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Sicoob está habilitado para receber Darf

Recebimento do Darf beneficiará os cooperados, que poderão contar com mais um serviço e centralizar a movimentação financeira na própria cooperativa

O Sicoob está autorizado a receber as guias de Documento de Arrecadação da Receita Federal (Darf). O procedimento nas cooperativas teve início no final de março, a partir de um convênio firmado pelo Bancoob.

O recebimento do Darf beneficiará os cooperados, que poderão contar com mais um serviço e centralizar a movimentação financeira na própria cooperativa. As cooperativas também ganham com esse convênio, uma vez que serão remuneradas por prestar o serviço.

O Sicoob já vinha recebendo boletos, contas de luz, água, telefone, entre outros recebimentos, mas o cooperado tinha a necessidade de buscar em outras instituições o atendimento para o recolhimento dos documentos da Receita Federal.

Novos produtos - Além do recebimento de tributos federais, o Sicoob lançou recentemente novos produtos relacionados à área de tecnologia, como o site Sicoob, o SicoobCred Pré-aprovado, novo Sicoobnet Pessoal e Transações Financeiras no Sicoobnet Celular. "O Sistema dá início a uma nova era com os novos produtos tecnológicos", anunciou o presidente do Sicoob Confederação, José Salvino de Menezes.

"A partir de agora, o Sicoob tem um encontro com a modernidade tecnológica e a chance de atrair ainda mais os jovens para o cooperativismo", completou Marco Aurélio Almada, presidente do Bancoob. (Fonte: Ocesp)"

Presidente da Coapa e da OCB/Sescoop-TO participa de mobilização a favor da aprovação do Código Florestal

Fred Alves

O presidente da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins e da Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado do Tocantins/Serviço Nacional da Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Tocantins (OCB/Sescoop-TO), Ricardo Khouri, foi um dos 20 mil produtores rurais brasileiros a participar em Brasília, na terça-feira, 5, de manifestação na Esplanada dos Ministérios, pela aprovação urgente do novo Código Florestal Brasileiro. A mobilização foi organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o apoio da OCB.

A concentração ocorreu no início da manhã, na sede da OCB, onde o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância da nova legislação para a sustentabilidade da agropecuária brasileira. Depois, o grupo seguiu para a Esplanada.

Após a missa campal celebrada na Esplanada, deputados, senadores e representantes dos produtores rurais de todo país discursaram no palco montado em frente ao Congresso Nacional. Ao meio dia foi servido um almoço coletivo e no período da tarde todos os presentes deram um abraço coletivo simbólico no Congresso Nacional. Em seguida, produtores e representantes visitaram os gabinetes de deputados e senadores do seu respectivo estado.

Para Ricardo Khouri, a aprovação do Código Florestal acabará com a insegurança jurídica enfrentada pelos produtores rurais, porque segundo o cooperativista, o atual documento não está adaptado as condições de trabalho que todos os agricultores brasileiros estão praticando. Khouri lembrou ainda que o produtor rural é o grande interessado pela preservação ambiental. "Temos a preocupação de não acabar com nossos recursos naturais. Se, por exemplo, o solo empobrecer não teremos condições de produzir com qualidade e qualidade necessários", pontuou.

O presidente da Coapa e da OCB/Sescoop-TO disse ainda que em reunião na Câmara dos Deputados, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), garantiu que, caso as negociações avancem, colocará a matéria em pauta na próxima semana. "A aprovação do novo Código Florestal será boa não apenas para o setor protutivo, mas para a sociedade brasileira com um todo", concluiu Khouri. (Com informações da OCB/Sescoop)

OCB Nacional planeja ações para o Dia Internacional do Cooperativismo

Evento, comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho, este ano será no dia 2

"Juventude: o futuro do cooperativismo " será o tema do 89° Dia Internacional do Cooperativismo. O evento, comemorado anualmente no primeiro sábado do mês de julho, este ano está marcado para o dia 2. A diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vai elaborar uma programação e divulgar nos próximos dias.

O tema é definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e vem fundamentado por um conceito. "Este é o momento de sensibilizarmos mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo. Ao mesmo tempo, levaremos ao conhecimento de toda a sociedade os benefícios, valores e princípios do movimento", ressalta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

E, como esse é o Ano Internacional da Juventude, a proposta é que a mobilização promova diálogo e entendimento entre as gerações, trazendo ideais como paz, liberdade e solidariedade e com foco sempre nos direitos humanos.

Segundo a ACI, a criação de uma data especial aumenta a conscientização sobre o cooperativismo e ajuda a promover o movimento. Também é uma apropriada para maior aproximação com a sociedade, governo e instituições afins.

História - Embora a data oficial tenha sido criada em 1994, a ACI celebrou pela primeira vez o Dia Internacional em 1923. Mas foi em 1995 a primeira comemoração, marcando o centenário da criação da Aliança.

