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Coapa reúne produtores para planejar safra de soja 2012/2013

Fred Alves

Técnicos da Coapa - Cooperativa Agroindustrial do Tocantins já iniciaram o planejamento da safra 2012/2013 para auxiliar associados que cultivam a oleaginosa. Nesse sentido, as equipes das Unidades Agroveterinária e Comercial realizaram reunião na noite desta terça-feira, no auditório da cooperativa em Pedro Afonso, com a participação de 25 sojicultores da região de Pedro Afonso.

O objetivo foi apresentar aos produtores informações sobre o mercado da soja e a relação de insumos agrícolas que a Coapa disponibilizará na próxima safra, com detalhes sobre preços, aplicabilidade e resultados de produtos na lavoura.

Ao abrir a reunião, o presidente da Coapa, Ricardo Khouri, mostrou otimismo e afirmou que a recuperação das áreas de soja na região, que haviam diminuído com o início do cultivo da cana-de-açúcar, deve ocorrer em até três safras, antecipando o prazo que era de 6 ciclos de produção. "Estamos vendo produtores abrindo novas áreas para plantio e outros agricultores adquirindo áreas para investir no cultivo de soja em nossa região. Isso mostra que a cultura da soja está garantida por vários anos", avaliou o produtor rural.

Com a exibição de gráficos, o gerente comercial Nelzivan Neves deu detalhes sobre o mercado da soja e as perspectivas de melhorias no preço da oleaginosa, principalmente depois da perda de grãos nos Estados Unidos, devido a problemas climáticos. Segundo o técnico, três fatores são animadores para a Safra 2012/2013: perspectivas de bons preços, média de lucratividade positiva e o aumento da disponibilidade de crédito. Ainda prestou informações sobre a comercialização da Safrinha de milho e sorgo deste ano e tirou dúvidas dos produtores.

A gerente da Unidade Agroveterinária, érica Lima Brito, informou que a tendência é que a área plantada de soja na safra que se inicia seja igual a anterior que foi de 20.046 hectares, com abertura de novas áreas em Tupirama, Centenário e no distrito de Porto Real, zona rural de Pedro Afonso. Lembrou que os custos de produção dependerão muito da tecnológica aplicada pelo sojicultor no momento do cultivo da lavoura. A engenheira agrônoma também apresentou o portfólio de insumos agrícolas (fertilizantes, defensivos e sementes) ofertados na loja agroveterinária da Coapa. "Estamos prontos para receber o produtor para elaborar sua planilha de custos, além disso, dispomos de equipe técnica qualificada para atender os sojicultores", assegurou a gerente agroveterinária.

A intenção da Coapa é realizar, mensalmente, reuniões para repasse de informações aos produtores por meio de palestras técnicas.

Pedro Afonso recebe programação do Dia Nacional do Campo Limpo

Fred Alves

Com a presença de 96 pessoas, a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos de Pedro Afonso realizou programação em comemoração ao Dia Nacional do Campo Limpo na manhã desta terça-feira, 21 de agosto, no auditório da Coapa. A intenção foi conscientizar o produtor rural a respeito do uso consciente e do destino adequado das embalagens de defensivos agrícolas.

Presidente da Coapa, Ricardo Khouri, lembrou que a instalação da central de embalagens foi um desafio iniciado há dez anos com o apoio do Inpev - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias e da Adapec, depois que os produtores perceberam que não poderiam conviver com um passivo ambiental. "Hoje a central de embalagens é uma ideia que a sociedade abraçou. Digo com muito orgulho que em nossa região é feita a destinação correta de embalagens de defensivos agrícolas", comentou Khouri.

Em seguida a estudante da Escola Estadual de Tempo Integral Pádua Fleury Rebeca Sales apresentou a palestra "Sustentabilidade Ambiental". Ela prendeu a atenção do público ao falar da necessidade da preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.

Na ocasião, o gerente da Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos de Pedro Afonso, Elias Riguetti, ministrou palestra "Destinação das embalagens vazias de defensivos agrícolas" abordando o histórico do sistema de destinação de embalagens, como é feito o trabalho na central de Pedro Afonso e sua importância para o meio ambiente. Também foram ministradas as palestras: "O uso correto e seguro na aplicação dos defensivos agrícolas", proferida pelo supervisor técnico de Defesa Vegetal da Adapec, Marley Camilo de Oliveira; e "Perfil epidemiológico dos casos de intoxicação no Tocantins", com Marcus Roberto Ferreira Couto, da coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde.

O evento foi prestigiado pelo chefe de gabinete da Adapec, Lisandro Peres, delegado regional da Adapec, Veloso Junior, e o diretor de Defesa Sanitária Vegetal, Luís Henrique Michelin.

Atividades com crianças

Ainda dentro da programação do Dia Nacional do Campo Limpo, ocorreu na manhã da sexta-feira, 17 de agosto, nas instalações da Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos de Pedro Afonso, atividades para 100 crianças dos municípios de Pedro Afonso, Bom Jesus e Tupirama. Na programação ocorreu visita a central, palestra e apresentação teatral com temática ambiental, distribuição de balas, picolés e lanche, e sorteio de oito kits escolares.

Também está ocorrendo concurso de desenho e redação para alunos dos 4° e 5° anos de escolas estaduais e municipais dos três municípios com o tema preservação do meio ambiente. O resultado final será divulgado no mês de setembro e os três primeiros colocados de cada categoria irão receber bicicletas, celulares e barracas da camping.

Dados

Na central de recebimento de embalagens vazias de Pedro Afonso em 2011 foram entregues 70 mil quilos de embalagens. Já os dados deste ano até o mês de julho apontam que a central recebeu 46 mil quilos de embalagens.

