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Entendimento foi adotado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Não há solidariedade passiva entre bancos cooperativos e cooperativas de crédito em relação às operações que estas últimas realizam com seus cooperados. O entendimento foi adotado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reformou decisão da Justiça de São Paulo para isentar o Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob) da responsabilidade pelos valores que um grupo de investidores havia aplicado na Cooperativa de Crédito Rural das Regiões Nordeste Paulista e Sul Mineira (Credibrag), na cidade de Bragança Paulista.
De acordo com o ministro João Otávio de Noronha, relator de recurso especial interposto pelo Bancoob contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), "o sistema de crédito cooperativo funciona de molde a preservar a autonomia e independência - e consequente responsabilidade - de cada uma das entidades que o compõem". Segundo ele, a obrigação solidária só existiria se fosse prevista em acordo entre essas entidades ou imposta por lei, não podendo jamais ser presumida - como estabelece o Código Civil.
Os investidores haviam ingressado com ação na Justiça pretendendo que o Bancoob lhes devolvesse o dinheiro de depósitos e aplicações financeiras que mantinham na Credibrag, à época em regime de liquidação extrajudicial. Os autores da ação alegaram que os valores estariam depositados no Bancoob, que é a instituição responsável por administrar o fluxo financeiro do sistema de cooperativas ao qual a Credibrag estava vinculada.
O juiz de primeira instância considerou, e o TJSP confirmou, que haveria solidariedade passiva [para responder pela ação judicial] entre o Bancoob e a cooperativa de crédito, razão pela qual determinaram ao banco o pagamento dos valores reclamados na ação. Em recurso ao STJ, o Bancoob alegou sua ilegitimidade para figurar no lado passivo da ação, sustentando que não teria que responder solidariamente pelas operações da cooperativa.
Ilegitimidade
Em seu voto, o ministro João Otávio de Noronha fez uma análise da estruturação do sistema de crédito cooperativo no Brasil, citando vários autores e dispositivos legais para concluir que o Bancoob não é parte legítima para responder à cobrança, pois não contratou diretamente com os cooperados, "cabendo à cooperativa de crédito responder pelos prejuízos a que der causa".
A criação dos bancos cooperativos no Brasil foi autorizada em 1995, por resolução do Banco Central, para permitir que as cooperativas de crédito ampliassem a prestação de serviços aos seus associados. As cooperativas de crédito puderam instituir os bancos cooperativos, dos quais se tornaram acionistas preferenciais.
Já o controle do banco ficou a cargo de cooperativas centrais de crédito, detentoras das ações ordinárias e formadas pela união de cooperativas singulares. Todas essas entidades - cooperativas singulares, cooperativas centrais e bancos cooperativos - são pessoas jurídicas independentes, cada qual responsável por suas obrigações. Para atender seus associados, as cooperativas singulares usam os serviços do banco cooperativo, mas não se caracterizam como agências deste.
De acordo com a doutrina mencionada pelo ministro, as cooperativas de crédito singulares recebem depósitos e oferecem os demais serviços bancários em seu próprio nome, respondendo diretamente pela relação jurídica com os cooperados. Assim, não há vínculo jurídico direto entre os cooperados e o banco, cuja responsabilidade só diz respeito aos serviços que presta para as cooperativas, suas acionistas.
"Contrariar essa lógica, atribuindo responsabilidades a entidades que não participaram diretamente dos negócios jurídicos, acarreta fragilidade a todo o sistema, fazendo com que todos paguem pela inércia de alguns, uma vez que, no sistema cooperativo, o cooperado é, ao mesmo tempo, o beneficiário e o dono da estrutura cooperativista, cabendo-lhe usufruir das vantagens, mas também fiscalizar as atividades da entidade a que se encontra vinculado", disse Noronha.
O ministro, cujo voto foi seguido de forma unânime pela Quarta Turma, lamentou os problemas que emperram o desenvolvimento do crédito cooperativo: "O que parece ocorrer, neste e noutros casos envolvendo cooperativas de crédito, é que a desinformação, bem como o mau gerenciamento daquelas entidades, são fatores preponderantes para que este poderoso mecanismo de assistência financeira não se tenha tornado ainda tão confiável a ponto de cumprir integralmente sua importante missão social".
(Fonte: Site STJ)
Texto e Foto: Fred Alves
Acidentes são comuns no ambiente de trabalho e as empresas devem estar sempre prontas para imprevistos. Pensando nisso, foi criada a Brigada de Incêndio e Primeiros Socorros da Coapa. Antes na quinta-feira e sexta-feira, dias 9 e 10 de junho, no auditório da cooperativa, oito colaboradores participaram do curso "Brigada de Incêndio e Primeiros Socorros", ofertado por meio de parceria entre a Sescoop/TO e a Coapa.
Na capacitação com carga horária de 16 horas, o instrutor Honorato, do Corpo de Bombeiros do Tocantins, repassou técnicas para a correta atuação em princípios de incêndios e atendimento a emergências internas. Com aulas teóricas e práticas, os participantes aprenderam como prestar os primeiros socorros, combater focos de incêndio, identificar uma parada cardiorespiratória e massagem cardíaca, conhecer os tipos de fraturas, socorrer uma pessoa que se afogou (com técnicas de respiração boca-a-boca) ou uma criança engasgada, entre outras ocorrências.
Durante o curso, o instrutor apresentou vídeos e imagens ilustrativas, e utilizou equipamentos como manequins (para simulação de ressuscitarão), macas, talas e colete (imobilização de vítimas de fraturas), e extintores das classes A, B e C (práticas de combate a incêndios).
Colaborador do setor administrativo, Thiago Ferreira dos Santos disse ter sido um dos melhores cursos que já participou. "A experiência adquirida pode ser útil não só aqui na Coapa, como também no dia-a-dia, porque agora somos brigadistas e desmaios ou afogamentos podem acontecer em qualquer lugar", disse Thiago, demonstrando estar pronto para entrar em ação caso seja necessário.
"Foi ótimo participar do curso, agora tenho noção de como ajudar uma pessoa que sofra algum tipo de acidente", disse Samira Rosa Benicio, colaboradora da Unidade de Grãos da Coapa.
