecer III), saiu na frente e plantou 50 hectares em uma área irrigada por pivô. Outros 430 hectares serão cultivados de maneira convencional. O agricultor está otimista para sua 17ª safra seguida em Pedro Afonso. "Vamos ter os mesmos cuidados de sempre e investir em novas tecnologias. Queremos ter o mesmo retorno da safra anterior com boa produtividade", disse Luciano Calegaro.

Na Fazenda Júlio e Maria, dos irmãos Albino e Alberto Mazolla, o clima também é de otimismo para o clico produtivo que se inicia. Com a experiência de quem há 14 anos planta soja na região, vão plantar uma área de 300 hectares - a mesma da safra anterior - e apostam na adoção de novas tecnologias para alcançar uma boa produtividade. "Vamos fazer de tudo para repetir o desempenho do ano passado quando colhemos 54 sacas por hectares", afirmou Albino Mazolla, lembrando que apostam em novas variedades, adubação diferenciada e manejo de pragas para aumentar os ganhos.

Plantio por municipio

Múnicipio área N° de produtores
Pedro Afonso 12.962 hectares 29
Bom Jesus do Tocantins 3.235 hectares 8
Tupirama 2.319 hectares 7
Centenário 1.423 hectares 3
Rio do Bois 450 hectares 1
Rio Sono 300 hectares 1
Santa Maria do Tocantins 420 hectares 1
Itacajá 350 hectares 1
Miracema do Tocantins 450 hectares 2
Recursolândia 100 hectares 1



VII Encontro reforça cooperativismo para desenvolvimento econômico

Planejamento, treinamento, qualificação e autogestão. Essas ações são essenciais para o fortalecimento do setor de cooperativismo. A opinião é do diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) João Paulo Koslovski, que também é presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), durante a palestra ‘As ações determinantes do sucesso das cooperativas’, proferida na manhã desta sexta-feira, dia 11, no VII Encontro Tocantinense do Cooperativismo, em Palmas.

O encontro é organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Tocantins (Sescoop/TO) e pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Tocantins (OCB/TO) reuniu dirigentes e gerentes de cooperativas no Estado, que tiveram a oportunidade de discutir e apresentar proposições das ações para 2014,

Segundo dados da OCB, atualmente no Brasil, há dez milhões de associados em cooperativas e 30 milhões de beneficiados. A meta é chegar em 2022 como o sistema preferido no País.

"Há ainda esta lacuna para ser preenchida, mas o Sescoop/TO está preparado e qualificado para prestar a assessoria necessária", discursou o presidente do sistema OCB/Sescoop/TO, Ricardo Khouri.

Representando o governador Siqueira Campos na solenidade, Padua falou da história do cooperativismo no Tocantins, que teve início ainda na década de 60, quando a região era Norte Goiano, no município de Colinas. "Siqueira Campos fundou naquela região o que viria a ser a nossa primeira cooperativa, ele é um grande apoiador do sistema", disse.
Incentivo

Lei Estadual

A Lei Estadual n° 2.594, de 11 de Junho de 2012, institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. A aprovação da lei garante, dentre outros benefícios, estimular a criação de cooperativas e especificamente, propiciar entre pesquisadores, parceiros e empreendedores sociais, estudos, pesquisas, publicação de material didático de apoio, de modo a despertar a produção intelectual e acadêmica.


Fonte: www.seagro.to.gov.br

Cooperativismo quer ser o modelo de negócios mais sustentável

Guarujá (09/10) - Na noite desta terça-feira (8/10), os cooperativistas das Américas reafirmaram o seu compromisso com o desenvolvimento da prática cooperativista no mundo. Ficou claro, em todos os discursos proferidos durante a abertura oficial da XVIII Conferência Regional da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), o comprometimento das lideranças do setor com as metas da Década do Cooperativismo. O movimento quer ser o modelo de negócios líder em sustentabilidade econômica, social e ambiental, o mais conhecido e preferido das pessoas, mantendo um crescimento rápido e intenso.

FELICIDADE COMO DIFERENCIAL - Falando em nome de todo o movimento cooperativista brasileiro, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratificou a missão natural das cooperativas. "O cooperativismo pode mudar o mundo, e temos provado isso todos os dias, ainda mais fortemente com a comemoração de 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. Mostramos que o cooperativismo faz e fará a diferença no mundo moderno, que é capaz trazer equilíbrio e gerar mais felicidade às pessoas. E que, nesses próximos dez anos, especialmente, mostremos ao mundo que realmente podemos construir um mundo melhor para todos", destacou.

A VOZ DO COOPERATIVISMO - A força do movimento, econômica e social, foi ressaltada pela presidente da ACI, Pauline Green, em seu pronunciamento. "Temos no mundo 1 bilhão de pessoas que dedicaram parte das suas vidas à prática do cooperativismo. Não por idealismo, mas porque, pelas cooperativas, conseguiram levar alimento à mesa das suas famílias e conquistar diversas outras coisas que sozinhas, certamente, não conseguiriam. O papel de todos nós é fazer com que a voz dessas pessoas seja ouvida em todos os cantos do mundo, seja pelo governo, pela sociedade ou pela imprensa".