Segundo o Inpev - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias cerca de 94% das embalagens de agrotóxicos são descartadas corretamente no país. Dados do Instituto revelam ainda que o Tocantins ocupa o segundo lugar no ranking dos estados com o maior número de arrecadação de embalagens vazias. O Dia Nacional do Campo Limpo é organizado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) em parceria com órgãos estaduais, federais e organizações civis e acontece em todo o Brasil desde 2005.

Ações do cooperativismo brasileiro impressionam diretor da ACI

Visita do diretor-geral da ACI, Charles Gould, será tema da próxima edição da revista Saber Cooperar.

Em visita à sede do Sistema OCB nesta segunda-feira (20/8), o diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Charles Gould, se mostrou positivamente surpreso com a atuação das entidades de representação do movimento cooperativista no Brasil. "Não imaginava a magnitude do trabalho desenvolvido pela OCB, Sescoop e CNCoop", declarou Gould em conversa com o presidente Márcio Lopes de Freitas. Gould, que permanece no Brasil para participar do 9° Concred, em Nova Petrópolis (RS), aproveitou a estadia na Casa do Cooperativismo Brasileiro para obter detalhes sobre processos e programas específicos desenvolvidos pelas instituições.

Após assistir a uma detalhada apresentação institucional, incluindo os números do cooperativismo brasileiro e contextualização sobre o cenário político e econômico do país, os dirigentes cooperativistas falaram sobre o Ano Internacional das Cooperativas, decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Saber que a logomarca desenvolvida para comemorar o Ano está sendo largamente utilizada por todas as cooperativas e entidades do Sistema OCB fez o diretor Gould pensar em outras propostas que possam vir a ser adotadas, em nível internacional, visando a crescente divulgação do poder transformador do cooperativismo", sintetizou o presidente do Sistema OCB .

Em seguida, Gould interagiu com o presidente Freitas para a busca de sugestões e propostas, com o objetivo de intensificar a sinergia entre as atividades desenvolvidas pela ACI-Américas com as necessidades do cooperativismo brasileiro.

A cobertura completa sobre a visita do diretor-geral da ACI, Charles Gould, ao Brasil você acompanha na sétima edição da Revista Saber Cooperar, com previsão de lançamento no mês de novembro deste ano.

Sistema OCB/SESCOOP-TO realiza o IV Encontro de Mulheres Cooperativistas do Tocantins

Nos dias 17 e 18 de agosto de 2012 as mulheres cooperativistas integrantes dos núcleos femininos da COAPA, SICOOB CREDIPAR E COOPERNORTE além das agentes cooperativistas das cooperativas UNIMED PALMAS e COED e colaboradoras do Sistema OCB/SESCOOP-TO participaram do IV Encontro de Mulheres Cooperativistas do Tocantins que ocorreu no Hotel Lago da Ilha na cidade da Lagoa da Confusão. O objetivo do evento foi incentivar a participação das mulheres e proporcionar conhecimentos sobre a doutrina cooperativista, seus valores e princípios através dos jogos cooperativos.

As mulheres foram recepcionadas pela Superintendente do Sistema OCB/SESCOOP-TO, Maria José Andrade Leão de Oliveira que deu às boas vindas e resaltou a importância e a preocupação constante em realizar atividades diferenciadas que possam proporcionar momentos de descontração aliados ao aprendizado cooperativista.

O Encontro foi marcado pelo dinamismo, descontração e muita alegria, sob a moderação da assistente social Geórgia Araujo. O grupo participou de várias dinâmicas, jogos cooperativos, oficinas e momentos de reflexão, principalmente sobre o papel delas no dia-a-dia da cooperativa.

Ao final do encontro Maria José, ressaltou a importancia de aliar o trabalho dos núcleos com as atividades da cooperativa. Não podemos perder de vista que toda e qualquer ação desses núcleos devem estar em consonância com oos objetivos da cooperativa.


Boa Vindas Atividades

Confecção das Máscaras Baile de Máscaras


Atividades Atividades


Atividades Equipe de Jogos Cooperativos


Equipe de Recreação Equipe de Teatro


Atividades Equipe de Imprensa



Meninas da Coed fazem bonito na fase regional dos Jet’s

Fred Alves

Atletas pedroafonsinas se destacam na fase estadual dos Jet’s

Pelo segundo ano consecutivo, o time de vôlei feminino da Coed - Cooperativa de Educadores de Pedro Afonso, de Pedro Afonso ficou em 4° lugar na etapa estadual do Jet’s - Jogos Estudantis do Tocantins o Estadual. Essa fase aconteceu de 15 a 19 de agosto, em Palmas, e reuniu centenas de atletas de 12 a 14 aos, de todo o Estado, que competiram nas modalidades basquetebol, futsal, handebol e voleibol.

A equipe pedroafonsina disputou a competição após vencer pelo terceiro ano seguido a fase regional.

O time foi formado pelas atletas Lya Cristofari, Barbara Dapper, Dandara Rocha, Carolina Alves, Shayene, Carla Nathália, Aline Ramos, Natália Pires e Rayssa Ranye. No comando técnico o professor Rodrigo auxiliado pela professora Lilian. Pais das alunas também acompanharam a delegação.

Além da garra da equipe, o desempenho da atleta Lya Cristofari lhe rendeu dois convites para fazer parte das equipes do Colégio Objetivo, de Araguaína, e do Dom Bosco, de Palmas, com direito a bolsa integral de estudos.

Conforme Liliana Cristofari, gestora da Coed e mãe da jovem jogadora, já foram iniciadas negociações com o Dom Bosco e no próximo mês de outubro, a equipe da capital vem a Pedro Afonso, realizar um amistoso com o time pedroafonsino, quando também serão acertados os últimos detalhes da transferência da atleta para Palmas.

