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Cooperativas aumentam exportações

Fonte: Poliana Macedo - Jornal do Tocantins

Nos primeiros cinco meses de 2011, as exportações de cooperativas apresentaram crescimento de 30% sobre o mesmo período de 2010, saltando de US$ 1,6 bilhão para US$ 2,1 bilhões.

No Tocantins, pelo mesmo comparativo, elas conseguiram aumentar em 4,76% as vendas para o mercado externo.
Os dados fazem parte da balança comercial brasileira das cooperativas, um estudo apresentado pela primeira vez pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O levantamento das operações foi promovido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), que considerou dados desde 2005, constatando que 2011 alcançou o maior resultado.


Dos 19 Estados que realizaram exportações por meio de cooperativas, o Tocantins aparece em 9° lugar no ranking com US$ 11,6 milhões, representando 0,5% das exportações do País. O Paraná obteve o maior valor de exportações de cooperativas: US$ 796,5 milhões, representando 36,8% do total, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.



Cooperfrigu

No Tocantins, a principal responsável por estes números é a Cooperativa dos Produtores de Carne e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu), instalada em Gurupi, a 243 quilômetros de Palmas, região Sul do Estado. Ela exporta carne dessossada de bovinos congelada para a Rússia, Hong Kong, Afeganistão, Ucrânia, Vietnã, Egito e Emirados árabes Unidos.


Segundo os dados do Mapa, entre janeiro e maio, apenas em 2009 as exportações do setor não registraram expansão em relação ao período anterior, fato que se explica pela crise financeira internacional, que levou à retração no comércio mundial. A partir deste mês, o ministério publicará mensalmente, de forma acumulativa, os dados da pesquisa no seu site (www.agricultura.gov.br). (Poliana Macedo)



Exportações
Tocantins - Janeiro - Maio (Acumulado)
2010 - Valor Exportado: US$ 11.117.387
2011 - Valor Exportado: US$ 11.646.857
Variação 2010/2011: 4,76%

Brasil - Janeiro - Maio (Acumulado)
2010 - Valor Exportado: US$ 1.663.641.904
2011 - Valor Exportado: US$ 2.162.262.513
Variação 2010/2011: 29,97%

ACI divulga mensagem sobre Dia Internacional do Cooperativismo 2011



Entidade que representa o cooperativismo internacionalmente destaca a importância do tema escolhido para este ano e convida a todos a participarem ativamente das comemorações

Em virtude das comemorações alusivas ao 89° Dia Internacional do Cooperativismo, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) divulgou uma mensagem especial sobre o tema abordado este ano. Com o objetivo maior de promover a participação da juventude no movimento cooperativista, as celebrações serão complementadas com o lançamento em novembro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional do Cooperativismo, que será comemorado em 2012.

"Em um momento em que as mídias sociais conectam os jovens de uma maneira nunca antes vista, as cooperativas se deparam com uma oportunidade sem precedentes, por incorporarem formatos colaborativos extremamente atraentes para esse público", chama à reflexão um trecho da mensagem.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) realizam na quarta-feira (6/7) um Seminário na Câmara dos Deputados, em Brasília, intitulado "Juventude: o futuro do cooperativismo", para discutir o papel da juventude no futuro do movimento cooperativista e do país. Clique aqui para ler na íntegra a mensagem da ACI.

Programação do Seminário

14h30 - Abertura
Senador José Sarney
Presidente do Senado Federal

Deputado Marco Maia
Presidente da Câmara dos Deputados

Deputado Zonta
Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP)

Deputado Domingos Neto
Presidente da Frente Parlamentar da Juventude (FPJ)

Márcio Lopes de Freitas
Presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

15h - Painel Juventude e Cooperativismo
Mediação: Márcio Lopes de Freitas (Presidente da OCB)

Expositores:
Lais Abramo
Diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT-Brasil)

Petrúcio de Magalhães Junior
Presidente da OCB/AM e Líder Cooperativista

16h30 - Debates e Pronunciamentos Parlamentares

17h - Encerramento


Fonte: Assessoria de comunicacão ocb/sescoop

Sescoop-TO divulga o edital do Pregão Presencial Nº. 02/2011 - Aquisição de Veículo


O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Tocantins, divulga o Edital Pregão Presencial N°. 02/2011, que tem por objetivo a aquisição de um veículo zero Km, novo e de primeiro uso,para atender às necessidades de diversas áreas do SESCOOP/TO.

Tipo de Licitação: Menor preço
Data: 8/7/2011
Horário: 16 Horas
Local: Avenida JK, Quadra 110 Norte, Lote 11, Plano Diretor Norte, CEP: 77.006-130
Palmas/TO.

Tornando público para conhecimento dos interessados que na data, horário e local acima indicado realizará licitação na modalidade PREGãO PRESENCIAL, do tipo Menor preço, conforme descrito no Edital e seus anexos.

Para mais informações, acesse o edital completo.

EDITAL COMPLETO 02/2011

Presidente da OCB participa de audiência pública


Os cortes de recursos e a redução dos prazos de carência para programas voltados ao cooperativismo foram pontos negativos no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 ressaltados pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, durante audiência pública realizada esta semana.

O debate ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), por iniciativa do deputado Zé Silva (MG), e contou com a participação de outras entidades ligadas ao agronegócio, além de representantes do governo e de instituições financeiras.

REDUçãO - Freitas se referiu à retirada de R$ 600 milhões para capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), mantendo a dotação anterior, de R$ 2 bilhões, para investimento. Ainda no tocante ao Prodecoop, ele ressaltou pontos positivos como a elevação do limite de crédito de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões.

PROCAP-AGRO - Sobre o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), o presidente da OCB frisou as diminuições do prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses. A possibilidade do financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos, que vale tanto para o Prodecoop quanto para o Procap-Agro, foi outra questão apontada como interessante para o setor.