CONSOLIDANDO O FUTURO - O presidente da ACI-Américas, Ramon Imperial, assim como Freitas, acredita que o movimento ganhou impulso a partir de 2012, contribuindo para ecoar a voz de todos os cooperativistas. "Vejo nas cooperativas uma renovação, e nós precisamos disso. Sem dúvida, o Ano 2012 marcou o renascimento do movimento cooperativista. Agora, o mais importante é viver bem o presente e consolidar o futuro". Sobre o que vem pela frente, Imperial frisou: "Primeiro, temos de reconhecer a nossa essência, com um capital forte. Também precisamos resgatar a nossa orientação social. Da mesma forma, há a necessidade de juntar esforços e conquistar marcos legais. Para isso, temos de reforçar a participação ativa dos associados. Tudo isso vai levar à sustentabilidade do cooperativismo no mundo, e a América é um dos motores para atingirmos esse estágio", frisou.

MUDANDO REALIDADES - Nesse sentido, Eudes Aquino, presidente da Unimed do Brasil, convidou o público para uma reflexão: "Qual o nosso papel, como cooperativistas, na construção de um mundo, de uma humanidade melhor?", disse. E respondeu, na sequência: "Temos o dever e o compromisso de lutar por uma Pátria homogênea, de transformar realidades marcadas por desigualdades sociais. Nenhum país pode caminhar bem sem equacionar essas questões, de natureza social. Muitos sistemas já foram testados, mas nenhum deles foi realmente inclusivo. E o cooperativismo tem essa característica. Para começar, devemos praticar, de fato, a cooperação. Com certeza, conseguiremos reverter esse quadro". E fechou sua fala fazendo um novo convite aos cooperativistas: "Nós precisamos protagonizar o amanhã. O cooperativismo é a chave desses novos tempos. Vamos cooperar por uma humanidade melhor".

CAMINHO CERTO - Representando o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, Mônika Bergamaschi, secretária de Agricultura e Abastecimento, como cooperativista convicta, ressaltou: "Não há caminho possível que não pela associação, pelo cooperativismo. O nosso estado, por exemplo, é formado principalmente - 53% - por pequenos e médios produtores. Por esse modelo de negócios, é possível investir na produção de forma sustentável, aliando o econômico ao social e ao ambiental. Assim, os produtores prosperam na atividade, geram trabalho e são mais bem remunerados. E os benefícios também chegam direto ao consumidor. Acho que estamos no caminho certo. O cooperativismo não é um sonho. Ele está consolidado em princípios e valores", comentou.

INVESTINDO NA INTERCOOPERAçãO - O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, também destacou alguns desafios do cooperativismo mundial. "Temos de aproveitar momentos como esse e praticar a intercooperação, sempre com o objetivo de melhorar cada vez mais a vida dos nossos cooperados. Essa é nossa missão. Para isso, precisamos mostrar a nossa força e faremos isso, intensificando a nossa atuação política durante a Década do Cooperativismo. Estaremos unidos, lutando para que esse movimento floresça", disse.

MOTOR DE DESENVOLVIMENTO - Charles Gould, diretor Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), também destacou o poder de transformação do cooperativismo. "Em novembro, realizaremos a nossa assembleia geral, na Cidade do Cabo. Pela primeira vez, o evento ocorrerá no continente africano, que tem passado por mudanças sensíveis, caminhando para o crescimento e com promessas sustentáveis. Grande parte disso é devido às cooperativas. Por elas, os agricultores africanos estão se organizando e levando desenvolvimento para as suas comunidades", ressaltou. Gould ainda fez referência aos indicadores do setor. "Lançaremos em novembro os novos indicadores do cooperativismo, que mostram claramente o seu crescimento, se posicionando como parte necessária na economia global. E as cooperativas sul-americanas são muito importantes nesse contexto, com grande destaque para as brasileiras. Tenho certeza de que a Década do Cooperativismo será um marco de um crescimento ainda maior", disse.

FORçA COOPERATIVISTA - Fechando os pronunciamentos, Manoel Marinho, diretor Regional da ACI-Américas, disse: "Sabemos da força das nossas cooperativas. Reunimos aqui representantes de 90 organizações cooperativas sul-americanas, formadas por mais de 260 mil associados, responsáveis pela geração e mais de 250 mil empregos diretos. Não tenho dúvida de que a nossa região vai ser o motor do desenvolvimento do cooperativismo no mundo".

CONFERêNCIA - O evento, que tem o apoio do Sistema OCB, também é uma realização da Unimed do Brasil. Os debates se estendem até esta sexta-feira (11/10). Acompanhe pelo Informativo OCB outras questões levantadas durante a XVIII Conferência Regional da ACI-Américas.

FILIAçãO - Uma cooperativa e uma empresa vinculada ao Sistema Cooperativista do Brasil ingressaram ontem na aliança Internacional cooperativa como instituições membro. As novas aliadas da ACI na defesa do cooperativismo são a Sicredi Pioneira - primeira cooperativa de crédito do Brasil, com sede em Nova Petrópolis (RS) - e Seguros Unimed, empresa vinculada ao Sistema Unimed. Além delas, cooperativas de diversos países - incluindo EUA, Costa Rica, Jamaica e Argentina - se filiaram à ACI.


Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br