Em entrevista à RádioCoop, Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas , falou sobre o tema escolhido pela ACI. Clique aqui e acesse.

Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/SESCOOP

OCB/SESCOOP-TO acompanha realização de AGOs das Cooperativas Tocantinenses


Desde o inicio do ano o Sistema OCB/SESCOOP-TO, através de sua equipe técnica acompanhou a realização das assembléias gerais realizadas pelas cooperativas tocantinenses, totalizando 25 eventos.

As Assembléias Gerais oferecem aos cooperados a oportunidade de exercerem o poder de decisão sobre normas gerais de administração, traçando políticas e diretrizes gerais, aprovando projetos, decidindo sobre a distribuição de sobras e elegendo cooperados para os Conselhos Administrativo e Fiscal e comissões especiais. Assim o cooperado acompanhará as ações administrativas de sua cooperativa e controlará os resultados obtidos nas gestões dos Conselhos e Diretorias da Cooperativa.

De acordo com o Estevão Resende, responsável pelo monitoramento das cooperativas filiadas ao Sistema OCB/SESCOOP-TO , "Essa iniciativa foi importante para uma maior aproximação das cooperativas conhecendo melhor a realidade de cada uma; devido à diversidade de ramos dentro do sistema OCB /SESCOOP-TO as visitas em loco possibilitam um atendimento personalizado e direto a realidade vivida, com suas particularidades econômicas e culturais".

Para a Gerente Técnica do Sistema OCB/SESCOOP-TO, Fabrícia Cyrillo " As cooperativas tocantinenses estao de parabéns na realizaçao dos procedimentos legais, a assembleia geral é momento mais importante para qualquer cooperativa, lá são definidos, democraticamente, o destino e os caminhos que a organização seguirá. A participação dos cooperados é fundamental, pois todos têm direito a voto, desde que estejam com suas obrigações em dia, as cooperativas tocantinense ".

No dia 15 de abril a OCB/TO realizará sua Assembléia Geral Original (AGO), e convida a todas as cooperativas a se fazerem presentes.

Cooperativistas pedem aprovação urgente do novo Código Florestal

Produtores se reúnem na sede da OCB e participam de mobilização na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF)

Nesta terça-feira (5/4), cerca de 150 cooperativistas representantes de estados produtores, mobilizados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participam de manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), pela aprovação urgente do novo Código Florestal Brasileiro. A concentração ocorreu no início da manhã, na sede da OCB, onde o presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância da nova legislação para a sustentabilidade da agropecuária brasileira. Agora, o grupo segue para a Esplanada. A mobilização foi organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e tem o apoio da OCB.

Clique aqui e acompanhe o pronunciamento do presidente da OCB na RádioCoop.

Lançada em Palmas a Agrotins 2011

Secretário da Agricultura apresenta estrutura e expectativas da feira

Foi lançada na manhã desta terça-feira, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas, a 11ª edição da Feira de Tecnologia Agropecuária (Agrotins 2011), voltada para os empresários rurais, agricultores, produtores, técnicos, pesquisadores e estudantes. Com o tema Agropecuária de Baixo Custo, a feira pretende apresentar as práticas que levam à redução do impacto ambiental no processo produtivo aliada às tecnologias de ponta de cada cultura produtiva no Tocantins.
Durante o lançamento, o Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário (Seagro), Jaime Café, apresentou o histórico da feira, além de algumas melhorias para a infraestrutura do local. Segundo o secretário, "a feira terá a participação dos secretários de Estado, pois é um evento de responsabilidade de todos. A estimativa é de que sejam movimentados aproximadamente R$ 70 milhões em negócios e esperamos um público de 50 mil pessoas".
Estiveram presentes secretários, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e expositores. O governador do Estado, Siqueira Campos, não participou do evento, e foi representado pelo vice-governador, João Oliveira.

Fonte: Jornal do Tocantins - Poliana Macedo

Agenda da Semana - Frencoop

Nesta semana o debate sobre a aprovação do novo Código Florestal vai ocupar a pauta de debates do Congresso Nacional:

Amanhã, na Câmara dos Deputados, haverá audiência pública na Comissão da Amazônia e a terceira reunião do Grupo de Trabalho que promove a Câmara Conciliatória do Código Florestal. No Senado Federal, vai ocorrer o segundo debate do ciclo de palestras aprovado para começar o estudo da proposta, na tentativa de se alcançar um consenso antes do tema sair da Câmara dos Deputados.

No entanto, certamente o grande evento será a mobilização pela aprovação no Plenário da Câmara do Deputados do substitutivo do deputado Aldo Rebelo ao PL 1.876/1999. Liderada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e apoiada pela OCB, a mobilização será amanhã (5/4) na Esplanada dos Ministérios e deve reunir cerca de 10 mil produtores.
Para acessar a programação completa da mobilização, clique aqui.