COOPERATIVISMO - "O cooperativismo tem uma participação expressiva na economia do país e na produção agropecuária, principalmente. Praticamente 50% do que é produzido internamente passam de alguma forma por uma cooperativa. Trata-se de um segmento importante e que precisa ser considerado e são, com certeza, parceiros importantes na formulação de políticas públicas voltadas ao agronegócio", enfatizou.

PARTICIPAçãO - Em seguida, Freitas levantou outras questões que precisam ser revistas. "Primeiramente, temos que repensar momentos como esse e realizá-los antes de definidas as políticas públicas, e não posteriormente ao seu lançamento". E comentou a relação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "Desta vez, não participamos diretamente das discussões sobre o que seria necessário constar nesse plano agrícola e pecuário, como ocorreu em momentos anteriores.

Enviamos sugestões, mas não fomos convidados pelo Mapa para tratar do tema. Já com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o processo correu de forma mais participativa", disse. Ele ainda chamou a atenção para a inclusão de programas que premiem e incentivem os produtores que se dedicam a uma produção sustentável em suas propriedades.

PONTOS POSITIVOS - Sobre os pontos positivos, de uma forma geral, ele disse: "a manutenção da taxa de juros em 6,75% foi o grande ponto positivo do Plano Safra 2011/2012. Nesta mesma linha, podemos destacar o atendimento a setores antes não contemplados diretamente como a pecuária e os produtos da biodiversidade, entre estes a cana".


Fonte: Veículo: Jornal do Oeste - Toledo/PR

Em entrevista na Rádio Vale, presidente fala dos 13 anos de atuação da Coapa

Texto e foto: Fred Alves

O surgimento da cooperativa, o trabalho desenvolvido junto a classe produtora em 13 anos de existência e os projetos para os próximos anos. Esses foram alguns dos assuntos abordados pelo presidente da Coapa, Ricardo Khouri, que também preside o Sistema OCB/Sescoop no Tocantins, durante entrevista no programa Super Manhã, da Rádio Vale FM 87,5, de Pedro Afonso. O dirigente cooperativista foi entrevistado pelo radialista Edson Kazama e o jornalista Fred Alves.

Durante quase 40 minutos, Khouri falou do processo de criação da Coapa que nasceu da necessidade dos produtores de soja do Prodecer III se organizarem para comercializar sua produção com melhores preços, ter um local para armazenar seus grãos, entre outros fatores. "A Coapa surgiu da união de homens e mulheres que acreditaram que unidos seriam mais fortes e poderiam ajudar no desenvolvimento de nossa região", afirmou o presidente Coapa, que ainda deu detalhes sobre o crescimento e consolidação da cooperativa, e a respeito dos projetos futuros, entre eles o fortalecimento da cadeia produtiva do leite.

Segundo Khouri, o balanço da atuação da Coapa nesses 13 anos de existência é bastante positivo. "Conseguimos nos tornar referência em Pedro Afonso e região e com o tempo ampliaremos nosso trabalho para o restante do Estado. Alcançamos esse patamar graças a participação efetiva de nossos cooperados e ao trabalho incansável de todos os nossos colaboradores, tanto os atuais como os que já passaram pela cooperativa", concluiu o dirigente.

Coapa - 13 Anos de sucesso

A Coapa começou de um momento de profunda união de homens e mulheres determinados e orientados por um mesmo ideal de lealdade ao cooperativismo e, sobre tudo, de um forte sentido de unidade para com seus companheiros. A força da determinação desse grupo não permitiu a desagregação que causaria o infortúnio, e nem o desânimo que aniquilaria o objetivo.

Fundada em 26 de junho de 1998, da necessidade de organização e desenvolvimento dos produtores integrantes do Prodecer III, a Coapa logo se tornou a Cooperativa de todos os produtores da região de Pedro Afonso, pois desde o início de sua história pautou-se sempre pela seriedade na condução dos seus trabalhos.

O Prodecer, fruto de uma cooperação internacional entre Brasil e Japão, é um programa do Ministério da Agricultura que tem por objetivo o aumento mundial da oferta de alimentos, incorporando novas áreas do cerrado brasileiro ao processo produtivo. No Tocantins, o início da implantação do Projeto se deu em 1996 na região de Pedro Afonso, onde a área plantada de grãos na safra anterior era de 2.828 ha.

A implantação do Projeto criou um pólo de desenvolvimento com disseminação e novas tecnologias, que permitiu a geração de mais de 1500 empregos diretos e indiretos, com a produção anual de 51 mil toneladas de grãos na área do projeto e mais 48 mil toneladas nas áreas de influência.
Os dados sócioeconômicos ressaltam com clareza o grande impacto no município e nas suas áreas de influência. Todo escoamento da produção até a estrutura de armazenamento da cooperativa é feito através da rodovia TO-010 (Tocantínia/Pedro Afonso), que já existia por ocasião da implantação.

O Projeto de Colonização de Pedro Afonso foi implantado rigorosamente em conformidade com as leis ambientais, gerando um desenvolvimento sustentável, imprescindível nas áreas de fronteira agrícola.

A cooperativa selecionada para ser a executora do Projeto foi a Coopersan - Cooperativa Agropecuária Mista de São João Ltda., que passou pela avaliação da Campo, Ministério da Agricultura e principalmente pelo Banco do Brasil, responsável pela análise da parte cadastral.

Infelizmente, durante a implantação do Projeto, essa cooperativa passou por sérias dificuldades financeiras até entrar em fase de liquidação, deixando os produtores e as instituições envolvidas em sérias dificuldades. Chegou inclusive a alugar a infraestrutura para a Eximcoop por um período de 5 anos, renovável a cada ano.

Tudo isso mobilizou os produtores que haviam se unido em uma associação para cuidar de seus interesses. Dessa associação surgiu a Coapa - Cooperativa Agropecuária de Pedro Afonso.

Através de ação da Campo, foi conseguido apoio técnico e financeiro da Jica - Agência de Cooperação Internacional do Japão, que viabilizou a contratação da empresa ARA & Consultores Associados para executar um trabalho de estruturação organizacional da Coapa, trabalho que teve início no ano de 2000.