A procura do consumidor brasileiro por crédito aumentou 6,3% em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com levantamento, houve um avanço de 11,2%, o que mostra que o desempenho positivo do varejo persiste este ano, mesmo com menor intensidade do que em 2010.
A desaceleração da taxa de crescimento é explicada por diversos fatores, como o aumento da inflação, que corroeu parcela maior da renda do consumidor; as medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central no final do ano passado e as sucessivas elevações da taxa Selic; o aumento do IOF sobre operações financeiras promovido pelo Ministério da Fazenda, que encareceram o custo do crédito; e a menor expansão dos gastos públicos", explicou o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.
Os dados são do INCC (índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor) da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e foram elaborados com base no movimento de consultas dos mais de 2.200 SCPCs e SPCs do Brasil.
A pesquisa indica que o desempenho da procura por crédito não foi uniforme, já que a Região Nordeste apresentou o maior aumento de consultas, com avanço de 17,9%, seguida pela Centro-Oeste, com 6,6%. A Sul apresentou expansão de 6,4%, e a Sudeste, de 4,6%. O menor avanço ficou com a Norte, 4,2%.
De acordo com Solimeo, a tendência para os próximos meses é que a inadimplência cresça na segunda metade do ano, mas não de forma acentuada, visto que a principal causa para o não pagamento dos débitos pelas pessoas físicas é o desemprego.
"Como se espera que o mercado de trabalho continue forte no segundo semestre, esse fator não deverá ter forte impacto sobre a capacidade de solvência dos consumidores", finaliza Solimeo.
Veículo: DCI
O presidente da Coapa, Ricardo Khouri, o vice-presidente da cooperativa, Sá Filho, e o suplente do Conselho Fiscal José Edgard de Castro Andrade, participaram no final da tarde desta quinta-feira, 9 de junho, da primeira reunião do Grupo de Trabalho Consorciado, constituído por representantes do poder público, lideranças da sociedade civil de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins e por representantes da Bunge. O objetivo do colegiado é fomentar debates sobre planejamento, execução e acompanhamento de ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região. Bastante produtivo, o encontro de trabalho foi realizado no auditório da usina da Bunge, em Pedro Afonso.
O trabalho foi conduzido pela equipe da Diagonal, consultoria contratada pela Bunge.
Essa foi a primeira reunião depois da apresentação do Diagnóstico Integrado em Socioeconomia dos Municípios de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins e do Plano de Gestão Integrada, que vão orientar o investimento social, de forma articulada e integrada com as comunidades e necessidades de cada território.
No encontro ficou evidente que os representantes das três cidades estão acreditando que a integração dos municípios pode trazer desenvolvimento econômico e mais qualidade de vida para as comunidades. Divididos em grupos, os participantes discutiram e apresentaram sugestões para temas como abastecimento de água, plano diretor, código de posturas, saneamento básico, cadastro imobiliário e legislação para atrair empresas.
Depois de participarem ativamente do primeiro encontro do Grupo de Trabalho Consorciado, os diretores da Coapa avaliaram positivamente a iniciativa. "De posse das informações do Diagnóstico Integrado em Socioeconomia dos Municípios o grupo pode estabelecer um plano lógico para buscar soluções para sanar problemas comuns nos três municípios", detalhou o presidente da Coapa, Ricardo Khouri. O vice-presidente da cooperativa, Sá Filho, reforçou a necessidade do planejamento das ações. "Depois de traçarmos as diretrizes prioritárias fica mais fácil buscar soluções para atender as necessidades dos municípios", disse o dirigente que na ocasião também representava o Sindicato Rural de Pedro Afonso. "Estamos unidos no mesmo desejo de ver nossa região se desenvolver", lembrou o suplente do Conselho Fiscal José Edgard.
Reuniões quinzenais
Ainda foi definido que o grupo se reunirá quinzenalmente sempre às quintas-feiras, às 16 horas, para discutir e buscar soluções para problemas comuns em áreas como saúde, educação, saneamento básico, habitação e infraestrutura. O grupo volta a se encontrar no próximo dia 30 de junho, no auditório da Coapa, em Pedro Afonso.
Texto e Foto: Fred Alves
é intenso o movimento de caminhões no pátio da Unidade de Grãos da Coapa. O motivo é que está acontecendo o escoamento dos grãos comercializados antecipadamente pelos produtores através de contratos com as tradings responsáveis pela exportação do produto.
De Pedro Afonso os grãos seguem para os terminais da Valec em Colinas do Tocantins e Porto Franco (MA), de onde são transportados de trem para o Porto de Itaqui (MA). Depois a produção é enviada de navio para outros países, principalmente para a China grande consumidora da oleaginosa.
Segundo o gerente da Unidade de Grãos da Coapa, Nelzivan Carvalho Neves, o escoamento da safra começou em maio, depois de um período de secagem no armazém, e deve seguir até o próximo mês de julho, quando o sojicultor aguarda melhores preços para comercialização no mercado externo, também deve vender seu produto. Atualmente a saca de soja de 60 kg está sendo vendido em média pelo valor de R$ 41,00.
Até esta quinta-feira, dia 9 de junho, já haviam sido transportadas 25 mil toneladas do produto. Outras 48 mil toneladas estão estocadas no armazém que nesta safra recebeu 73.800 toneladas, quantidade recorde de recebimento nos quase 13 anos de existência da Coapa.
A saída dos grãos começou no início da segunda quinzena de maio e o pico se dá até o final do próximo mês de julho. Em média, cada caminhão transporta 35 toneladas e são carregados cerca de 30 caminhões diariamente. Vinte pessoas estão trabalhando na unidade de grãos atualmente, realizando atividades como conferência, classificação, carregamento e manutenção.
Nelzivan Carvalho Neves explicou que, apesar do grande movimento de caminhões, não tem havido tumulto, pois o sistema de expedição de cargas implantado pela Coapa, que envolve tecnologia de ponta e colaboradores capacitados, está funcionando satisfatoriamente. "Inclusive diminuímos o horário de almoço para uma hora, pagando hora extra, e estamos trabalhando até 10 da noite para agilizar ainda mais o escoamento da safra", lembrou Neves, acrescentando que o armazém já está pronto para receber o milho e o sorgo produzidos na Safrinha 2011.