A educadora disse ainda que a Coed possui um sistema de bolsas de estudos para atletas e depois desse destaque a nível estadual pretendem intensificar a procura por novas atletas. "Esperamos com isso que atletas pedroafonsinos e responsáveis pela educação em nosso município tenham um exemplo de garra, determinação e a certeza de que investimentos no esporte geram resultados positivos para todos", concluiu a gestora.

Sicoob cresce 23,3% em operações de crédito no 1º semestre

A carteira de crédito do Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, registrou crescimento de 23,3% no primeiro semestre de 2012 e já alcança a marca de R$ 18,4 bilhões. Os ativos do Sistema também evoluíram atingindo R$ 31,2 bilhões, valor 17,1% superior em relação ao mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido das cooperativas de crédito do Sicoob teve crescimento de 7,84%, com R$ 7 bilhões.

O saldo da carteira de crédito do Sicoob destinado à pessoa física teve um acréscimo de 19,4% alcançando a marca dos R$ 3,4 bilhões no final dos primeiros seis meses de 2012. Para o produtor rural pessoa física, o acumulado do crédito ofertado foi de R$ 9 bilhões, o que equivale a um crescimento de 22,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para pessoa jurídica, as operações de crédito ultrapassaram a marca dos R$ 5 bilhões, o que representa crescimento de 54,5%, e de R$ 854 milhões de saldo acumulado para pessoa jurídica rural.

Para o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob Confederação, Marden Marques Soares, a expansão do cooperativismo de crédito e o crescimento do Sicoob é resultado das vantagens oferecidas pelo setor. "Na cooperativa paga-se menos tarifas em relação às demais instituições financeiras, os cooperados participam dos resultados e das decisões, com isso, eles passam a também ser donos das cooperativa, diferentemente do que acontece no mercado financeiro em geral", diz.

Números do setor cooperativista de crédito no Brasil

O patrimônio líquido das instituições cooperativistas de crédito de todo país cresceram 5,45% no primeiro trimestre de 2012 e somam R$ 15,9 bilhões. Em ativos, cresceram 6% em relação a dezembro do ano passado e já registra R$ 92 bilhões, contra 4% do mercado. Os empréstimos no setor cooperativista de crédito aumentaram em 5,7% em relação à dezembro de 2011, enquanto que as demais instituições financeiras cresceram 2,39% no primeiro semestre de 2012.


Sobre o Sicoob

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sétima maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas do Sicoob oferecem um amplo portfolio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis.



Fonte: Assessoria de Comunicação do Sicoob

Agricultores recebem informações para administrar propriedades

Num mundo que cada vez mais exige organização em todos os setores econômicos, quem atua no ramo agropecuário também deve estar preparado para os desafios de um mercado competitivo. Pensando nisso, a Coapa - Cooperativa Agroindustrial do Tocantins e o Sescoop/TO - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Tocantins ofertaram o curso "Administração na propriedade rural" para 14 pequenos produtores rurais de Pedro Afonso e região.

Com carga horária de 12 horas, a capacitação foi realizada nos dias 16 e 17 de agosto, no período vespertino, no auditório da cooperativa pedroafonsina.

As informações foram repassadas pelo consultor João Roverssi. Com exemplos práticos, o instrutor abordou temas como gestão do agronegócio, planejamento estratégico/gerencial, lucro, formação de preços, características de mercado, organização financeira/física, contabilidade, custos e identificação de atividades.


Fred Alves

Sicoob Credipar realiza projeto “Meu Pai Coopera”

O Sicoob Credipar realizou no último dia 11 uma tarde de lazer para celebrar o Dia dos Pais. Com atividades esportivas e lúdicas. O projeto "Meu Pai Coopera" foi destinado a todos os pais cooperativistas e sua família.

O torneio de Futebol Society foi o momento de encontro de várias gerações em torno de uma atividade esportiva. A competição entre as agências celebrou com o troféu "Bola Cheia" o grande vencedor, que foi a agencia de Gurupi.

Além das atividades esportivas, o evento contou com o apoio e organização do Núcleo Feminino do Sicoob Credipar. As mulheres cooperativistas também realizaram um bingo social que ocorreu após o torneio de futebol.

Com programação variada, o evento proporcionou também campeonato de truco, dominó além de muita alegria e diversão.

Videoconferências marcam discussões sobre fundo garantidor de crédito único

Debates começaram nesta segunda (13/8) e são destinados às cooperativas de crédito independentes.

Com o intuito de avançar no processo de divulgação e debate para a construção do fundo garantidor único do cooperativismo de crédito, o Banco Central do Brasil (BC) realizou hoje (13/8) uma videoconferência com integrantes de cooperativas centrais e singulares independentes. O evento envolveu as regionais do BC de Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Os debates foram abertos pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidney Marques. Também participaram das discussões, o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, Adalberto Gomes da Rocha, o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, o chefe Adjunto do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), João Luiz Faustino Marques, o assessor sênior do Deorf Lúcio César de Faria, a consultora do Departamento de Normas, Elvira Cruvinel, e outros representantes do BC.

Em seu pronunciamento, Marques enfatizou a importância da criação do fundo para o sistema nacional de crédito cooperativo, ressaltando seus objetivos e benefícios, além do momento oportuno e da forma democrática para sua definição. Segundo Giusti, esse é um tema de alta relevância para o ramo crédito e prioritário para o BC. "Estamos trabalhando conjuntamente nesse sentido, mais intensamente desde o final do ano passado, com a coordenação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco). Esse assunto foi pauta, inclusive, da reunião ordinária do Ceco, em maior deste ano. Além de seguir as melhores práticas internacionais, a constituição do fundo garantidor único visa proporcionar maior competitividade às cooperativas de crédito no mercado financeiro, contribuindo diretamente para o fortalecimento, o desenvolvimento e a consequente perenidade do segmento", ressalta Giusti.