O Governo do Estado, sensibilizado com a situação, através de um decreto declarou a Estrutura de Armazenagem como sendo de utilidade pública, para fins de desapropriação. Depois de emitido o Termo de Posse, em abril de 2000, a Coapa passou a administrar e operacionalizar a estrutura.
Hoje a Coapa, reconhecida pela Campo e Ministério da Agricultura como cooperativa oficial do Prodecer III, tem desempenhado um papel importantíssimo na região de Pedro Afonso. Tendo como parceiro o Governo do Estado do Tocantins, que viabilizou a recepção dos grãos produzidos e aliada à profissionalização do seu quadro de colaboradores, bem como pela respeitabilidade e credibilidade conquistadas ao longo deste período, representa cada vez mais a voz dos produtores, contribuindo de forma decisiva para a consolidação da agropecuária no Tocantins.
A Cooperativa busca a sustentabilidade, fomentando a pesquisa, fornecendo insumos e serviços técnicos de alta qualidade, prestando serviços na área de armazenamento de grãos, provendo a região com assessoramento e assistência técnica, sempre primando pela ética e pelos valores cooperativistas.

Hoje a Coapa é sinônimo de vanguarda e competência em termos de cooperativismo, servindo como referência tanto para as famílias que hoje integram seu quadro social quanto para os produtores que chegam todos os dias e de todos os recantos do país, com objetivos de se fixarem nesta região e, com seu trabalho, contribuírem também para o desenvolvimento do agronegócio regional.

A Coapa atende hoje a 128 cooperados e produtores de soja, e 200 cooperados da agricultura familiar, agrupados ou não em associações na região de Pedro Afonso, estendendo sua área de atuação para Bom Jesus do Tocantins, Tupirama, Rio Sono, Guaraí, Fortaleza do Tabocão, Miracema, Santa Maria, Tocantínia, Itacajá, Itupiratins, Goiatins, Recursolândia e Centenário.

Em 2010 inaugurou sua Unidade Agroveterinária para atender a demanda de seus cooperados, oferecendo produtos necessários à viabilização dos projetos de PRONAF, FNO e outros, e prestando assistência técnica especializadas (veterinário, zootecnista, engenheiro agrônomo, técnicos agrícolas).

Deu início ainda à organização da Cadeia Produtiva do Leite, instalando 9 Postos de Resfriamento nos municípios de Pedro Afonso, Bom Jesus do Tocantins, Santa Maria do Tocantins e Itacajá, recebendo já a partir de fevereiro de 2011 aproximadamente 3000 litros por dia.
A Coapa mantém parcerias com a Campo (Promoção de Negócios na atividade Integração Lavoura-Pecuária), com a Embrapa (Projeto Balde Cheio e PIF-Abacaxi), e parcerias estratégicas em áreas de interesse de nossos cooperados, com o Ruraltins, Adapec, inPEV, Seagro, OCB/SESCOOP, Sebrae, Sindicato Rural de Pedro Afonso e outros órgãos estaduais, municipais e federais, além de empresas do ramo de commodities e agrobusiness.

1º Leilão Solidário Cooperativo

Sicoob Credipar organiza grande ação social em favor de entidades paraisenses

As festividades em comemoração aos 20 anos do Sicoob Credipar chegam a uma nova etapa. Vem aí o 1° Leilão Solidário Cooperativo. O leilão será realizado no próximo dia 28 junho (3ª feira) às 20h no Chico Boi Leilões.

A ação visa arrecadar fundos que serão destinados às entidades que realizam trabalho social em nosso município.

Os bezerros que serão leiloados foram doados pelos cooperados do Sicoob Credipar que se mobilizaram a abraçaram a causa.

"O leilão não será apenas mais um evento. Será uma ação voltada para a comunidade, que mostrará a importância que os trabalhos sociais possuem para a cooperativa", declarou o 2° Vice Presidente do Sicoob Credipar, Paulo Henrique Silva.

Para ter direito ao recebimento da verba que será arrecadada, as entidades elaboraram projetos definido onde a doação será aplicada. Após o leilão, elas terão que prestar contas sobre os investimentos para mostrar a seriedade do projeto aos nossos cooperados que participaram com suas doações.

Todas as agências estão participando dessa mobilização, onde cada uma está arrecadando bezerros para o leilão que beneficiará as entidades do município onde está instalada.

Desde já o Sicoob Credipar convida a todos a participarem do 1° Leilão Solidário Cooperativo, para que os fundos arrecadados superem as expectativas e alcancem de maneira especial as instituições participantes, uma vez que essa ação beneficiará grande parte da comunidade paraisense.


Fonte: Sabrina Brito Assessoria de Comunicação do Sicoob Credipar

Sescoop realiza 5º Prêmio de Redação do Programa Cooperjovem


Textos serão selecionados em três etapas

Pelo quinto ano consecutivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove o Prêmio de Redação do Programa Cooperjovem. A ação tem como objetivo fortalecer a cultura da cooperação, incentivando os alunos a refletirem, debaterem e produzirem textos relacionados ao cooperativismo. As escolas podem enviar as redações até o dia 4 de novembro deste ano.

A edição 2011 trabalhará com dois temas para atender às faixas etárias do público do Programa Cooperjovem: a categoria I será dirigida aos alunos matriculados no 4° e 5° ano do ensino fundamental, e o tema será "Cooperando para um mundo melhor, preservando o meio ambiente". A categoria II é direcionada àqueles matriculados do 6° ao 9° ano do ensino fundamental, e o tema será "Juventude - o futuro das cooperativas".

Os textos serão selecionados em três etapas: a seleção local realizada pela unidade de ensino; a etapa estadual, pela unidade do Sescoop no estado; e a etapa nacional, que será no Sescoop, em Brasília (DF). Serão premiadas as três melhores redações selecionadas em âmbito nacional, em cada uma das categorias.