Para acessar a Agenda da Semana completa,
clique aqui.

Fonte: Bog OCB no Congresso.

OCB defende reforma do Código Florestal

Entidade apoia relatório do deputado Aldo Rebelo, mostra reflexos da legislação atual na produção e lança cartilha sobre desafio de preservar e produzir.

Na defesa pelo desenvolvimento sustentável, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade que representa nacionalmente o setor, defende a reforma da Lei 4.771/65 e a definição de um novo Código Florestal Brasileiro. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou oficialmente o posicionamento da instituição nesta quinta-feira (31/3), reafirmando o seu apoio ao relatório do deputado Aldo Rebelo, relator do respectivo substitutivo ao PL 1.876/99, presente no momento do pronunciamento, que ocorreu na sede da OCB, em Brasília (DF). A entidade também ressaltou a necessidade urgente de votação da matéria nos Plenários da Câmara e do Senado para a definição desse marco regulatório.

Na oportunidade, Freitas frisou o compromisso do Sistema Cooperativista Brasileiro com as questões ambientais. Temos como um dos nossos princípios justamente o "interesse pela comunidade", no qual está incluída a preservação do meio ambiente. E complementou: "ao mesmo tempo, como setor que reúne 1.548 cooperativas agropecuárias, cerca de 943 mil associados e responde por cerca de 40% do PIB agropecuário nacional, em um país onde o campo é responsável por 38% da produção, defendemos a sustentabilidade da agropecuária nacional", disse. Ele se referia ao desafio de preservar e produzir. "é preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental", destacou Freitas.

Para a OCB, a legislação atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. "Caso não sejam votadas e aprovadas alterações urgentes no Código Florestal vigente, a maioria das propriedades rurais brasileiras permanecerá na ilegalidade.

Isso inviabilizará, cada vez mais, ou afetará consideravelmente, uma parcela significativa das atividades agrícolas em desenvolvimento no país, seja em função da necessidade de abandonar áreas atualmente utilizadas para o plantio, ou pelas crescentes dificuldades de obter licenciamento e acessar financiamento para as áreas produtivas, ou, ainda, pela insegurança jurídica gerada com a atual legislação", ressaltou o presidente da OCB.
Segundo a Organização, algo dessa natureza poderá repercutir em diversos aspectos, inclusive na oferta de alimentos, além de gerar aumento nos preços ao consumidor final. "Teríamos, assim, um agravante do cenário que conjuga a fome no mundo e o aumento do preço das commodities, ponto destacado inclusive pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) este ano", comentou Freitas.

Mobilização - O cooperativismo brasileiro participará, na próxima terça-feira (5/4), da manifestação organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na Esplanada dos Ministérios, pela aprovação do novo Código Florestal Brasileiro.

Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/SESCOOP

A sustentabilidade da agricultura brasileira

O Brasil se prepara para colher a maior safra da história e quebrar novo recorde na produção, se confirmadas as previsões. Serão 154 milhões de toneladas de grãos no ciclo 2010/2011. é um resultado expressivo e que confirma o salto dado pela agricultura brasileira nos últimos 50 anos. Não é à toa que o país é hoje um dos principais fornecedores no mercado internacional de alimentos.

Um feito e tanto, assegurado pela obstinada força dos produtores, os recursos do governo federal e a capacidade de inovação dos pesquisadores brasileiros. O país está entre os maiores produtores de proteína do planeta, exporta a mais de 200 países e garante todo abastecimento do mercado interno de produtos agropecuários, com exceção do trigo.

Isso é uma conquista de poucas décadas. Em 1960, quanto tinha população estimada em 70 milhões de habitantes, o país colheu 17,2 milhões de toneladas de grãos, numa área pouco superior a 22 milhões de hectares de terra. A produtividade era de 783 quilos por hectare.

No ano passado, essa relação já era de 3.173 quilos por hectare. Houve um incremento de 774% em 50 anos. A produção de grãos chegou, na última safra, a 150,8 milhões de hectares. Para atender à crescente demanda de alimentos - no Brasil e no mundo -, a agricultura precisa avançar mais, ampliando os investimentos em pesquisas e adotando as boas práticas agronômicas que garantem sustentabilidade aliada à alta produtividade.

Foi isso que permitiu ao país até agora manter-se competitivo. Não é possível retroceder aos padrões tecnológicos comuns nos anos 60, com baixos índices de utilização das técnicas modernas e dos insumos disponíveis. Naquela época, prevalecia a adubação orgânica de dejetos dos animais, com resíduos agrícolas e compostagem. Os defensivos eram naturais ou partiam de fórmulas agressivas em termos de toxicidade. As sementes eram crioulas e os grãos tinham baixa germinação, com defeitos mecânicos ou contaminados. Era normal a mistura de grãos provenientes de diversas origens.