Durante a videoconferência, os participantes puderam aprofundar seu conhecimento sobre o projeto por meio de perguntas e respostas. De acordo com Giusti, questões de cunho operacional e estrutural da constituição do fundo ainda passarão por avanços. Nesse sentido, o BC disponibilizou o endereço governançEste endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. para que os interessados possam entrar em contato com o órgão regulador e enviar sugestões e perguntas.

Os trabalhos continuam nesta terça-feira (14/08), novamente com cooperativas independentes, envolvendo as regionais do BC de Recife (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Distrito Federal (DF).


Fonte: OCB/SESCOOP

Sistema OCB e Unimed discutem estratégias para aprovação do ato cooperativo

Assessorias jurídicas e tributárias das duas entidades reuniram-se para definir ações conjuntas sobre a matéria.

O Sistema OCB recebeu nesta terça-feira (7/8) representantes do Sistema Unimed para alinhamento de estratégias e discussão dos Projetos de Lei que tratam do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo. O encontro, proposto pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, também contou com a presença do representante Nacional do Ramo Saúde, José Abel Ximenes, do gerente do Ramo Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos, e da gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella.

"A proposta foi alinhar os entendimentos que os dois sistemas possuem sobre o tema. Nossa intenção é deixar claro para os órgãos competentes que o modelo cooperativista torna o recolhimento de tributos e processo de fiscalização mais fácil e eficiente. Por isso é fundamental que seja dado o adequado tratamento tributário às cooperativas", afirmou Nobile.

Durante o encontro, o assessor Jurídico da Unimed do Brasil, José Claudio Ribeiro Oliveira, apresentou o posicionamento da Unimed do Brasil quanto ao PLP 271/2005 e as suas principais implicações no modelo de negócio das cooperativas do Sistema Unimed. Para o jurista, deve existir uma convergência das principais ideias, como a definição do ato cooperativo, a não incidência de tributo e o respeito às peculiaridades de cada segmento. "Por isso é necessário que o grupo tenha uma visão sistêmica, e a OCB é o lugar ideal para discutir esses assuntos, pois é o órgão que representa os diferentes ramos do cooperativismo", disse.

Abel Ximenes destacou que deve ser construída uma proposta que contemple as necessidades e particularidades do cooperativismo, mas que também dê segurança jurídica aos órgãos de governo. Também participaram da reunião o diretor administrativo da Unimed do Brasil, Francisco Pilla, e o presidente da Fundação Unimed, João Caetano.


Fonte: OCB/SESCOOP

Natureza Contábil do Capital Social nas Cooperativas de Crédito

A necessidade legal de se adaptar as Normas Internacionais de Contabilidade representa um desafio e pode comprometer a própria sustentabilidade das Cooperativas de Credito no Brasil, da forma como foram estruturadas e de acordo com o Estatuto Padrão vigente nas mesmas, o capital pertence ao cooperado que poderá retira-lo integralmente no prazo definido no Estatuto. Por tanto não sendo capital da cooperativa não pode ser contabilizado para compor o Patrimônio Liquido (PL) que ficaria restrito ao Fundo de Reservas e as sobras apuradas e não distribuídas.

Se aplicado este critério, consagrado mundialmente, o capital próprio das Cooperativas, que limita a sua capacidade legal para efetuar empréstimos a seus associados (sua principal atividade) conforme determina o acordo de Basileia seria reduzido drasticamente, na grande maioria das Cooperativas de Credito no Brasil o Capital Social representa mais de 70% do PL e considerando apenas os empréstimos já concedidos as colocaria em situação irregular.

A origem do problema esta na interpretação dada pelo Estatuto ao capital social nas Cooperativas de Credito, que é diferente, por exemplo, nas empresas comerciais Sociedade Limitada, nestas empresas, também compostas por sócios que integralizam o capital e passam a serem proprietários de Quotas Partes da empresa, (até aqui igual ás cooperativas) a diferencia está em que as empresas SL não estão obrigadas a devolver o capital investido ao sócio que decidir se retirar da sociedade, para que isto aconteça será necessária à aprovação dos outros sócios ou do Conselho de Administração da empresa, sendo assim considerado capital próprio da empresa.

Adaptar o Estatuto Social das Cooperativas de Credito de forma a condicionar a retirada do capital do sócio retirante á aprovação do Conselho de Administração poderá resolver a situação contábil, pois ficaria caracterizado que o controle sobre o Capital Social é da Cooperativa, por tanto capital próprio dela e não do cooperado.

Esta modificação estatutária já foi aprovada em diversas cooperativas em outros países para corrigir o mesmo problema contábil, concretamente nas cooperativas que formam a Corporação Mondragon na Espanha, desde 2010 foram modificados os estatutos de forma que o cooperado que pedir o desligamento da cooperativa pode solicitar a devolução do valor correspondente a seu Capital Social, mas a sua efetivação depende da aprovação do Conselho de Administração; Alem disso foi acrescentado um artigo nos estatutos que determina que, caso o Conselho de Administração decida indeferir o pedido e não devolver o capital solicitado, a Cooperativa ficara impedida de distribuir sobras ou pagar juros ao capital a seus associados, até que os pedidos pendentes sejam aprovados.
Este artigo acrescentado leva tranquilidade e transparência, pois é uma garantia de que os direitos dos cooperados serão respeitados.

Considerando a gravidade e a urgência na busca de uma solução que não inviabilize as Cooperativas de Credito no Brasil, vale a pena examinar esta alternativa de simples execução, desde que a legislação brasileira o permita.