O primeiro lugar será premiado com um netbook e uma viagem para Brasília, com foco em cidadania e cooperativismo. O segundo lugar receberá um videogame e o terceiro, uma bicicleta.

Regulamento do 5° prêmio de redação 2011

Receita Federal define código para multa por atraso na apresentação da EFD do PIS/Cofins


A Receita Federal publicou na última quarta-feira (15) no Diário Oficial da União um "Ato Declaratório Executivo" (Codac n° 38) instituindo um código para a aplicação de multa por atraso na entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD) de recolhimento para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

A obrigação fiscal é devida também por cooperativas e a multa será de R$ 5 mil por mês-calendário ou fração de atraso. A contadora da OCB-GO, Sebastiana Rodrigues, lembra que a Receita Federal decidiu, há poucos dias, prorrogar a entrega da EFD do PIS/Cofins para cooperativas do próximo mês para fevereiro de 2012, como data-limite. "O prazo pode parecer longo, ma s é importante os dirigentes e contadores das cooperativas estarem atentos para as adequações de processos que deverão fazer para cumprir a obrigação, além do que, a apuração dessa obrigação se dará a partir de julho agora. Portanto, os responsáveis pela gestão e controladoria das cooperativas não devem deixar de se preparem agora para cumprir a obrigação", observa Sebastiana acrescentando que "quanto mais cedo as cooperativas se prepararem para esse processo, melhor para elas".

A obrigação da EFD, integrada ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), vale para empresas que operam no regime de "Lucro Real". A declaração terá de ser assinada digitalmente para ser transmitida, via internet, ao ambiente Sped. Ela deverá ser enviada mensalmente, até o quinto dia útil do segundo mês subsequente a que se refira à escrituração.

Fonte: Assessoria de comunicação OCB/Sescoop-GO

Cooperativas de crédito poderão operar financiamentos

A presidente Dilma Rousseff sancionou na última sexta-feira (17) a Lei 12.424/11, que permite às cooperativas de crédito operar financiamentos de habitações e obras previstas no programa "Minha Casa, Minha Vida".

O programa habitacional, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados de cooperativas de crédito, segundo levantamento da OCB. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella, a votação da matéria contou com o apoio dos deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Os parlamentares incluíram uma emenda que beneficiou o setor. O gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Silvio Giusti, acredita que essa conquista potencializará a condição das cooperativas de crédito de atuar de forma mais significativa no mercado imobiliário. "Essa possibilidade atinge principalmente aqueles locais em que as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras presentes, o que chega a quase 800 municípios".

Outro ponto que Giusti destaca é o princípio da intercooperação que pode ocorrer entre as cooperativas de crédito e as habitacionais. No dia anterior à sanção da Lei 12.424, na quinta-feira (16), a presidente lançou a segunda fase do programa "Minha Casa, Minha Vida". Do investimento total de R$ 125,7 bilhões, R$ 72,6 bilhões serão destinados para subsídios e os demais R$ 53,1 bilhões terão como finalidade o financiamento (empréstimo). Priorizando a população de baixa renda, a meta de atendimento para famílias que ganham até R$1.600 por mês nas áreas urbanas e até R$15 mil anuais na área rural subiu de 40% para 60%. Dessa forma, 1,2 milhões de moradias serão destinadas a esse grupo. (Fonte: Informe OCB)

Governo destina R$ 107, 2 bilhões para Plano Safra 2011/2012

Procap-Agro será mantido e limite de crédito do Prodecoop, aumentado

O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 traz medidas positivas para o cooperativismo brasileiro. O lançamento oficial, que ocorreu na manhã desta sexta-feira (17/06), em Ribeirão Preto (SP), foi feito pela presidente da República, Dilma Rousseff, e contou com a participação do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. O setor cooperativista foi representado na solenidade pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Na próxima safra, que tem início em julho, os produtores rurais terão mais recursos. Desta vez, o governo liberou R$ 107,2 bilhões para o agronegócio. O valor é 7,2% superior ao destinado ao ciclo anterior. Um levantamento realizado pela OCB indicava a necessidade de pelo menos R$ 140 bilhões. "A realidade no campo pedia mais recursos, mas o aumento dos valores já é um ponto positivo. Vale ressaltar também a permanência e o fomento de linhas importantes para o cooperativismo. é fato que as iniciativas estão caminhando, porém de forma tímida de acordo com a realidade da agropecuária brasileira", comentou Freitas.

Especificamente para o cooperativismo, destacam-se a manutenção do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), que pode ser contratado via integralização de cotas-partes, giro e saneamento financeiro. O setor também será beneficiado com o aumento do limite de crédito, de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões por tomador, do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop).

Ainda sobre o Prodecoop, o novo plano vai permitir a aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes relacionados às ações enquadradas. Ele também abre espaço para o financiamento às federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Antes, era permitido apenas para singulares e centrais.

No tocante aos demais programas, superou a expectativa do segmento os ajustes no Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro). Com isso, há agora a possibilidade do financiamento de corretivos agrícolas. Mas o principal ponto foi a elevação de limites. Cada produtor poderá contratar no máximo R$ 600 mil. No antigo plano safra o valor era de R$ 300 mil. No que diz respeito aos créditos coletivos, houve um aumento de R$ 900 mil para R$ 1,2 mil. Além disso, o prazo de reembolso passou de oito para até 10 anos, com três de carência.

Clique aqui e acesse mais informações sobre o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012.

fonte: Assessoria de comunicação OCB/SESCOOP

Cooperativistas discutem papel do legislativo no fortalecimento do setor

Debate ocorreu durante o XIX Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste Tocantins

"Estamos aqui para discutir o importante papel do parlamento na defesa de todo o cooperativismo, claro, mas, em especial das cooperativas de saúde". Assim, José Abel Ximenes, representante nacional do ramo saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), iniciou os debates sobre o tema durante o XIX Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste Tocantins (XIX Sueco), em Rio Quente (GO).