Hoje, o Brasil está na vanguarda mundial da pesquisa agrícola. Neste século XXI, a tecnologia dominante adotada na produção de alimentos é adaptada pelos cientistas brasileiros. é por isso que o país está entre aqueles que detêm os mais altos índices de produtividade, com ganho médio anual acima de 5%. Os destaques são para as sementes adaptadas às adversidades climáticas, aquelas modificadas que garantem resistência ao uso de herbicidas. A adubação ocorre graças ao conhecimento químico que encontra fórmulas adaptadas a diferentes tipos de solos. O uso responsável de defensivos garante o combate a pragas e doenças.

Tecnologia mais a garantia de recursos do governo permitiram ao país obter sucessivos recordes

Se a tecnologia e as práticas dominantes hoje fossem aquelas adotadas nos anos 60, seria necessário ampliar em mais 145 milhões de hectares as terras para áreas de cultivo. O país necessitaria triplicar sua área destinada à produção de grãos. O mesmo ocorreria na pecuária. Seriam precisos mais 259 milhões de hectares de terra para pastagens, mantidas as condições de criação bovina e bubalina daquela época. Isso porque, em 50 anos, a área de pastagem no Brasil cresceu 39%, enquanto o rebanho aumentou 251%.

Em 1960, o Brasil dispunha de 122,3 milhões de hectares de terras para um rebanho aproximado de 58 milhões de cabeças. A produtividade era de 0,47 cabeça por hectare. Em 2010, a área de pastagem subiu para algo em torno de 170 milhões de hectares, mas o rebanho nacional é de 204 milhões de cabeças. Ou seja, nessas últimas cinco décadas, a produtividade da pecuária nacional dobrou. O resultado é positivo, mas a relação animal por hectare poderia ser ainda maior. O país precisa ampliar sua eficiência, com melhoria de pastagens, correção de solo, adubação, manejo e seleção de variedades de capim, além da própria genética animal. é isso que permitirá ao Brasil ampliar o rebanho sem destinar mais terras para pastagens.

é preciso compreender que é o domínio do conhecimento científico aplicado à realidade do campo, mais a garantia de recursos pelo governo federal para o financiamento da produção e a persistência do fazendeiro que permitiram à agricultura nacional obter sucessivos recordes. E destinar os excedentes para abastecer o resto do mundo.

Em 2010, as exportações do setor chegaram a US$ 76 bilhões, garantindo o superávit na balança comercial. Este ano, estima-se que a venda de produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional chegue a US$ 85 bilhões.

O modelo atual da agricultura brasileira, portanto, é sustentável e dos mais competitivos do mundo. Além disso, o setor vem contribuindo crescentemente com a adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono, inclusive com incentivos oficiais. O governo federal lançou o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que vai permitir, nos próximos anos, ampliar a produção de alimentos de maneira sustentável.

Projeções do Ministério da Agricultura indicam que o Brasil terá, em 2021, uma produção de grãos superior a 195 milhões de toneladas, numa área pouco superior a 50,7 milhões de hectares. A produção de carnes deve superar 31,2 milhões de toneladas. Os dados demonstram que a história recente da nossa agricultura se traduz em benefícios ao país, com geração de empregos, maior contribuição ao desenvolvimento, mais alimentos e riqueza e compromisso com o meio ambiente, servindo como contra-fator das ameaças produzidas pelas mudanças climáticas.

Fonte: Veículo: Valor Econômico

Unidades estaduais discutem projetos do Sescoop em Brasília

Participam 36 representantes de 21 unidades estaduais, na Casa do Cooperativismo

O Sistema Integrado de Projetos e Atividades (Siproa) será a grande novidade do Encontro de Projetos do Sescoop 2011, que acontece hoje (28/3) e amanhã (29/3), em Brasília (DF). "A informação foi dada pelo gerente Geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Ryan Carlo, durante a abertura do evento, que reúne 36 representantes de 21 unidades estaduais, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF).

O Siproa foi construído de forma a espelhar os procedimentos para fins de proposição, análise, execução, monitoramento e prestação de contas dos projetos especiais estabelecidos na Portaria 001/2010. "O Sistema não somente apoiará as unidades estaduais na elaboração e na execução de projetos especiais, como facilitará o trabalho de análise e acompanhamento por parte da unidade nacional", disse o gerente Geral.
Além disso, o evento vai proporcionar um alinhamento a respeito do atual Plano Estratégico do Sescoop. "Futuramente, o que vocês estão vendo aqui poderá ser realizado pelas unidades estaduais, inclusive com recursos do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativista (Fundecoop)", completou Ryan Carlo.

A intenção, de acordo com a gestora da Assessoria em Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu Duarte de Oliveira, é reforçar as metodologias no que diz respeito às temáticas "elaboração e gerenciamento de projetos". bem como repasse dos principais procedimentos de apresentação, execução, monitoramento e prestação de contas dos projetos especiais, com exercícios práticos de elaboração de projetos.