Carlos Camblor Suárez - Presidente do Sicredi União Cerrado

Sistema OCB reúne superintendentes para alinhamento estratégico

Fortalecer o processo de cogestão do Sistema OCB por meio da participação estruturada dos atores envolvidos, e proporcionar maior integração do grupo de Superintendentes. São estes os objetivos do II Encontro de Superintendentes do Sistema OCB promovido este ano, que está sendo realizado nesta quinta e sexta-feira (2 e 3/8), em Brasília (DF).

Superintendentes das 27 unidades estaduais e nacional do Sistema OCB estão reunidos para avaliar planos, validar ações e alinhar estratégias que nortearão as decisões desse grupo dirigente. "O Sistema OCB passa por um momento de inovação.

Adotamos, a partir de 2012, um novo modelo de governança e entendemos que esta seria uma oportunidade interessante para reunirmos os superintendentes e promover esta reunião. No primeiro encontro realizado este ano, no mês de maio, avaliações importantes foram feitas e compromissos firmados. Agora é hora de verificar os primeiros resultados e intensificar as discussões sobre temas que se refletem na realidade de todos os estados", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, por ocasião da abertura do evento.

Fonte: Assessoria da OCB/SESCOOP

Parceria leva conhecimento para produtores rurais da região de Itacajá

A parceria da Coapa e do Sescoop/TO novamente beneficiou integrantes da Associação de Pequenos Produtores Rurais Jaó, na zona rural do município de Itacajá. Nos dias 26 e 27 de julho foi realizado o curso "Manejo Anti-stress" para aplicação na criação de gado de corte e de leite.

A capacitação teve a participação de dez produtores e foi ministrada pelo médico veterinário Aldemom. Foram realizadas aulas teóricas e práticas.

Segundo a técnica da Coapa Taise Ferreira da Cruz, que acompanhou os dois dias de atividades, o curso foi altamente proveitoso e levou novos conhecimentos aos pecuaristas contribuindo para melhorias nas propriedades rurais.

Esse é o segundo curso realizado neste ano na Associação de Pequenos Produtores Rurais Jaó. Nos 30 e 31 de maio, os produtores foram beneficiados com o curso "Higiene na Ordenha". A prática além de garantir a qualidade do leite, também ajuda a evitar doenças nos animais. O evento teve a participação de 16 produtores de leite de Itacajá e de Santa Maria do Tocantins.

Fonte: Fred Alves

Presidente Márcio Lopes de Freitas comenta avanços do cooperativismo de trabalho

Foi publicado na edição do Jornal Valor Econômico desta terça-feira (31/7) artigo de autoria do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, intitulado "Um novo modelo de negócios". No texto, Freitas aborda questões referentes ao cooperativismo de trabalho. Entre elas, o salto qualitativo que o segmento receberá com a sanção da Lei 12.690/12, no último dia 19 de julho.

Leia abaixo o artigo na íntegra.

Um novo modelo de negócios
*Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB

O Brasil tornou-se conhecido na América Latina pelas políticas de proteção ao trabalhador. Implantada no início da década de 1940, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a única norma norteadora para a contratação da mão de obra, tanto nas cidades quanto no campo, exceto em alguns casos que dispõem de legislação específica.

Não há dúvida de que a CLT garante benefícios à classe trabalhadora que tem registro em carteira, como salário, férias remuneradas e depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Sua aprovação foi, na verdade, um marco para o fortalecimento do mercado de trabalho brasileiro, que tem ampliado o número de oportunidades.

Mas existem alguns fatores que afetam diretamente esse processo. A alta carga tributária, por exemplo, prejudica o crescimento da formalidade. Os tributos reduzem a competitividade da produção, dos investimentos, das exportações, e, consequentemente, contribuem para a diminuição do emprego formal.

Essas circunstâncias confirmam que o Estado precisa buscar, em conjunto com outras organizações, soluções criativas e inovadoras no âmbito das políticas públicas. Isso, sem desconsiderar os direitos mínimos para garantia do trabalho decente, tal como vêm registrando os sindicatos, em todo o mundo, e a própria Organização Internacional do Trabalho (OIT).

é nesse contexto que está inserido o cooperativismo de trabalho. Um modelo de negócios que tem se firmado como uma alternativa à prática celetista. Ele apresenta à sociedade uma proposta diferenciada, de inserção econômica e social. Em consequência disso, está conquistando um número cada vez maior de cidadãos identificados com a filosofia cooperativista.

Nesse contexto, o que se propõe é uma relação de trabalho e renda sustentada pelo esforço conjunto de cidadãos que escolheram ser cooperativistas e não querem que esse processo seja marcado pela precarização. Esse espírito mobiliza representantes das mais diversas áreas a buscarem espaço no mercado, mostrando seu potencial e produtividade.

Alicerçadas na participação democrática, independência e autonomia, as 966 cooperativas de trabalho do país reúnem 188,7 mil cooperados e também geram cerca de 2,7 mil empregos diretos. Esse contingente de trabalhadores tem crescido gradativamente e já exerce um papel importante na economia nacional, uma vez que contribui diretamente para a redução da pobreza e das desigualdades sociais.

E, a partir de agora, seu espaço no cenário econômico brasileiro tende a ser ainda maior. A sanção da Lei 12.690/12, no último dia 19 de julho, será, com certeza, um marco para o segmento. Ela traz um salto qualitativo, regulamentando as relações entre as cooperativas e os tomadores de serviços, tendo como base os critérios para identificação das cooperativas de trabalho, aprovados pelo conselho de administração da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em 2004. Convergindo com as recomendações da OIT, eles podem ser sintetizados na tríplice garantia de: dignidade e decência ao trabalho cooperativo; autogestão ao trabalhador cooperante; e acesso às cooperativas a todos os mercados abertos às empresas.