Onofre Cezário Filho, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso (OCB-MT), representou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, no evento e enfatizou. "Nosso objetivo é promover uma integração ainda maior entre o setor e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Esta é a nossa intenção", disse.

O superintendente da OCB, Renato Nobile, que participa do evento, comentou: "assim, fortaleceremos nossa representação no Congresso Nacional e são os deputados e senadores os soldados que estão à frente da luta constante pela definição de temas que são fundamentais para o crescimento do cooperativismo brasileiro".

O presidente da Frencoop, deputado Zonta, iniciou seu discurso ressaltando que a saúde é uma das questões determinantes para o desenvolvimento do país. Ele também falou sobre a importância do compromisso dos parlamentares integrantes da frente nas lutas em prol do cooperativismo. "Temos um grupo grande de deputados e senadores empenhados em fazer um cooperativismo melhor. Questões fundamentais para o segmento estão em tramitação nas duas Casas legislativas e, se quisermos vencer os desafios, precisamos ter mesmo uma representação comprometida e atuante", comentou.

Zonta falou ainda da priorização dos projetos, lembrando que a Agenda Legislativa do Cooperativismo, uma iniciativa da OCB e da Frencoop, é um instrumento de referência para os parlamentares. "Com essa publicação, direcionamos o nosso trabalho. Um dos projetos prioritários, por exemplo, é o PL 4622/2004, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho e também diz respeito ao ramo saúde. Ele já foi votado na Câmara e no Senado. Estamos tentando abrir a pauta, que está trancada por Medidas Provisórias, para, finalmente, fechar essa questão", disse.

Em seguida, falou o deputado Lelo Coimbra, representante do ramo saúde na Frencoop. "Antes de tudo, temos de mencionar o avanço do cooperativismo de saúde. A primeira cooperativa surgiu em 1967 e, de lá para cá, tivemos um salto grande de qualidade tanto dos serviços prestados quanto da gestão, que está cada vez mais profissionalizada. Hoje, o setor responde por 37% da saúde suplementar", frisou. Coimbra também comentou sobre duas proposições determinantes em tramitação no Congresso, da definição do ato cooperativo e do adequado tratamento ao mesmo.

O deputado Ronaldo Caiado, que também é membro da Frencoop, destacou como ponto fundamental a construção de uma fidelidade entre os representantes políticos e a base cooperativista. "Isso se concretizou de forma mais clara nas últimas eleições, com o apoio direto das cooperativas àqueles que iriam representar a bandeira do movimento no Poder Legislativo. E, nesse processo, foi fundamental a liderança e credibilidade do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas", disse. Caiado falou ainda da importância de se ter representação também no Colégio de Líderes das duas Casas legislativas. "Este é um ponto que temos de buscar".

O presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, também participou do painel como secretário.

Fonte: Assessoria de comunicação OCB/SESCOOP

Cooperativas batem recorde com exportação de R$ 2,2 bilhões

Mauro Zanatta | De Brasília

Beneficiadas pela forte demanda por alimentos na China, Europa e Oriente Médio, as cooperativas brasileiras elevaram em 30% suas exportações nos primeiros cinco meses de 2011 em comparação a igual período de 2010. As vendas externas desses grupos somaram US$ 2,16 bilhões no período, informa a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

é um recorde histórico para o segmento desde 2005 - quando foram embarcados apenas US$ 831,4 milhões. No total, 150 cooperativas fizeram operações de comércio exterior para 113 países do globo. Os principais produtos vendidos no exterior foram café, soja, açúcar, trigo, farelo de soja, frango, etanol e carne de suínos.

As importações tiveram expansão de 11% no período, para US$ 107,9 milhões. As compras, feitas em 36 países, foram concentradas em insumos para fabricação de fertilizantes, como cloreto de potássio e ureia, além de máquinas para têxteis e processamento de carnes, batata, malte, ligas de aço e fertilizantes.

O saldo das cooperativas na balança comercial somou US$ 2,054 bilhões entre janeiro e maio. "O começo do ano é sempre melhor. Temos uma safra de grãos 'cheia' e, no segundo semestre, ainda entram forte o café e a cana, que estão bem", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Os principais compradores foram Alemanha, China, Estados Unidos, Emirados árabes, Países Baixos, Rússia, Argélia, Japão e Arábia Saudita. O Paraná lidera o ranking das vendas, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A OCB prevê chegar a US$ 4,9 bilhões em exportações neste ano - em 2010, foram US$ 4,4 bilhões. "Estamos preparados para isso. Tem esse embargo da Rússia, que afeta os suínos, mas temos um bom horizonte pela frente", diz Freitas. O executivo atribui o bom desempenho das cooperativas aos investimentos estimulados pelo governo federal.

"As linhas de crédito para infraestrutura, como o Prodecoop, estão refletindo agora. Temos mais agregação de valor, mais plantas industriais, sobretudo no Sul do país", avalia. Freitas lembra que o novo Plano de Safra, a ser anunciado amanhã, reforça o foco no crédito para investimento. A OCB estima que, se houver clima favorável e preços médios em níveis históricos, chegará a US$ 5,5 bilhões de vendas em 2012; ultrapassará US$ 6 bilhões em 2013; e pode romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

As principais transações de exportação das cooperativas foram realizadas em 36 portos. Os mais importantes foram Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itajaí e São Francisco do Sul (SC), além das fronteiras gaúchas de Uruguaiana e Santana do Livramento.

Veículo: Valor Econômico

Expectativa para inflação cai


Expectativa do mercado financeiro para inflação em 2011 cai para 6,19%

A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano caiu pela sexta semana seguida. Segundo o boletim Focus, divulgado segunda-feira (13) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desta vez, passou de 6,22% para 6,19%. Para 2012, houve alta na expectativa de 5,10% para 5,13%.

O boletim Focus é uma publicação semanal, elaborada pelo BC com base em estimativas para os principais indicadores da economia.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Quando o BC considera que a economia está muito aquecida, com trajetória de inflação em alta, a taxa básica de juros, a Selic, é elevada.