"Esperamos contribuir para que o Sescoop cumpra os objetivos para os quais foi criado, ao mesmo tempo em que aprimoramos nossos métodos de elaboração, gestão e monitoramento dos projetos em andamento no Sistema, independentemente da fonte de financiamento, visto que, com o Plano Estratégico do Sescoop para 2010-2013, a tendência é trabalharmos via projetos para o alcance dos objetivos estratégicos propostos", resumiu Karla.
A assessora destacou ainda os Projetos Especiais do Fundecoop - Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo à Rádiocoop.
Clique aqui e acesse.

Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/SESCOOP

Publicação divulga principais conquistas da Frencoop na última legislatura

Balanço traz depoimentos de parlamentares sobre a atuação da Frencoop

Durante o evento de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, realizado na última semana (22/3), em Brasília (DF), parlamentares e líderes cooperativistas de todo o país receberam em mãos a publicação "Balanço da 53ª Legislatura (2007-2011)", que trouxe um panorama geral da atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) nos úlitmos quatro anos.

Respaldados pelo apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e por meio de um trabalho voltado ao alinhamento dos interesses do setor em cada estado, os integrantes da Frencoop obtiveram importantes conquistas na legislatura anterior. A publicação traz como destaque a realização de seminários de ramos do cooperativismo, que aconteceram no Congresso Nacional em 2008 e 2009, a criação de Frencoops estaduais e audiências entre parlamentares e lideranças cooperativistas.

O Balanço da 53ª Legislatura ainda traz uma retrospectiva das Agendas Legislativas do Cooperativismo que foram publicadas de 2007 a 2010 e os avanços do setor no Congresso Nacional durante esse período, como a aprovação da Lei Complementar 130/2009, que criou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo.

Além das proposições aprovadas, outros temas de interesse do cooperativismo evoluíram em termos de debates e consensos em relação aos seus textos, ou avançaram em sua tramitação no Congresso Nacional, como o Projeto de Lei (PL) 4.622/2004, que trata da regulamentação das cooperativas de trabalho, e o Projeto de Lei (PL) 1.876/1999, que dispõe sobre o Código Florestal. Atualmente, as duas matérias aguardam votação no Plenário da Câmara dos Deputados.

Para obter o Balanço da 53ª Legislatura (2007-2011) da Frencoop, a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e outras publicações referentes à atuação do Sistema Cooperativista no Congresso Nacional, clique aqui.

Fonte: Assessoria Parlamentar da OCB

O boom das cooperativas de crédito no Brasil

Segmento poderia se tornar a segunda maior rede de atendimento do País.

O fortalecimento da economia nacional ao longo da última década veio acompanhado de uma forte expansão do crédito às empresas e aos consumidores. Embora esse movimento tenha beneficiado, principalmente, os grandes bancos, um dos segmentos que mais aproveitou o bom momento foi o de cooperativas de crédito.

Apenas em 2010, o setor, que conta com 1.370 cooperativas em todo o Brasil, atingiu um incremento de 60% em seus ativos em comparação com os resultados de 2009. Isso significou um desempenho recorde de R$ 13,2 bilhões, levando o total dos ativos do segmento a alcançar R$ 66 bilhões.

Com 4,85 milhões de associados, o Brasil conta com 4% da população economicamente ativa (PEA) ligada à uma cooperativa de crédito, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os depósitos recebidos em 2010 demonstram a elevada confiança que o segmento vem recebendo de seus associados, totalizando uma captação recorde de depósitos. Foram R$ 7,7 bilhões, 130% a mais do que em 2009, que já havia sido o melhor ano da história do setor. Com esse resultado, o segmento acumula R$ 29,9 bilhões de depósitos.

As operações de crédito também apresentaram bom desempenho, porém não acompanharam os mesmos percentuais dos depósitos e ativos. A carteira de empréstimos chegou a R$ 29,8 bilhões em dezembro de 2010, apresentando um crescimento de R$ 4,6 bilhões, o segundo maior da história do segmento, perdendo apenas para o ano de 2008. Isto porque, em razão da crise mundial, as cooperativas de crédito atuaram fortemente na concessão de crédito (quando da retração de mercado de boa parte das instituições financeiras convencionais no pior período da crise), tendo apresentado naquele ano um incremento de R$ 5,9 bilhões.

Já na evolução patrimonial, 2010 registrou o segundo melhor resultado, com R$ 1,8 bilhão. Em 2009 o aumento foi de R$ 2 bilhões. Com esse resultado, o cooperativismo de crédito brasileiro apresentou um total de patrimônio de R$ 13,1 bilhões no ano passado.