A dignidade e a decência são garantidas pelo reconhecimento legal de direitos irredutíveis para o trabalho cooperativo como, por exemplo, adicionais por atividade noturna ou perigosa. Passa a existir, então, um custo imposto por lei, o qual não está submetido ao jogo da concorrência. Logo, perderá sentido a ideia recorrente de que o cooperativismo de trabalho está relacionado essencialmente à oferta de mão de obra mais barata. Contrapondo essa percepção, o movimento reunirá profissionais que de fato têm interesse na autogestão. Esse será o seu grande diferencial.

Mas isso não significa que a legislação agora vigente imponha normas avessas à própria finalidade das cooperativas, porque institui direitos antes aplicáveis somente aos celetistas. Pelo contrário, ela se viabiliza por conceber uma relação coordenada, na qual trabalho e gestão se realizam conjuntamente. Não se aplicam, portanto, as limitações próprias da atividade autônoma, nem exclusivamente as regras da CLT.

Para se ter uma ideia, São Paulo é hoje o Estado que congrega o maior número de pessoas atuando em cooperativas de trabalho. Cerca de 70 mil paulistas oferecem serviços diferenciados como consultoria de informática e engenharia, segurança e limpeza. Com o advento da Lei 12.690/12, abre-se espaço para que esses trabalhadores se organizem de uma forma diferenciada e exerçam, efetivamente, a autogestão. Vale destacar, ainda, que todas as sociedades dessa natureza deverão adotar, obrigatoriamente, a expressão "cooperativas de trabalho", podendo ser constituídas com, no mínimo, sete pessoas físicas.

Por fim, o acesso a todos os mercados também é garantido pelo normativo em questão, que vem para dar segurança jurídica, inclusive no campo da terceirização. é importante deixar registrado que estamos falando de cooperativas legitimamente respaldadas, porque nascem de "baixo para cima", por livre iniciativa dos próprios trabalhadores. Deste grupo, ficarão excluídas as constituídas na contramão dos princípios cooperativistas, que visam aos benefícios individuais e não coletivos, como defende o movimento.

Para contribuir ainda mais com a legitimação desse segmento, a OCB também tem atuado em outras frentes, e uma delas é o Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas (PNC). Por meio da certificação, realizada com a participação de auditorias independentes, será possível identificar os melhores exemplos de cooperativas de trabalho, ratificando a seriedade e qualidade dos serviços prestados pelos cooperados.


Artigo publicado no jornal Valor Econômico, de 31/7/2012
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Coapa é parceira nas ações do Projeto Rondon em Pedro Afonso

Fred Alves

A Coapa - Cooperativa Agroindustrial do Tocantins foi uma das entidades parceiras durante as atividades realizadas em Pedro Afonso, de 16 a 27 de julho, pelos integrantes do Projeto Rondon.

Durante a operação, intitulada Capim Dourado, estudantes da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa, do Rio Grande do Sul, e da Escola Superior de Ciências da Saúde, de Brasília, desenvolveram várias atividades nas áreas de meio ambiente, trabalho, tecnologias, comunicação, saúde, lazer, esporte, educação, desenvolvimento sustentável e justiça. Os estudantes trabalharam junto aos agentes multiplicadores, na intenção de possibilitar a disseminação do conhecimento.

A Coapa foi parceira disponibilizando seu auditório para a realização de palestras e minicursos e auxiliando na divulgação das atividades em seu site e junto a seus cooperados. Na entidade foram realizados os minicursos "Repórter Comunitário", "Artesanato: sementes do Cerrado" e "Publicidade no agronegócio". Atividades tiveram a participação de associados e colaboradores da cooperativa, além de várias pessoas de Pedro Afonso e região.

O presidente da Coapa, Ricardo Khouri, destacou que a cooperativa fez questão de apoiar as ações do Projeto Rondon em Pedro Afonso, porque a iniciativa além de beneficiar a comunidade da região, também permite aos universitários vivenciarem na prática os conhecimentos repassados em sala de aula.

Conheça o projeto

As comunidades carentes de 15 cidades foram beneficiadas com as ações do Projeto Rondon. São elas: Aparecida do Rio Negro, Arapoema, Barrolândia, Caseara, Colinas, Itacajá, Itapiratins, Marianópolis, Miranorte, Nova Olinda, Palmeirante, Pedro Afonso, Pequizeiro, Porto Nacional e Tocantínia.

O Projeto Rondon foi criado em 1967 pelo Exército, durante a ditadura militar. O programa foi interrompido por uma ação do governo, entre os anos de 1989 e 2004, sendo retomado em 2005. Neste mês de julho duas operações foram realizadas no Brasil, uma no Pará e outra no Tocantins. Ao todo foram 700 rondonistas envolvidos nas operações nos dois estados.

Banco Central lançará moeda em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas

A peça comemorativa poderá ser adquirida diretamente junto ao BC ou Banco do Brasil.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (26/7) o lançamento de uma moeda especial em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Cunhada em prata, a moeda comemorativa apresentará a logomarca oficial do Ano Internacional das Cooperativas e o slogan: "Cooperativas constroem um mundo melhor". O cooperativismo reúne aproximadamente 1 bilhão de pessoas em mais de 100 países, sendo responsável pela geração de 100 milhões de empregos. Ao instituir o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas, a ONU visa promover o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, redutor da pobreza.

No Brasil, existem hoje 6.586 cooperativas e aproximadamente dez milhões de cooperados, em 13 diferentes ramos de atuação. O lançamento de uma moeda comemorativa em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas é um reconhecimento da importância da iniciativa da ONU e também uma forma de ampliar a visibilidade e a conscientização a respeito dos benefícios do cooperativismo. "Esse será, com certeza, um marco entre as comemorações do Ano 2012, reforçando a relevante contribuição das cooperativas para a geração de trabalho, renda e redução das desigualdades sociais", afirmou o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile.