Na avaliação dos analistas, a taxa Selic deve encerrar 2011 em 12,50% e no próximo ano em 12,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. Portanto, neste ano, os analistas esperam por mais uma elevação da taxa de 0,25 ponto percentual. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC está marcada para os dias 19 e 20 de julho.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) que segue em 5,83%, neste ano, e subiu de 4,79% para 4,80% na previsão para 2012.

A estimativa para o índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), neste ano, passou de 6,79% para 6,14%. Para o índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a estimativa também caiu, passando de 6,70% para 6,30%. Para 2012, a projeção para esses dois índices permanece em 5%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 5%, neste ano, e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

Fonte: Agência Brasil

OCB, Sescoop e FDC discutem ações para o planejamento estratégico

A proposta foi discutir as próximas fases do planejamento estratégico que contará com apoio da Fundação Dom Cabral.

Nesta quarta-feira (15/6), um encontro para tratar do planejamento estratégico reuniu profissionais da Fundação Dom Cabral (FDC), os superintendentes do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e da OCB, Renato Nobile, e o assessor estratégico da Presidência Maurício Landi, além de gestores das instituições. A proposta foi discutir as próximas fases do planejamento estratégico que contará com apoio da Fundação Dom Cabral, principalmente na questão de suporte à capacitação de profissionais das unidades estaduais do sistema cooperativista.

Atentos ao cenário atual, no qual ganham destaque as organizações que atuam de forma coordenada em redes de cooperação, o Sescoop e a OCB vão desenvolver as atividades por meio de uma Rede de Desenvolvimento Integrado (RDI). A mesma faz parte de uma etapa do Planejamento Estratégico do Sescoop e pretende trabalhar com as habilidades em gestão para a sustentabilidade e governança em redes de cooperação de uma forma geral.

"A RDI irá capacitar gerencialmente as equipes de Sescoop, da OCB e suas unidades estaduais, preparando os profissionais para atuarem em rede, fortalecendo-se reciprocamente e favorecendo a construção de alianças cada vez mais sólidas", explicou Luís Tadeu, que está à frente desse projeto
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Fonte: Assessoria de comunicação OCB/SESCOOP

SESCOOP-TO divulga Edital de Pregão Presencial Nº. 01/2011 - Passagens Aéreas



O SESCOOP/TO torna público para conhecimento dos interessados que dia 15/06/2011 às 17 Horas e na Avenida JK, Quadra 110 Norte, Lote 11, Plano Diretor Norte, CEP: 77.006-130 Palmas/TO, será realizada licitação na modalidade PREGãO PRESENCIAL, do tipo Menor Preço sob o critério do maior desconto.

O objetivo do pregão é a contratação de empresa para fornecimento e emissão de bilhetes de passagens aéreas domésticas e internacionais para o SESCOOP/TO com vigência de 12 (doze) meses a contar da data de sua assinatura do contrato.

Para participar deste procedimento licitatório, as empresas deverão credenciar um representante, por instrumento público de procuração ou por procuração particular, esta com reconhecimento de firma em cartório, concedendo inclusive poderes para formulação de ofertas e lances verbais.

Confira aqui o edital completo

RETIFICAçãO DO EDITAL DO PREGãO PRESENCIAL N°. 01/2011

Banco cooperativo não responde por relações entre cooperativa de crédito e seus associados


Entendimento foi adotado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Não há solidariedade passiva entre bancos cooperativos e cooperativas de crédito em relação às operações que estas últimas realizam com seus cooperados. O entendimento foi adotado pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reformou decisão da Justiça de São Paulo para isentar o Banco Cooperativo do Brasil S/A (Bancoob) da responsabilidade pelos valores que um grupo de investidores havia aplicado na Cooperativa de Crédito Rural das Regiões Nordeste Paulista e Sul Mineira (Credibrag), na cidade de Bragança Paulista.

De acordo com o ministro João Otávio de Noronha, relator de recurso especial interposto pelo Bancoob contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), "o sistema de crédito cooperativo funciona de molde a preservar a autonomia e independência - e consequente responsabilidade - de cada uma das entidades que o compõem". Segundo ele, a obrigação solidária só existiria se fosse prevista em acordo entre essas entidades ou imposta por lei, não podendo jamais ser presumida - como estabelece o Código Civil.

Os investidores haviam ingressado com ação na Justiça pretendendo que o Bancoob lhes devolvesse o dinheiro de depósitos e aplicações financeiras que mantinham na Credibrag, à época em regime de liquidação extrajudicial. Os autores da ação alegaram que os valores estariam depositados no Bancoob, que é a instituição responsável por administrar o fluxo financeiro do sistema de cooperativas ao qual a Credibrag estava vinculada.

O juiz de primeira instância considerou, e o TJSP confirmou, que haveria solidariedade passiva [para responder pela ação judicial] entre o Bancoob e a cooperativa de crédito, razão pela qual determinaram ao banco o pagamento dos valores reclamados na ação. Em recurso ao STJ, o Bancoob alegou sua ilegitimidade para figurar no lado passivo da ação, sustentando que não teria que responder solidariamente pelas operações da cooperativa.

Ilegitimidade

Em seu voto, o ministro João Otávio de Noronha fez uma análise da estruturação do sistema de crédito cooperativo no Brasil, citando vários autores e dispositivos legais para concluir que o Bancoob não é parte legítima para responder à cobrança, pois não contratou diretamente com os cooperados, "cabendo à cooperativa de crédito responder pelos prejuízos a que der causa".

A criação dos bancos cooperativos no Brasil foi autorizada em 1995, por resolução do Banco Central, para permitir que as cooperativas de crédito ampliassem a prestação de serviços aos seus associados. As cooperativas de crédito puderam instituir os bancos cooperativos, dos quais se tornaram acionistas preferenciais.