Safra recorde
Neste ano a Unidade de Grãos da Coapa recebeu a maior quantidade de soja em seus 13 anos de operação. Com capacidade estática de beneficiar e armazenar 60 mil toneladas do grão, a unidade movimentou um total de 73.500 toneladas. A colheita da safra de soja 2010/2011 na região de Pedro Afonso registrou um índice de produtividade considerado recorde. Mesmo com a diminuição da área plantada de 50 mil hectares para 48 mil, a produção média foi de 51 sacas de soja de 60 kg por hectare, quantidade superior a última colheita que foi de 48 sacas.
O gerente da Unidade de Grãos, Nelzivan Carvalho Neves, informou que o armazém teria capacidade de receber uma quantidade ainda maior, mas as empresas responsáveis pela comercialização e exportação da soja tiveram dificuldades logísticas para enviar o produto para o Porto de Itaqui em São Luis de onde é levado de navio para o exterior.
Números da safra 2010/2011
- Armazém bate recorde: 71.800 toneladas recebidas de 90 sojicultores de Pedro Afonso, Tupirama, Santa Maria do Tocantins, Centenário, Recursolândia, Itacajá, Goiatins, Tupiratins, Guaraí, Miranorte e até de Porto Nacional.
- 47 cooperados da Coapa entregaram 49.400 toneladas de soja e 68 produtores entregaram 22.400 toneladas.
- Média de 51 sacas por hectare, número superior a última safra.
- Gerados cerca de 1500 empregos temporários.
A safra de grãos 2010/2011 é a maior de todos os tempos: 161,5 milhões de toneladas, 12,2 milhões de toneladas a mais que na safra passada, o que representa um aumento de 8,2%.
A maior responsável pelo crescimento foi a soja, que terá produção de 74 milhões, 990 mil toneladas, aumento de 9,2% em relação à última safra.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Rui Prado, comemorou os bons resultados, mas está preocupado com a comercialização da safra. "Em parte isso é positivo, porém têm efeitos que não são tão favoráveis, por exemplo, com relação ao câmbio. O real está muito valorizado frente ao dólar e isso tira a nossa competitividade com os outros países exportadores".
A preocupação do presidente da OCB, Organização das Cooperativas do Brasil, Márcio Freitas, vai além. "Nós precisamos de uma política de comercialização não só imediatista, não só que garanta a comercialização da safra, mas que garanta mercado para as safras e para os produtos agrícolas brasileiros".
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, explica que é possível garantir renda ao produtor mesmo com uma supersafra. "O caráter cíclico da agricultura levaria a um cenário de redução de preço pelo aumento dos estoques, mas pela conjuntura internacional, a gente percebe que não. Se a gente gerenciar adequadamente setor por setor privado as próximas uma ou duas safras, a gente pode quebrar essa possibilidade de ciclo de queda e consolidar a renda do produtor em certo patamar".
Este último levantamento trouxe também números expressivos da produção de milho no Nordeste. Em estados como o Ceará a produção chegou a triplicar. Houve aumento significativo também em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, além dos estados em que a fronteira agrícola está avançando como Maranhão e Piauí.
O IBGE também divulgou uma nova estimativa da safra com uma previsão muito próxima da Conab, 161,2 milhões de toneladas. Em relação ao levantamento anterior, houve aumento de 1,6%.
Fonte: Do Globo Rural - Veículo: Portal G1 - Portal de Notícias da Globo
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nesta tarde (8/6) subcomissão permanente para acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Foi eleito como presidente o deputado Domingos Sávio (MG), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O deputado, que sugeriu a criação da subcomissão, quer que seja discutida a fixação de um preço justo para os produtores de leite, visto que a produção nacional vem crescendo nos últimos anos, mas os produtores continuam sofrendo com a queda do preço, com a alta tributação e com a importação de leite subsidiado.
"No Brasil, ainda existe carência no consumo de produtos lácteos e seus derivados, bem como falta de medidas de apoio aos produtores em geral", diz Domingos Sávio.
De acordo com o relator, deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frencoop, a Subcomissão analisará principalmente a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura.
Ao encerrar a reunião, o presidente convocou para a próxima terça-feira (14/6), às 14h, a 1ª reunião ordinária da Subcomissão, para definição de um cronograma de ações e uma pauta prioritária. (Com informações da Agência Câmara)
Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/SESCOOP
A partir do mês de julho, as cooperativas terão a obrigatoriedade de entregar sua apuração de recolhimento para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) à Receita Federal. A obrigação, integrada ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), vale para empresas que operam no regime de Lucro Real.
A declaração terá de ser assinada digitalmente para ser transmitida, via internet, ao ambiente Sped. Ela deverá ser enviada mensalmente, até o quinto dia útil do segundo mês subseqüente a que se refira à escrituração. O primeiro encaminhamento está previsto para setembro, no entanto a Receita Federal prorrogou este prazo e o contribuinte terá até fevereiro de 2012 como data limite.
De acordo com o analista Tributário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Edimir Santos, a apresentação da EFD-PIS/Cofins não anula a obrigatoriedade da entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon). Mas ele alerta que a punição pelo não cumprimento do prazo fixado acarretará aplicação de multa no valor de R$ 5 mil, por mês-calendário ou fração de atraso.
"A implantação de toda essa nova sistemática só confirma que o governo quer, a cada momento, ter mais controle sobre a tributação, em especial das sociedades cooperativas, devido ao seu constante crescimento", avalia Santos. Para ele, a iniciativa favorece a arrecadação, por trazer segurança jurídica para o contribuinte, pois a entrega só se dá após a validação dos dados.
"é preciso que o setor se prepare para atender às exigências com antecedência, pois provavelmente terá que mudar procedimentos internos", diz o analista Tributário da OCB.