Inicialmente, serão produzidas 3.500 unidades, podendo-se atingir o limite máximo de 10 mil moedas. Após o lançamento, previsto para outubro deste ano, as moedas poderão ser adquiridas diretamente nas regionais do Banco Central ou no sitio do Banco do Brasil. "A iniciativa do BC, além de valorizar o Ano Internacional das Cooperativas e assim destacar a importância do cooperativismo no país, também, de certa forma, enaltece a atuação das cooperativas de crédito no sentido de que elas contribuem efetivamente para a democratização do crédito, da inclusão financeira e auxiliam para melhorar a eficiência do sistema financeiro nacional, ajudando a construir um mundo melhor", destacou o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti.

De acordo com o gestor, o lançamento da moeda "brinda este ano tão importante e histórico, e reforça ainda mais a visão convergente que o BC e a OCB comungam sobre a importância do cooperativismo e seu potencial para o crescimento e desenvolvimento socioeconômico do país".


Clique aqui para acessar o modelo da moeda

“Meu Pai Coopera”

O Sicoob Credipar está preparando uma tarde de lazer para celebrar o Dia dos Pais. Com atividades esportivas e lúdicas, a cooperativa criou o projeto "Meu Pai Coopera".

O evento será realizado no dia 11 de agosto (sábado) e será destinado a todos os pais cooperativistas e sua família.

O torneio de Futebol Society será o momento de encontro de várias gerações em uma atividade esportiva. A competição entre as dez agências celebrará com o troféu "Bola Cheia" o grande vencedor.
"Será uma tarde destinada a integração social com caráter esportivo. Esse é o intuito do Sicoob Credipar em celebrar o Dia dos Pais de uma forma tão diferente", frisou o Presidente Gilberto Moraes.

Além das atividades esportivas, o evento contará com uma recheada praça de alimentação que ficará na organização do Núcleo Feminino do Sicoob Credipar.

As mulheres cooperativistas estão se empenhando também na realização de um bingo social que correrá após o torneio de futebol.

Para participar o cooperado deve realizar a sua inscrição em uma das agências do Sicoob Credipar e retirar o seu convite ingresso para comemorar junto com a sua família o Dia dos Pais.

Com programação variada, o evento proporcionará também campeonato de truco, dominó, corrida do saco e cabo de guerra. Meu Pai Coopera será finalizado com uma animada "Roda de Viola". Participe!


Fonte: Sabrina Brito / Assessoria de Comunicação do Sicoob Credipar

Demandas do cooperativismo são discutidas em audiência com Mapa

Redução de taxas de juros em programas de crédito e possível alteração ao estatuto social do BNDESPAR foram os destaques.

O secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, recebeu no início da tarde desta terça-feira (24/7) diretor do Sistema OCB e presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, para uma audiência na qual foram discutidas demandas em andamento do cooperativismo junto ao Governo Federal. Entre os principais pleitos apresentados estiveram a redução das taxas de juros em programas de financiamento como o Procap-Cred e o Procap-Agro. No caso deste último, a reivindicação do setor cooperativista é que a taxa passe dos atuais 9% para 5,5% ao ano, considerando o movimento de queda dos juros da economia.

Outro ponto colocado como fundamental foi com relação ao Seguro Rural. O Secretário Vaz confirmou uma suplementação da subvenção de R$ 100 milhões, disponibilizando o total de R$ 274 milhões em 2012. "Para 2013, o volume negociado deverá ser de R$ 400 milhões", assegurou o dirigente do Mapa. Vaz destacou, também, a relevância do trabalho técnico realizado a pedido da Câmara do Seguro Rural, no qual o estado do Paraná tem intensa participação. "Serve como importante base para reforçar o incremento orçamentário para o Seguro Rural subvencionado", disse. O sistema cooperativista foi instigado pelo órgão Federal a manter estudos técnicos que comprovem, cada vez mais, a eficácia da utilização dos recursos da União.

Koslovski e Vaz discutiram, ainda, a proposta de criar um modelo semelhante ao BNDESPAR, possibilitando a participação das cooperativas. "A alteração do estatuto social do BNDESPAR possibilitaria que as cooperativas captassem recursos como as empresas de capital aberto, como já acontece corriqueiramente, reduzindo o custo financeiro", destacou o gerente de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar, que acompanhou a reunião. Segundo Honczar, existe um esforço no sentido de montar um grupo de trabalho para pensar esse modelo, seja propondo alterações ao estatuto do atual BNDESPAR ou criando uma nova ferramenta que possa realizar essa operação.


Fonte: OCB/SESCOOP

Cooperativismo integra Comitê Estratégico do Agro

Márcio Lopes de Freitas, Roberto Rodrigues e Waldemir Moka estão entre os membros do colegiado.

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, lançou nesta segunda-feira (23/7), às 11h, o Comitê Estratégico do Agronegócio, formado por ex-ministros, parlamentares e lideranças rurais e empresariais. "é muito importante termos um instrumento como o Comitê para auxiliar no crescimento da agricultura brasileira. Pessoas competentes que lidam com o setor diariamente farão parte das discussões. O grupo nos ajudará no aferimento dos resultados, na implementação do Plano Agrícola e Pecuário ou mesmo na condução de programas estratégicos para o ministério e para o governo", ressaltou Mendes Ribeiro.

O comitê terá a participação de personalidades como o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Senador Waldemir Moka; o embaixador especial da FAO para o cooperativismo, Roberto Rodrigues; e outros como Alysson Paolinelli; Antônio Delfim Netto; Assis do Couto; Cesário Ramalho da Silva; Edinho Araújo; Francisco Sérgio Turra; Homero Pereira; Jorge Gerdau Johannpeter; Kátia Abreu; Luciano Coutinho; Luiz Carlos Corrêa Carvalho e Marcus Vinicius Pratini de Moraes.