Já o controle do banco ficou a cargo de cooperativas centrais de crédito, detentoras das ações ordinárias e formadas pela união de cooperativas singulares. Todas essas entidades - cooperativas singulares, cooperativas centrais e bancos cooperativos - são pessoas jurídicas independentes, cada qual responsável por suas obrigações. Para atender seus associados, as cooperativas singulares usam os serviços do banco cooperativo, mas não se caracterizam como agências deste.

De acordo com a doutrina mencionada pelo ministro, as cooperativas de crédito singulares recebem depósitos e oferecem os demais serviços bancários em seu próprio nome, respondendo diretamente pela relação jurídica com os cooperados. Assim, não há vínculo jurídico direto entre os cooperados e o banco, cuja responsabilidade só diz respeito aos serviços que presta para as cooperativas, suas acionistas.

"Contrariar essa lógica, atribuindo responsabilidades a entidades que não participaram diretamente dos negócios jurídicos, acarreta fragilidade a todo o sistema, fazendo com que todos paguem pela inércia de alguns, uma vez que, no sistema cooperativo, o cooperado é, ao mesmo tempo, o beneficiário e o dono da estrutura cooperativista, cabendo-lhe usufruir das vantagens, mas também fiscalizar as atividades da entidade a que se encontra vinculado", disse Noronha.

O ministro, cujo voto foi seguido de forma unânime pela Quarta Turma, lamentou os problemas que emperram o desenvolvimento do crédito cooperativo: "O que parece ocorrer, neste e noutros casos envolvendo cooperativas de crédito, é que a desinformação, bem como o mau gerenciamento daquelas entidades, são fatores preponderantes para que este poderoso mecanismo de assistência financeira não se tenha tornado ainda tão confiável a ponto de cumprir integralmente sua importante missão social"
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(Fonte: Site STJ)

Após capacitar colaboradores, Coapa cria Brigada de Incêndio e Primeiros Socorros


Texto e Foto: Fred Alves

Acidentes
são comuns no ambiente de trabalho e as empresas devem estar sempre prontas para imprevistos. Pensando nisso, foi criada a Brigada de Incêndio e Primeiros Socorros da Coapa. Antes na quinta-feira e sexta-feira, dias 9 e 10 de junho, no auditório da cooperativa, oito colaboradores participaram do curso "Brigada de Incêndio e Primeiros Socorros", ofertado por meio de parceria entre a Sescoop/TO e a Coapa.

Na capacitação com carga horária de 16 horas, o instrutor Honorato, do Corpo de Bombeiros do Tocantins, repassou técnicas para a correta atuação em princípios de incêndios e atendimento a emergências internas. Com aulas teóricas e práticas, os participantes aprenderam como prestar os primeiros socorros, combater focos de incêndio, identificar uma parada cardiorespiratória e massagem cardíaca, conhecer os tipos de fraturas, socorrer uma pessoa que se afogou (com técnicas de respiração boca-a-boca) ou uma criança engasgada, entre outras ocorrências.

Durante o curso, o instrutor apresentou vídeos e imagens ilustrativas, e utilizou equipamentos como manequins (para simulação de ressuscitarão), macas, talas e colete (imobilização de vítimas de fraturas), e extintores das classes A, B e C (práticas de combate a incêndios).

Colaborador do setor administrativo, Thiago Ferreira dos Santos disse ter sido um dos melhores cursos que já participou. "A experiência adquirida pode ser útil não só aqui na Coapa, como também no dia-a-dia, porque agora somos brigadistas e desmaios ou afogamentos podem acontecer em qualquer lugar", disse Thiago, demonstrando estar pronto para entrar em ação caso seja necessário.

"Foi ótimo participar do curso, agora tenho noção de como ajudar uma pessoa que sofra algum tipo de acidente", disse Samira Rosa Benicio, colaboradora da Unidade de Grãos da Coapa.

Demanda por crédito ao consumo aumenta 6,3%


A procura do consumidor brasileiro por crédito aumentou 6,3% em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com levantamento, houve um avanço de 11,2%, o que mostra que o desempenho positivo do varejo persiste este ano, mesmo com menor intensidade do que em 2010.

A desaceleração da taxa de crescimento é explicada por diversos fatores, como o aumento da inflação, que corroeu parcela maior da renda do consumidor; as medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central no final do ano passado e as sucessivas elevações da taxa Selic; o aumento do IOF sobre operações financeiras promovido pelo Ministério da Fazenda, que encareceram o custo do crédito; e a menor expansão dos gastos públicos", explicou o economista-chefe da ACSP, Marcel Solimeo.

Os dados são do INCC (índice Nacional SCPC de Crédito ao Consumidor) da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e foram elaborados com base no movimento de consultas dos mais de 2.200 SCPCs e SPCs do Brasil.

A pesquisa indica que o desempenho da procura por crédito não foi uniforme, já que a Região Nordeste apresentou o maior aumento de consultas, com avanço de 17,9%, seguida pela Centro-Oeste, com 6,6%. A Sul apresentou expansão de 6,4%, e a Sudeste, de 4,6%. O menor avanço ficou com a Norte, 4,2%.

De acordo com Solimeo, a tendência para os próximos meses é que a inadimplência cresça na segunda metade do ano, mas não de forma acentuada, visto que a principal causa para o não pagamento dos débitos pelas pessoas físicas é o desemprego.

"Como se espera que o mercado de trabalho continue forte no segundo semestre, esse fator não deverá ter forte impacto sobre a capacidade de solvência dos consumidores", finaliza Solimeo.

Veículo: DCI

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Diretores da Coapa participam da 1ª reunião do Grupo de Trabalho Consorciado

O presidente da Coapa, Ricardo Khouri, o vice-presidente da cooperativa, Sá Filho, e o suplente do Conselho Fiscal José Edgard de Castro Andrade, participaram no final da tarde desta quinta-feira, 9 de junho, da primeira reunião do Grupo de Trabalho Consorciado, constituído por representantes do poder público, lideranças da sociedade civil de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins e por representantes da Bunge. O objetivo do colegiado é fomentar debates sobre planejamento, execução e acompanhamento de ações que contribuam para o desenvolvimento sustentável da região. Bastante produtivo, o encontro de trabalho foi realizado no auditório da usina da Bunge, em Pedro Afonso.
O trabalho foi conduzido pela equipe da Diagonal, consultoria contratada pela Bunge.