Acesse a IN da Receita Federal que prorroga a data de entrega de apuração de recolhimento do Pis/Cofins
Fonte: Assessoria de comunicação OCB/SESCOOP
O Presidente do Sistema OCB/Sescoop-TO, Ricardo Khouri e a Gerente Técnica, Fabrícia Cyrillo, participam hoje e amanhã (2 e 3/6) do 1° Encontro de Presidentes, Superintendentes e Gerentes do Sescoop da Região Norte, em Belém (Pará). A reunião vai definir estratégias para o desenvolvimento do cooperativismo regional.
Também estarão presentes o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, e a assessora de Gestão Estratégica Karla Tadeu.
"Vamos tratar do Planejamento Estratégico do Sescoop, que foi aprovado no ano passado e abrange uma visão para 2013", adiantou o superintendente. "Há um grande potencial para o crescimento do cooperativismo na região. O planejamento trabalha com essa perspectiva", disse.
O gerente de Capacitação do Sescoop-PA, Júnior Serra, explica que uma das metas é disseminar as boas práticas entre as unidades do norte, harmonizando as ações de monitoramento, formação profissional e promoção social. "Também será discutido o nosso Plano de Trabalho e definidas estratégias em conjunto para o desenvolvimento do cooperativismo" ressalta Serra
"Com o crescimento econômico do país, o sonho do plano de saúde se tornou realidade para os brasileiros que migraram da classe E para as classes D e C", diz José Cechin, da Fenasaúde. "A baixa taxa de desemprego garantiu o acesso de uma grande parcela da classe média à medicina de grupo principalmente pelos planos coletivos das empresas privadas que respondem por mais ou menos 70% do mercado", afirma o presidente nacional da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo de Almeida.
De um ano para o outro, as operadoras de planos de saúde conquistaram nada menos de 4.646.392 novos usuários, de acordo com os dados da página da Agência Nacional de Saúde (ANS) na internet, e fecharam 2010 com 45.570.031 beneficiários - cerca de 23,4% da população brasileira. O crescimento de 8,7%, em relação a 2009, foi o maior desde a regulamentação dos planos de saúde, em 1998, e a criação, em 2000, da ANS, agência encarregada de fiscalizar o setor.
"Só o custo do plano de saúde impede um crescimento ainda maior, mas baixar o preço é complicado por causa da extensão da cobertura", diz Almeida, da Abramge. "Nós podíamos ter de 80 a 90 milhões de beneficiários, desde que fosse feita uma segmentação, com planos que não precisassem ter abrangência total."
Nada menos de 73,5% dos beneficiários estão vinculados a planos de contratação coletiva: 57,9% por intermédio de empresas com as quais mantêm relação empregatícia ou estatutária (planos coletivos empresariais) e 15,6% por meio de entidades jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, nos chamados planos coletivos por adesão.
"Em São Paulo, 50% da população tem plano de saúde, então o fenômeno dos investimentos lá é observado com intensidade maior, mas houve um aumento significativo de usuários no interior do país e nas regiões Sul e Nordeste, o que amplia o atendimento", afirma Henrique Salvador, da Anahp.
Na busca por serviço de saúde, o brasileiro, quando pode, parece não se importar em pagar do próprio bolso, segundo revela um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS). O trabalho mostra que no país cada pessoa gasta em média quase duas vezes o que um europeu usa do próprio salário em despesas médicas. Em média, apenas 23% dos gastos com a saúde na Europa vêm do bolso dos cidadãos, enquanto o resto é coberto pelo Estado. A pesquisa, que registra ainda a expansão de medicina de grupo e das cooperativas médicas no Brasil, revela que a taxa de dinheiro dos planos de saúde subiu de 34% para 41% em dez anos.
O percentual de dinheiro privado na saúde no Brasil também é muito superior a média mundial de 38%. No Japão, 82% de todos os gastos são cobertos pelo governo. Na Dinamarca, essa taxa sobe para 85%. Em Cuba, os gastos privados dos cidadãos com a saúde representam apenas 6% do que o país todo gasta no setor.
"O Brasil é o único país em que as pessoas pagam o sistema público e o sistema privado. Com certeza, esse é um dos fatores que contribuiu para que a pesquisa apontasse que o brasileiro, em geral, gasta mais que o cidadão de outros países", diz Arlindo de Almeida, da Abramge. "Só no Brasil a iniciativa privada contribui com a maior parte dos gastos: 55% contra 45% do governo. O ideal é que, se nós atendemos 45 milhões, os outros 130 milhões sejam atendidos pelo Estado. Ele é imprescindível na saúde. A iniciativa privada não tem como fazer prevenção e extermínio de vetores ou saneamento básico e controle de medicamentos e de alimentos." (P.V.)
Fonte: Veículo: Valor Econômico
"A Coapa sempre participará de projetos e ações que busquem o desenvolvimento econômico-social dos municípios onde atuamos". Palavras do presidente da Coapa Ricardo Khouri, que participou na noite desta quarta-feira, 25, no auditório da Prefeitura de Pedro Afonso, de reunião onde a Bunge, por meio de seu braço social - Fundação Bunge -, apresentou o Diagnóstico Integrado em Socioeconomia dos municípios de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins. O diagnóstico apresenta a realidade atual das regiões, com foco em educação, saúde, habitação, economia, entre outros fatores. Com isto, são propostas ações que contribuam para o desenvolvimento integrado e sustentável da região. O levantamento foi feito no final de 2010, com a participação de representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e comunidade em geral.
Esta ação é parte do Comunidade Integrada, um programa de desenvolvimento territorial sustentável que contempla a realização de diagnósticos e estudos em socioeconomia, além de um Plano de Gestão Integrada, a fim de orientar o investimento social privado, de forma articulada e integrada com as comunidades e necessidades de cada território.
Em sua apresentação a diretoria executiva da Fundação Bunge, Claudia Calais, discorreu sobre a história da Bunge e informou, entre outras coisas, que a empresa está há 106 anos no Brasil, teve faturamento de 14,7 bilhões de dólares em 2010 e possui 150 instalações no país com 20 mil colaboradores; é uma das maiores exportadoras e líder na comercialização de grãos no Brasil, além de ser o 3° maior produtor de cana-de-açúcar do mercado nacional. A jornalista também apresentou números sobre a usina da Bunge de Pedro Afonso, onde possui 1.120 colaboradores diretos e tem capacidade de produzir 850,00 litros de etanol por dia, e de como empresa atua nos municípios em que possui empreendimentos. "Temos a preocupação de absorver a mão-de-obra local, bem como comprar de fornecedores do município", disse Claudia Calais.