Os resultados positivos não se verificaram apenas no balanço financeiro, mas também na expansão do sistema. Em 2010, houve uma acentuada evolução nos postos de atendimento avançados (pequenas filiais com estrutura enxuta) saindo de 2.914 em dezembro do ano anterior para 3.159 doze meses depois, uma média de 20,4 novos pontos por mês. "Isso foi praticamente um ponto de atendimento por dia útil", lembra Silvio Giusti, gerente de Relacionamento em Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB.

No entanto, a exemplo do sistema financeiro tradicional, esse crescimento também gerou a necessidade de melhorar as condições do segmento para enfrentar a competição com os bancos. Com isso, diversas cooperativas passaram por um processo de fusão.

Em dezembro de 2010, havia 1.370 cooperativas, uma redução de 35 em comparação com o mesmo mês de 2009. "Há um processo de aglutinação e consolidação das bases, principalmente entre aquelas que atuam em áreas geográficas próximas, a fim de se fortalecer de modo a aumentar sua capacidade de escala", explica o gerente da OCB.

Somando cooperativas e postos avançados, o cooperativismo de crédito nacional atingiu a marca de 4.529 pontos de atendimento em 2010. Hoje, se o segmento compartilhasse suas estruturas, seria a segunda maior rede de atendimento do País, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Itaú (3.739).

Segundo Giusti, os bons resultados do setor apontam que os números podem apresentar maiores elevações no futuro. Atualmente, as cooperativas de crédito participam apenas de 2,5% do sistema financeiro nacional, enquanto em países europeus, como França, Holanda e Alemanha, a média gira em torno de 20% a 30%. "Isso mostra que temos um grande potencial a desenvolver, mas é preciso que a sociedade conheça mais as oportunidades do sistema", afirma.

Rio Grande do Sul é o estado onde o sistema é mais forte

Pioneiro no cooperativismo de crédito no País, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que possui a maior parte da população ligada ao segmento. Cerca de 1,2 milhão de gaúchos (17,3% da população economicamente ativa) são associados a uma cooperativa de crédito.

Em relação à cobertura territorial, dos 496 municípios do Estado, 439 possuem pontos de atendimento de cooperativas de crédito (89%). Apenas Santa Catarina (com 88% de seus 293 municípios) tem um índice maior que o Rio Grande do Sul.

A importância do setor deve-se, principalmente, à história da colonização do Estado, onde os pequenos produtores importaram modelos associativistas europeus para resolver as dificuldades de obter financiamentos junto aos bancos tradicionais. "O mundo cooperativo na Europa não nasceu da agricultura, mas do crédito.

As primeiras cooperativas surgiram como um meio de alavancar recursos para pequenos agricultores e empresários", explica Vergílio Périus, presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs). No total, o Estado possui 18 cooperativas de crédito, que representam cerca de 10% do sistema financeiro gaúcho.

Mudanças na legislação devem influenciar crescimento

De acordo com a OCB, em 2011, a expectativa do setor é de no mínimo repetir a média de crescimento dos últimos cinco anos, que foi de 25%. Um dos fatores que deve contribuir para alcançar esse resultado são as mudanças estabelecidas em maio do ano passado, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), nas normas relativas à constituição e funcionamento das cooperativas de crédito.

Com as alterações, passou a ser possível a constituição de cooperativas de livre admissão em áreas com mais de 2 milhões de habitantes, o que era proibido. O capital inicial para cooperativas de crédito de livre admissão é de R$ 25 milhões.

Foi aberta também a possibilidade de formação de cooperativas por vínculos decorrentes da participação em cadeias de negócios ou grupos sociais. Pelas regras em vigor anteriormente, só era admitida a criação de cooperativas de crédito por vínculos trabalhistas ou profissionais.

A nova regulamentação determina que as cooperativas adotem política própria de governança corporativa. As cooperativas de maior heterogeneidade (livre admissão, empresários, pequenos e microempresários e microeemprededores, por exemplo) terão que promover a segregação entre o conselho e a diretoria executiva da entidade. Além disso, abre-se, com a nova regulamentação, a possibilidade de criação de confederações de crédito. As confederações poderão exercer atribuições semelhantes às das centrais de crédito.

Sicredi ultrapassou as fronteiras do Estado

Com 1,75 milhão de associados em todo o País e administrando um total de recursos de R$ 21 milhões, o Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) é o maior caso de sucesso na história do cooperativismo gaúcho. Fundada nos anos 1980, a partir da união de diversas cooperativas de crédito rural do Interior do Estado, a instituição espalhou-se por outros estados, acompanhando as migrações de produtores gaúchos para o Centro-Oeste e Norte do País. Hoje, o sistema compreende 120 cooperativas singulares, 5 cooperativas centrais, a holding Sicredi Participações (SicrediPar), bem como as empresas e entidades por esta controladas, entre elas o Banco Cooperativo Sicredi, que teve um lucro líquido de R$ 33,1 milhões em 2010.