Essa foi a primeira reunião depois da apresentação do Diagnóstico Integrado em Socioeconomia dos Municípios de Pedro Afonso, Tupirama e Bom Jesus do Tocantins e do Plano de Gestão Integrada, que vão orientar o investimento social, de forma articulada e integrada com as comunidades e necessidades de cada território.

No encontro ficou evidente que os representantes das três cidades estão acreditando que a integração dos municípios pode trazer desenvolvimento econômico e mais qualidade de vida para as comunidades. Divididos em grupos, os participantes discutiram e apresentaram sugestões para temas como abastecimento de água, plano diretor, código de posturas, saneamento básico, cadastro imobiliário e legislação para atrair empresas.

Depois de participarem ativamente do primeiro encontro do Grupo de Trabalho Consorciado, os diretores da Coapa avaliaram positivamente a iniciativa. "De posse das informações do Diagnóstico Integrado em Socioeconomia dos Municípios o grupo pode estabelecer um plano lógico para buscar soluções para sanar problemas comuns nos três municípios", detalhou o presidente da Coapa, Ricardo Khouri. O vice-presidente da cooperativa, Sá Filho, reforçou a necessidade do planejamento das ações. "Depois de traçarmos as diretrizes prioritárias fica mais fácil buscar soluções para atender as necessidades dos municípios", disse o dirigente que na ocasião também representava o Sindicato Rural de Pedro Afonso. "Estamos unidos no mesmo desejo de ver nossa região se desenvolver", lembrou o suplente do Conselho Fiscal José Edgard.

Reuniões quinzenais

Ainda foi definido que o grupo se reunirá quinzenalmente sempre às quintas-feiras, às 16 horas, para discutir e buscar soluções para problemas comuns em áreas como saúde, educação, saneamento básico, habitação e infraestrutura. O grupo volta a se encontrar no próximo dia 30 de junho, no auditório da Coapa, em Pedro Afonso.

Texto e Foto: Fred Alves

Soja produzida na região de Pedro Afonso começa a ser exportada

Texto e foto: Fred Alves

é intenso o movimento de caminhões no pátio da Unidade de Grãos da Coapa. O motivo é que está acontecendo o escoamento dos grãos comercializados antecipadamente pelos produtores através de contratos com as tradings responsáveis pela exportação do produto.

De Pedro Afonso os grãos seguem para os terminais da Valec em Colinas do Tocantins e Porto Franco (MA), de onde são transportados de trem para o Porto de Itaqui (MA). Depois a produção é enviada de navio para outros países, principalmente para a China grande consumidora da oleaginosa.
Segundo o gerente da Unidade de Grãos da Coapa, Nelzivan Carvalho Neves, o escoamento da safra começou em maio, depois de um período de secagem no armazém, e deve seguir até o próximo mês de julho, quando o sojicultor aguarda melhores preços para comercialização no mercado externo, também deve vender seu produto. Atualmente a saca de soja de 60 kg está sendo vendido em média pelo valor de R$ 41,00.

Até esta quinta-feira, dia 9 de junho, já haviam sido transportadas 25 mil toneladas do produto. Outras 48 mil toneladas estão estocadas no armazém que nesta safra recebeu 73.800 toneladas, quantidade recorde de recebimento nos quase 13 anos de existência da Coapa.
A saída dos grãos começou no início da segunda quinzena de maio e o pico se dá até o final do próximo mês de julho. Em média, cada caminhão transporta 35 toneladas e são carregados cerca de 30 caminhões diariamente. Vinte pessoas estão trabalhando na unidade de grãos atualmente, realizando atividades como conferência, classificação, carregamento e manutenção.
Nelzivan Carvalho Neves explicou que, apesar do grande movimento de caminhões, não tem havido tumulto, pois o sistema de expedição de cargas implantado pela Coapa, que envolve tecnologia de ponta e colaboradores capacitados, está funcionando satisfatoriamente. "Inclusive diminuímos o horário de almoço para uma hora, pagando hora extra, e estamos trabalhando até 10 da noite para agilizar ainda mais o escoamento da safra", lembrou Neves, acrescentando que o armazém já está pronto para receber o milho e o sorgo produzidos na Safrinha 2011.

Safra recorde

Neste ano a Unidade de Grãos da Coapa recebeu a maior quantidade de soja em seus 13 anos de operação. Com capacidade estática de beneficiar e armazenar 60 mil toneladas do grão, a unidade movimentou um total de 73.500 toneladas. A colheita da safra de soja 2010/2011 na região de Pedro Afonso registrou um índice de produtividade considerado recorde. Mesmo com a diminuição da área plantada de 50 mil hectares para 48 mil, a produção média foi de 51 sacas de soja de 60 kg por hectare, quantidade superior a última colheita que foi de 48 sacas.

O gerente da Unidade de Grãos, Nelzivan Carvalho Neves, informou que o armazém teria capacidade de receber uma quantidade ainda maior, mas as empresas responsáveis pela comercialização e exportação da soja tiveram dificuldades logísticas para enviar o produto para o Porto de Itaqui em São Luis de onde é levado de navio para o exterior.

Números da safra 2010/2011

- Armazém bate recorde: 71.800 toneladas recebidas de 90 sojicultores de Pedro Afonso, Tupirama, Santa Maria do Tocantins, Centenário, Recursolândia, Itacajá, Goiatins, Tupiratins, Guaraí, Miranorte e até de Porto Nacional.
- 47 cooperados da Coapa entregaram 49.400 toneladas de soja e 68 produtores entregaram 22.400 toneladas.
- Média de 51 sacas por hectare, número superior a última safra.
- Gerados cerca de 1500 empregos temporários.