Cecília Araújo, diretora da Diagonal, empresa responsável pela realização do diagnóstico, apresentou um resumo do estudo. Exibindo gráficos comparativos, a consultora apresentou índices da educação, saúde, economia e saneamento, elogiando alguns números e apontados em que áreas existe a necessidade de investimentos por parte dos poderes públicos municipal, estadual e federal. Ela destacou a excelente estrutura dos postos de saúde do município, ressalvando a necessidade de investir na capacitação dos servidores e na humanização no atendimento.
Já o diretor geral da usina da Bunge em Pedro Afonso, Jeferson Hining, deu detalhes sobre o funcionamento da unidade, capacidade de produção, número de funcionários e expectativa de crescimento até o ano de 2015. Segundo ele, somente em 2011 a Bunge deve investir R$ 65 milhões em seu empreendimento de Pedro Afonso e até R$ 30 milhões por ano até 2015. "Esse é o momento para ser abrir um negócio em Pedro Afonso", avisou Hining, completando que a empresa trabalha para que seus fornecedores abram filiais em Pedro Afonso, gerando mais renda e empregos.
Ao final Claudia Calais lembrou que será criado um grupo de trabalho consorciado envolvendo 20 pessoas representando vários segmentos, incluindo a Coapa, das comunidades de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins, para executar o Plano de Gestão Integrada, que prevê a implantação dos programas e projetos e o monitoramento das ações desenvolvidas.
Na ocasião, o prefeito pedroafonsino Julhão (PMDB) destacou que tanto o Diagnóstico Integrado em Socioeconomia como o Plano de Gestão Integrada irão ajudar a nortear as ações dos municípios e subsidiar a execução de políticas públicas. O gestor lembrou que a primeira ação conjunta das cidades é a criação de um Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos. O Protocolo de Intenções foi assinado na manhã desta quinta-feira, 26, durante o aniversário de 17 anos de emancipação política de Tupirama, pelos prefeitos Julhão (PMDB), Jairton Castro da Silva (DEM) de Bom Jesus do Tocantins e Orlei Brito Alves (PMDB), de Tupirama.
Cronograma
O trabalho foi dividido em três fases:
Fase I - Diagnóstico Integrado em Socioeconomia: Setembro e Outubro/2010
Análise da realidade regional e local, para identificar as potencialidades, relações com as comunidades locais, projeção de impactos e dimensionamento dos riscos e oportunidades dos investimentos da Bunge nas várias dimensões e abordagens a seguir detalhadas.
Fase II - Elaboração do Plano de Gestão Integrada: Novembro/2010
Pesquisa e detalhamento das iniciativas estratégicas que serão priorizadas e transformadas em Programas e Projetos;
Fase III - Execução do Plano de Gestão Integrada: 2011
Implantação dos programas e projetos priorizados e detalhados no PGI e o monitoramento das ações desenvolvidas - mecanismos de gestão e avaliação.
Dando sequencia a implantação do Programa de Qualidade da Coapa, foram realizadas nesta semana, as 4ª e 5ª etapas do programa que busca dá mais eficiência e qualidade nas ações realizadas na cooperativa. As atividades aconteceram quinta-feira, 26, e sexta-feira, 27, no auditório, e foram conduzidas pela equipe do professor Jorge D’Ambros, doutor em Ciências Florestais, professor da Universidade Federal do Tocantins e consultor da empresa Rebouças (responsável pela implantação do programa).
A 4ª etapa - Manutenção do Programa 5’s serviu para analisar o sistema iniciado em abril na cooperativa. Esse modelo é a base para implantação do Sistema de Qualidade Total em várias empresas em todo o mundo. O método japonês permite utilizar bem todos os recursos disponíveis e eliminar o desperdício. O trabalho foi desenvolvido em cinco fases: Senso de Utilização, Senso de Arrumação, Senso de Limpeza, Senso de Saúde e Higiene e Senso da Disciplina. A meta é transformar o ambiente e a atitude das pessoas, melhorando a qualidade de vida dos participantes, diminuindo desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade das instituições.
Ao ser iniciado foram formados três "times" com a participação de colaboradores da Unidade de Grãos, Unidade Agroveterinária e Unidade Administrativa, para reforçar a necessidade de todos os integrantes se empenharem para a cooperativa alcançar excelência em suas ações. Em junho, os consultores irão fazer uma visita surpresa aos setores e avaliar como está o andamento do programa.
Segundo o instrutor, já é possível perceber mudanças significativas. "As salas estão identificadas e organizadas, criaram a sala de descarte onde ficam materiais e equipamentos que não são utilizados, o depósito está limpo e com os materiais dispostos por categoria, e até a sala da presidência foi reorganizada", relatou o professor Jorge, acrescentando a necessidade do 5’s se tornar um hábito e todos terem a consciência de manter a organização do ambiente de trabalho, medida útil para o êxito das atividades.
Responsável pelo Time da Unidade Agroveterinária, a colaboradora Taisa Ferreira da Cruz conta que os integrantes do grupo se envolveram na organização do setor. "O pessoal abriu mão do descanso e veio a noite organizar mesas e armários, hoje é muito mais fácil encontrar documentos, materiais e equipamentos. Sem falar que o ambiente ficou até melhor para trabalhar", comemora Taisa.
Gerenciamento de rotinas
Dentro da 5° etapa - Gerenciamento de rotinas -, voltada para a descrição dos processos, atribuições dos setores e a função de cada colaborador, o consultor exibiu o vídeo O Poder da Visão e deu lições de como os colaboradores da Coapa podem realizar mudanças pessoais e nas atividades aplicadas no ambiente de trabalho. Os participantes comentaram sobre as dificuldades encontradas na organização e as mudanças que ocorreram após a mudança de postura em relação a algumas situações. Em outro exercício descreveram, nos mínimos detalhes, as tarefas que executam diariamente, desde o momento que chegam para trabalhar até o final do expediente. Essa descrição será enviada e analisada pelo professor Jorge.