Segundo Orlando Müller, presidente da Central Sicredi Sul, o crescimento da instituição só foi possível com a atitude implementada, a partir do final da década de 1990, de buscar associados no meio urbano. "Não existe sistema cooperativo no mundo que seja alicerçado num só setor da economia, porque ele concentra riscos e tem problemas de sustentabilidade", explica.

Atualmente, o Sicredi expandiu suas atividades para muito além do crédito rural. A instituição oferece financiamentos para diversas finalidades, desde aquisição de veículos a compra de material escolar e de pacotes turísticos. Para empresas, são ofertados serviços de antecipação de créditos do Bndes, capital de giro, antecipação dos recebimentos de vendas a prazo e até mesmo operações de câmbio para exportação e importação.

A importância do Sicredi chegou a ser notada por instituições internacionais. Em 2010, a Rabo Financial Institutions Development, braço de desenvolvimento do grupo financeiro holandês Rabobank, adquiriu participação acionária de 30% no Banco Cooperativo Sicredi. A parceria deve proporcionar o intercâmbio de informações e conhecimento. Além de ampliar o portfólio de produtos do Sicredi nos segmentos onde o Rabobank tem expertise, entre eles, o financiamento agrícola.

Os planos de crescimento também estão voltados para a atuação em seu estado de origem. Atualmente, dos 496 municípios gaúchos, apenas 61 não possuem um ponto de atendimento do Sicredi. De acordo com Müller, em quatro anos a instituição pretende alcançar todas as cidades gaúchas.

Pequenos empresários investem na Coopesa

Em Porto Alegre, pequenos e microempresários já notaram as oportunidades que o associativismo pode trazer para seus investimentos. Em fevereiro de 2003, foi constituída na Capital gaúcha a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Pequenos e Microempresários e Microempreendedores da Região Metropolitana de Porto Alegre (Coopesa). Inicialmente com 30 associados do setor de pequenos supermercadistas e atacadistas, hoje a instituição possui 1.860 sócios que atuam em diversos segmentos.

Para os empresários associados, uma das principais vantagens da integração são as menores taxas de juros oferecidas. "Temos condições de oferecer cheque especial a 3,2% ao mês, enquanto no mercado os juros praticados são geralmente de 7% a 9%", informa Dagoberto Machado, presidente da Coopesa. Segundo o dirigente, essas vantagens contribuem não apenas para a manutenção de pequenas empresas, mas também para o fomento de novos negócios e mesmo de outras cooperativas. "No sistema financeiro tradicional, é mais difícil se obter taxas menores e crédito desburocratizado", afirma.

Em 2010, a cooperativa movimentou R$ 30 milhões, contando com apenas uma agência, localizada na Ceasa de Porto Alegre. Se inicialmente a instituição atendia apenas supermercados, hoje as atividades evoluíram para outras áreas. "Nós possibilitamos inclusive a criação de uma cooperativa-indústria, a Coopermax, que vai se iniciar em abril, produzindo pães de sanduíche, bisnagas e pães integrais", lembra Machado. Também é prevista para 2011 a abertura de uma nova agência na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Cresol mantém ligação com agricultura familiar

O costume dos produtores gaúchos em utilizar sistemas de crédito rural também atraiu cooperativas que nasceram fora do Estado. Fundado em 1993, no oeste catarinenese, o Sistema de Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária (Cresol) entrou no Rio Grande do Sul em 1998, criando unidades em Constantina, Erechim, Jacutinga, São Valentim e Centenário.

Hoje, com 54 mil associados, o sistema é integrado por 27 cooperativas singulares e 54 unidades de atendimento em território gaúcho. "Atuamos mais em municípios de porte médio e pequeno, onde há um baixo número de agentes financeiros", explica Cláudio Risson, diretor operacional e de crédito da Cresol.

Em 2010, a instituição captou R$ 152,9 milhões no Estado e ofertou R$ 511,9 milhões de sua carteira de crédito, principalmente em operações do Pronaf e financiamento de programas habitacionais no meio rural. "Somos um
agente financeiro do Bndes, que é um parceiro importante, e operamos conjuntamente em linhas do Banco do Brasil", comenta Risson.

Segundo o diretor, o crescimento faz com que surjam novos desafios a serem enfrentados, como a alavancagem de recursos, aquisição de tecnologia e expansão em novas regiões. No entanto, a instituição tem o cuidado de não perder suas ligações com o meio rural. "Temos um compromisso com a agricultura familiar, sabemos o que ela representa economica e culturalmente, e queremos ser a instituição financeira que representa melhor o pequeno produtor do Sul do Brasil", afirma.