O grupo terá como objetivo definir prioridades a serem estabelecidas na formulação das políticas agrícolas e também contribuirá na fixação de diretrizes, indicadores e metas de desempenho do agronegócio e suas respectivas cadeias produtivas, além de avaliar e acompanhar as ações governamentais aplicadas ao desenvolvimento e sustentabilidade do setor.

Mendes Ribeiro coordenou a primeira reunião do colegiado. No encontro, foram apresentados a sistemática de funcionamento do Comitê e o Plano de Ações Estratégicas do Mapa 2012/ 2014, e também foram discutidas as linhas de atuação e ações prioritárias para os próximos dois anos. Os participantes do evento receberam cópia do Plano que será debatido na próxima reunião, a ser realizada em 45 dias em local ainda a ser definido. Ao final, os membros fizeram uso da palavra e saudaram a iniciativa do ministro para o fortalecimento do agronegócio nacional.

Além dos 15 integrantes já divulgados no Diário Oficial da União do dia 20 de julho, o Comitê também será composto por dois integrantes que ainda serão indicados pelo Senado Federal e terá limite máximo de até 20 representantes. O grupo se reunirá, em Brasília, pelo menos duas vezes ao ano, com o objetivo de definir prioridades na formulação das políticas agrícolas, contribuir na fixação de diretrizes, indicadores e metas de desempenho do agronegócio e suas respectivas cadeias produtivas. O Comitê ainda avaliará e acompanhará as ações governamentais aplicadas ao desenvolvimento e sustentabilidade do agronegócio nacional. Poderão ocorrer encontros extraordinários por convocação do seu presidente ou por solicitação subscrita de dois terços dos integrantes.


(Fonte: Mapa)

Cooperativas de crédito terão FGC único até o final do ano

Iniciativa aguarda deliberação do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Perto de ultrapassarem a marca de R$ 100 bilhões em ativos em 2012, as cooperativas de crédito se consolidam no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e ainda nesse ano devem ganhar um Fundo Garantidor de Crédito unificado, nos mesmos moldes do FGC do sistema bancário, no qual até R$ 70 mil dos depósitos de cada CPF está garantido pelo sistema.

Com 44% dos ativos do mercado de cooperativas de crédito, cerca de R$ 30 bilhões do total de R$ 92 bilhões até maio deste ano, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) já possui o próprio fundo garantidor, que possui atualmente R$ 170 milhões em depósitos. O diretor do Sicoob, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, revela ainda que na entidade 0,15% dos depósitos das cooperativas são retidos para garantir até R$ 70 mil e 0,25% para o que exceder esse valor.

ênio Meinen, diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), controlado pelas instituições do Sicoob, detalha que hoje cada confederação, central ou singular possui o próprio Fundo Garantidor, mas que a ideia a ser aprovada neste ano é a integração. "Deverá, até o final do ano, instituir um valor mínimo (depósitos). Depende do CMN [Conselho Monetário Nacional] deliberar e de o Banco Central divulgar e fazer cumprir."

Entre os entraves, segundo Meinen, está o tratamento tributário diferenciado para a aplicação dos recursos, o que já ocorre no FGC dos bancos. Também há o debate sobre um valor mínimo a ser retido, que poderá ser de acordo com o nível de risco da cooperativa. "Quanto mais risco, mais contribuição. Falta o BC e as cooperativas chegarem a um nível ótimo de entendimento sobre a composição e os critérios das reservas", diz o diretor.

Para Meinen, o fundo nacional permitirá maior grandeza ao mercado. "Hoje não consegue juntar e um padrão único de controle é bom para a sociedade. Todos os procedimentos serão padronizados", pontua. Atualmente, o mercado de cooperativas de crédito no Brasil está dividido em quatro confederações, 38 centrais, sendo 87% filiado às confederações, e 1.273 singulares, no qual 78% estão associados às centrais, além de dois bancos cooperativos.

O diretor de Operações enfatiza que a criação do fundo é um dos passos para a união. "Santa Catarina, por exemplo, tem uma competição pelos associados, mas é salutar. O que a gente defende no futuro próximo é única confederação e uma central por estado, e um fundo garantidor, que vai garantir a união. O BC dá uma induzida a isso."

Além da criação do fundo nacional, a concentração das cooperativas é uma tendência já observada e essencial, segundo o diretor do Sicoob. "Nos últimos 12 anos, caiu o número de cooperativas e aumentaram os PACs [Pontos de Atendimento]. Isso é escala. Temos o desafio de ter uma estrutura única."

No final de 2011, o setor de cooperativas concentrava 5 mil pontos de atendimento, com R$ 86,5 bilhões em ativos. O patrimônio líquido estava em R$ 15,9 bilhões.

No que se refere às operações de crédito, números do Banco Central, até maio, revelam que as cooperativas de crédito rurais, mútuas e de livre admissão acumulam saldo de R$ 41,566 bilhões, alta de 25,8% no acumulado de 12 meses e de 9,4% no ano.

As cooperativas são instituições financeiras reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central, sendo regidas pelas Leis 4.595/1964, 5.764/1971, Lei Complementar 130/2009 e a Resolução 3.859/10, do CMN. A legislação permite que a instituição seja vinculada a um segmento, como rural, ou de livre admissão. Mas, no último caso, a atuação livre somente é permitida com patrimônio líquido acima de R$ 25 milhões.

A principal diferença ante os bancos, segundo Meinen, é que não possuem objetivo no lucro. "O dono, administrador e cliente são uma pessoa só. Tudo que sobra de resultado positivo deve ser devolvido ao cliente, proporcionalmente ao que foi investido."

(Fonte: DCI)