Um dos momentos mais esperados por conselheiros, diretores, colaboradores e gerentes da cooperativa aconteceu na manhã desta sexta-feira: a escolha do novo slogan da Coapa. Chamou atenção a grande participação do grupo que apresentou 130 sugestões. Quem venceu foi a gerente de Recursos Humanos Elisângela Nunes, com o criativo slogan "Coapa sinônimo de qualidade". "Procurei um slogan que refletisse a filosofia da Coapa", comentou a gerente.
Mudanças
O Programa de Qualidade foi iniciado em dezembro de 2010, quando foi realizado um diagnóstico e ouvidos cooperados, colaboradores e diretores da Coapa, para levantar o "clima organizacional", pontos fortes e situações que precisavam ser corrigidas na entidade cooperativista. Anteriormente foram realizadas as etapas: Diagnostico do Status Atual da Coapa, Sensibilização da alta direção e colaboradores e Educação e Qualidade Total.
Para o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, o programa contribui decisivamente para a otimização das atividades desenvolvidas pela cooperativa. "Esse plano ajuda a organizar nossas rotinas e influencia no trabalho realizado pela Coapa", disse Khouri.
Administração na prática
Na quarta-feira, 25, a Coapa em parceria com o Sescoop-TO realizou o curso "Como administrar a propriedade rural na prática". A capacitação teve a participação de 26 pessoas das Associações dos Pequenos Produtores da água Viva, Santa Rita, Agrovila Bom Tempo, água Suja e Sítio Novo, agricultores de Pedro Afonso e integrantes do Núcleo Feminino da Coapa. O objetivo foi fornecer aos produtores rurais ferramentas práticas para a gestão das propriedades.
Brasília - Criado em 2009 para promover a recuperação da estrutura patrimonial das cooperativas rurais, prejudicadas por crises econômicas, o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) teve um volume de projetos para captação de crédito acima dos R$ 2 bilhões oferecidos no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011. O sucesso do Procap-Agro levou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a injetar mais R$ 350 milhões no programa.
Na comparação do período de dezembro de 2009 - quando foram liberados os primeiros recursos para a nova linha de crédito - a abril de 2010 com o de dezembro do ano passado a abril de 2011, os desembolsos aumentaram de R$ 316,8 milhões para R$ 1,4 bilhão, crescimento de 346% em um ano. Segundo o analista de mercados da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Paulo César Dias, a carência de linhas de crédito dessa modalidade estimulou a procura.
Diante disso, o CMN aprovou na reunião de ontem (27) o remanejamento R$ 350 milhões do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção (Prodecoop) para o Procap. O objetivo é cobrir projetos que estão em fase final pelas instituições financeiras. As linhas do Prodecoop, que também tinham recursos previstos de R$ 2 bilhões, não tiveram nem metade do valor desembolsado até o final de abril.
As operações do Procap-Agro têm limite de financiamento de R$ 50 milhões por cooperativa. As taxas de juros anuais são 6,75% e o prazo de pagamento é seis anos, sendo os dois primeiros de carência. No início de junho o governo deve anunciará o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 e a expectativa do setor é que o volume de recursos para as duas linhas seja mantido.
Fonte: Edição: João Carlos Rodrigues / Veículo: Agência Brasil
De acordo com Sandrelly, a implantação da Cooperativa de Crédito (CREDIPAR) em Gurupi será um meio para promover aos cooperados o desenvolvimento econômico, assim como a produção rural e motivar a produtividade. "A Cooperativa Sicoob Credipar terá como vantagem facilidade no acesso ao crédito tanto para o comércio quanto para a população de Gurupi e dará mais agilidade no empréstimo com juros mais acessíveis com tratamento personalizado por meio de um gerente estará mais presente no atendimento da necessidade das pessoas", disse Rick Sandrelly.
Ruiter de Pádua se comprometeu em formalizar a parceria entre o Estado e a Cooperativa no sentido de ceder uma local para a sua implantação, pois, segundo ele, o Governo do Tocantins tem grande simpatia pelo cooperativismo.
Fonte: http://www.gurupi.to.gov.br/
As inscrições dos trabalhos são realizadas em duas etapas
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início às atividades para realização do 4° Prêmio Professor do Programa Cooperjovem - edição 2011. O objetivo da premiação é reconhecer e valorizar o trabalho e a dedicação do professor que atua na primeira fase do Programa, dando visibilidade às boas práticas desenvolvidas. Serão selecionados trabalhos realizado por professores do ensino fundamental das escolas públicas e cooperativas educacionais adimplentes com o Sistema OCB/Sescoop, que realizam com seus alunos atividades fundamentadas nos conteúdos do Programa Cooperjovem.
As inscrições dos trabalhos são realizadas em duas etapas. Na primeira (de 4 a 22 de julho), os professores se inscrevem junto às Unidades Estaduais do Sescoop. Na segunda (de 25 a 29 de julho), as Unidades Estaduais encaminham as fichas à Unidade Nacional. Os professores responsáveis pelos três melhores trabalhos receberão 01 tablet (1° lugar) e 01 notebook (2° e 3° lugares). E ainda, os trabalhos selecionados na primeira fase receberão menção honrosa e serão publicados pela unidade nacional do Sescoop.
Como forma de proporcionar melhorias e uma constante evolução na qualidade do Programa, este ano a 4ª edição do evento vai premiar trabalhos que apresentarem, além dos critérios estabelecidos nas edições anteriores, duas novas categorias: inovação da metodologia e dos materiais aplicados em sala de aula e integração cooperativa madrinha-comunidade escolar (professores, empregados das escolas ou cooperativas educacionais, alunos e seus familiares).
Clique aqui para acessar o regulamento.
O texto segue para apreciação do Senado Federal. Todo esse processo foi acompanhado de perto pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, superintendente da instituição, Renato Nobile, e cooperativistas dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazonas.
O presidente da OCB comemorou a decisão. "Foi um passo muito importante para os produtores rurais e para toda a sociedade. Só assim, acabaremos com a sensação de insegurança jurídica no campo e o receio do setor de permanecer na ilegalidade. A proposta aprovada reflete a realidade do nosso país e não o Decreto 6514/2008, cujo prazo expira no dia 11 de junho. A nova legislação vai realmente conciliar a preservação dos recursos naturais com continuidade da produção agropecuária brasileira", disse Freitas.
Durante a votação, os parlamentares avaliaram a emenda substitutiva global n° 186, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PC do B/SP), e a emenda n° 164. Um total de 273 deputados votou a favor da autonomia dos estados para legislar sobre questões ambientais. Neste ponto, a divergência foi maior. Foram 162 votos contrários e duas abstenções. O texto também faz menção expressa à prática agrossilvopastoril, ecoturismo e turismo rural ao tratar de áreas consolidadas e diz que o Programa de Regularização Ambiental (PRA) deve atender às especificidades locais e regularizar a manutenção das atividades já desenvolvidas.
"Na verdade, a percepção do plenário vem ao encontro da realidade do nosso país. A diversificação de solo, clima e cultura dos estados brasileiros pede legislações devidamente adequadas a essas peculiaridades e nada melhor do que oferecer a eles autonomia para tratar da matéria", afirmou o presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta (PP/SC). "Nós, da frente, e todo o setor cooperativista, estaremos atentos, acompanhando de perto a tramitação do novo Código no Senado Federal", complementou.
Veja como os parlamentares votaram, acessando o blog OCB no Congresso. Lá, também está a cobertura completa da votação: http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br
(Fonte: Assessorias Parlamentar e de Imprensa da OCB)
A Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac) entrou 2011 conquistando clientes importantes. Hoje, a Cnac responde pela auditoria externa em 65% das maiores cooperativas brasileiras, segundo dados divulgados pelo Banco Central. E esse número deve crescer, acredita o presidente da confederação, José Luis Barreto Alves. "A Cnac tem um constante ingresso de cooperativas e a perspectiva é aumentar esse número para 80% até o final do ano", disse. Segundo Alves, existe um trabalho permanente para potencializar a forma de atuação da Cnac e o ganho de escala de seus custos fixos. "Atualmente, a instituição realiza auditoria externa em 429 cooperativas de crédito distribuídas no território nacional", informou o diretor da instituição, Alexandre Euzébio Silva.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, destaca que as cooperativas de crédito têm se firmado como referência no Sistema Financeiro Nacional não só por suas taxas diferenciadas, mas pelo profissionalismo da gestão. "O setor passa por um controle rígido imposto e fiscalizado pelo Banco Central. Da mesma maneira, são também determinantes as auditagens feitas interna e externamente", disse. Freitas ressalta, nesse contexto, o trabalho desenvolvido pela Cnac. "Assim como na Alemanha, nosso desafio no Brasil é consolidar a participação da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa e, assim, continuar crescendo, com indicadores cada vez mais positivos", ressaltou.
A entidade, criada em 2007, tem como objetivo qualificar e buscar a uniformidade na análise dos balanços das cooperativas de crédito, além de atender à Resolução N° 3.442 do BC, que exige a contratação de serviços de auditoria de demonstrações contábeis. é fruto de antigo desejo do segmento de elevar constantemente a transparência em seus processos de gestão, promovendo o acesso às informações, fortalecendo, assim, a governança do seu quadro social com vistas a potencializar os resultados e a condução da cooperativa.
Primando pela elevada qualidade técnica, conjugada com a isenção e a independência da diretoria para realizar programas de controle de qualidade, a Cnac realiza o trabalho focado na metodologia de auditoria para cooperativas de crédito, considerando as novas normas e as orientações do BC. Além disso, utiliza o mesmo software de auditoria reconhecido por mais de 16 mil auditores no mundo e investe fortemente na capacitação do quadro de auditores.
" A OCB, desde o início, incentivou a criação da Cnac, uma vez que essa é uma experiência extremamente exitosa em outros países", comenta o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Silvio Giusti. Como exemplo, Giusti cita a Alemanha, onde esse processo serviu de pilar para a consolidação do fundo garantidor e o crescimento do cooperativismo e hoje, o setor participa com mais de 20% do mercado financeiro.
Recentemente, foi eleito o corpo diretivo da instituição, que conta com o presidente , José Luis Barreto Alves, representando a Unicred, o vice-presidente, Celso Raguzzoni Figueira, pelo Sicredi, e o conselheiro vogal, Cergio Tecchio, pelo Sicoob.
Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/Sescoop
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, anunciou, nesta terça-feira, 24 de maio, novas medidas para apoiar a safra 2011/2012, que começa em julho. Entre as novidades programadas para o próximo Plano Agrícola e Pecuário estão a criação de uma linha de crédito para financiar a renovação das plantações de cana-de-açúcar e outras três linhas de estímulo à pecuária.
"Vamos dar mais apoio ao produtor. A idéia é oferecer condições especiais de financiamento que permitam ao pecuarista a retenção e a compra de matrizes", disse o ministro. Ele destacou que também estará à disposição dos pecuaristas uma linha de crédito para a recuperação de pastagens degradadas. O objetivo é garantir maior produtividade e, ao mesmo tempo, mitigar a emissão de gases de efeito estufa.
O novo plano agrícola e pecuário será lançado em junho e a expectativa é que o governo coloque à disposição dos produtores um valor superior aos R$ 100 bilhões oferecidos na última safra. "Teremos condições de ampliar as exportações, garantir o abastecimento interno, conciliando o aumento da produção de grãos e de proteína com a preservação ambiental", disse.
Ele informou que o plano incluirá, neste ano, mecanismos para dar às culturas agrícolas voltadas ao mercado interno o mesmo apoio já oferecido às commodities destinadas à exportação. "Esses aperfeiçoamentos foram discutidos entre os técnicos dos ministérios da Agricultura e da Fazenda e já tivemos o aval da presidenta Dilma (Rousseff)", comentou.
Eficiência e meio ambiente- De acordo com o ministro, o foco do financiamento para indústrias e produtores independentes de cana-de-açúcar é ampliar o uso de tecnologia na lavoura para aumentar eficiência e ao mesmo tempo permitir a recuperação do campo.
Wagner Rossi lembrou que a redução da emissão dos gases de efeito estufa é um dos principais objetivos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo em 2010, e que é um dos carros-chefes do novo plano agrícola e pecuário.
"A questão da sustentabilidade é estratégica para a nossa produção agropecuária. O Brasil alcançou um nível de participação no mercado mundial de alimentos que está consolidada, mas será desafiado certamente a manter-se mais competitivo", comentou.
Na próxima safra, o Programa ABC englobará todas as iniciativas do governo para estimular a produção sustentável, como o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) e o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora).
Saiba mais
Plano Agrícola e Pecuário (PAP) - principal pacote de medidas do governo federal para incentivar a produção agropecuária. Lançado antes do início de cada safra, o plano inclui crédito para custeio, investimento, comercialização e subvenção ao seguro. As linhas de financiamento são elaboradas com condições facilitadas para o produtor, incluindo taxas de juros mais baixas que as praticadas no mercado. O plano também prevê os preços mínimos para mais de 40 produtos agropecuários. Esses valores fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) gerenciada pelo governo federal para dar garantia de renda mínima ao produtor.
Programa ABC - O Programa Agricultura de Baixo Carbono foi instituído em junho de 2010 para incentivar o uso de práticas no campo que tragam maior eficiência e permitam a redução da emissão dos gases de efeito estufa. O programa previa, na safra passada, R$ 2 bilhões a taxas de juros de 5,5% ao ano para o produtor investir em técnicas como plantio direto na palha, recuperação de áreas degradadas, projetos de integração lavoura-pecuária-floresta e plantio de florestas comerciais. A linha central da iniciativa é garantir mais renda ao produtor e preservação do meio ambiente. (Da Redação)
Fonte: Assessoria de comunicação OCB/Sescoop
O Sistema Sicredi nasceu com a iniciativa de um padre suíço que criou a primeira cooperativa de crédito da América Latina em uma cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul, em 1902. Quase 110 anos depois, seu braço financeiro, o Banco Cooperativo Sicredi, torna-se 30% holandês.
A Presidência da República editou na terça-feira decreto que permite participação estrangeira de até 49% no banco cooperativo gaúcho, que atua principalmente na concessão de crédito rural a pequenos produtores, e autoriza a efetivação do acordo de venda de 30% do capital do Sicredi para o Rabo Financial Institutions Development (RFID), braço de desenvolvimento do grupo holandês Rabobank. O acordo havia sido anunciado em junho de 2010.
Segundo Ademar Schardong, presidente executivo do Banco Cooperativo Sicredi, a instituição holandesa deve injetar R$ 140 milhões no Sicredi já em uma primeira etapa. A partir de 2012, o banco cooperativo passará a oferecer financiamento imobiliário, leasing e linhas para a agricultura empresarial de grande porte.
"A parceria é estratégica para os dois lados. Eles [RFID] têm mais de 160 anos de experiência na concessão de crédito a cooperativas e nós contamos com uma rede ampla no Brasil. Aprenderemos com a experiência altamente desenvolvida e sofisticada da parte deles", diz Schardong.
A negociação foi feita diretamente entre a sede do banco brasileiro em Porto Alegre com a matriz do grupo holandês, sem participação direta da unidade brasileira do Rabobank, que atua desde 2000 como banco múltiplo e conta com 14 agências que atendem principalmente produtores rurais e grandes empresas agroindustriais em oito Estados brasileiros.
Os 70% remanescentes do capital do banco continuarão em posse do sistema Sicredi, composto por 124 cooperativas de crédito que operam em 1,25 mil pontos de atendimento espalhados por dez estados brasileiros.
O sistema como um todo conta com empresas que também atuam no ramo de consórcios, seguros e previdência, administra uma carteira de crédito total de R$ 10,3 bilhões e conta com 1,8 milhões de associados. (Colaborou Bárbara Pombo)
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 20/05/2011 - 10:09
Nesta semana, o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, que também preside o Sistema OCB/Sescoop no Tocantins, concedeu duas entrevistas para veículos de comunicação do Estado. Nesta sexta-feira, 20, o dirigente cooperativista foi entrevistado no programa Super Manhã, da Rádio Vale FM 87,5, de Pedro Afonso, pelo radialista Edson Kazama e o jornalista e editor-chefe do Jornal Centro-Norte Notícias, Fred Alves.
Já na quarta-feira, 18, Ricardo Khouri foi entrevistado pela jornalista Ruy Bucar, corresponde do Jornal Opção, periódico semanal que circula nos estados de Goiás e Tocantins, e no Distrito Federal. A entrevista será veiculada na edição que circula no próximo dia 29 de maio.
Nas duas ocasiões Khouri falou, entre coisas, sobre a importância do agronegócio, projetos desenvolvidos pela Coapa ao longo de seus 13 anos de atuação em Pedro Afonso e região, dos fatores que resultaram na safra recorde soja e de como funciona uma cooperativa.
O presidente da Coapa fez uma avaliação positiva sobre as entrevistas cedidas aos dois veículos de comunicação. "Foi uma excelente oportunidade de divulgar as ações da Coapa, a força do agronegócio de nossa região e a importância do cooperativismo. São dois meios de comunicação com muitos ouvinte e leitores, além do mais os entrevistadores fizeram perguntas pertinentes e esclarecedores", pontuou Ricardo Khouri.
Agronegócio na mídia
No último mês de abril, o agronegócio de Pedro Afonso e região também foi destacado em uma série de matérias jornalísticas exibidas no Jornal do Campo e no Bom Dia Tocantins, da TV Anhanguera. As reportagens abordaram temas como colheita da safra de soja 2010/2011, safrinha de milho, integração lavoura-pecuária, silvicutura e a implantação do Projeto do Leite da Coapa. Durante a produção, a repórter Noira Botelho e o cinegrafista Chico Ferreira visitaram fazendas em Pedro Afonso, Bom Jesus e Tupirama, onde conversaram com vários produtores rurais. Também foram ouvidos o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, a gerente geral da cooperativa, Maria Silvana Ramos, e o gerente da Unidade de Leite, Wilton Galindo.
Fonte: Fred Alves