Fonte: Marcelo Beledeli - MAURO SCHAEFER/ARQUIVO JC
Veículo: Jornal do Comércio - Rio Grande do Sul
Publicado em: 28/03/2011

Na reinstalação da Frencoop, OCB lança Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011

Todos pelo cooperativismo: parlamentares e dirigentes com a Agenda Legislativa do
Cooperativismo durante solenidade em Brasília

Em solenidade que reuniu cerca de 400 pessoas, entre parlamentares de diversos partidos e líderes cooperativistas de todo o país, a OCB lançou, na última terça-feira (22) à noite em Brasília, a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. A publicação, que compila 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, foi lançada na mesma solenidade de reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), no hotel Unique Palace. O deputado federal Odacir Zonta (PP/SC) foi reeleito para comandar a frente. A cerimônia contou ainda com as presenças do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT/RS) e do coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues. Representando a OCB-GO, participaram os conselheiros Haroldo Max de Sousa, presidente da Centroleite, e Vanderval José Ribeiro, presidente do Sicoob do Vale. "Há muitas questões importantes para o movimento cooperativista em tramitação no Congresso Nacional, desafios que precisamos vencer ainda este ano. é por isso que, mais uma vez, convoco todos os parlamentares integrantes da Frencoop a trilhar este caminho conosco, com o comprometimento de sempre", disse o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, na abertura do evento. O presidente da Frencoop, Odacir Zonta, ressaltou que a Agenda Legislativa do Cooperativismo funciona "como um caderno do dever que devemos cumprir". O parlamentar também citou alguns dos principais desafios para 2011, ao dar posse à nova diretoria da Frencoop. "O projeto de lei que trata do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo está, com certeza, entre as matérias mais importantes para este ano. A OCB e a Frencoop também estarão juntas em outras questões como a votação da proposição referente à regulamentação das cooperativas de trabalho e do novo Código Florestal Brasileiro", disse. Na oportunidade, um balanço das conquistas na legislatura passada foi feito e também foram apresentados a nova logomarca da Frencoop e o boletim "Frencoop Informa", um informativo que será semanal e abordará as ações da frente. Haroldo Max de Sousa deixou o evento com boas expectativas para o trabalho da Frencoop na nova legislatura. "Esperamos que leis importantes para os ramos do cooperativismo que estão sendo discutidas, sejam de fato avaliadas e aprovadas para atender às demandas das cooperativas. Contamos com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop para atuar em defesa das nossas cooperativas", afirmou Sousa. Ele ressaltou também que agenda legislativa é importante não só para os deputados estarem a par das demandas dos processos cooperativos em relação aos vários ramos do cooperativismo brasileiro, mas também para o setor acompanhar o que se discute e o que se define no Congresso Nacional e o posicionamento dos deputados frente às questões que envolvem as cooperativas.


Fonte: Assessoria de Comunicação OCB/SESCOOP-GO

Sescoop-TO realiza Curso de chocolates para o Núcleo feminino da COOPERNORTE

Sescoop-TO realizou o Curso de chocolates nos dia 23 e 24 de março para as mulheres do núcleo feminino da Coopernorte, moradoras do município de Paraíso. O objetivo do curso foi o de capacitar as mulheres do núcleo para agregar uma possível fonte de renda.

O evento contou com a parceria da Setas - Secretaria do Trabalho e Assistência Social do estado do Tocantins, sendo ministrado pela servidora da instituição Tomázia Parrião.

No curso foram ensinadas técnicas de fabricação de ovos de Páscoa e confecção de bombons recheados. As mulheres aprenderam desde o passo a passo para o manuseio da matéria prima até a fase final de como embalar e enfeitar o produto para exposição e venda

Prazo para a entrega da DSPJ - Inativa 2011 termina em 31 de março.

A Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2011, relativa ao ano-calendário de 2010, e situações especiais ocorridas em 2011 deve ser entregue até dia 31 de março de 2011.

Para fins desta declaração considera-se pessoa jurídica inativa aquela que não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário.

Estão obrigadas a declaração em 2011, as pessoas jurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário de 2010 e também as pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas, durante o ano-calendário de 2011, e que permanecerem inativas, durante o período de 1° de janeiro de 2011 até a data do evento.

Portanto as cooperativas que se enquadrarem nestas situações estão obrigadas a apresentar a declaração.

A Declaração deve ser enviada pela Internet, utilizando o formulário on-line disponível no endereço: http://www.receita.fazenda.gov.br.
A falta desta declaração ou a sua apresentação fora dos prazos fixados, sujeita a pessoa jurídica à multa de R$200,00 (duzentos reais), que será emitida automaticamente, no momento do envio da declaração em atraso. A multa será gravada juntamente com o recibo de entrega.

Ministério da Agricultura apertará as normas de qualidade do leite

Uma das medidas é a redução no limite de bactérias presentes nos tanques. As regras valerão a partir de julho para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

A partir de julho, o Ministério da Agricultura dará mais um aperto nas normas que definem a qualidade do leite produzido no país.
A medida está prevista na Instrução Normativa 51 que entrou em vigor em 2005. A partir de primeiro de julho, será colocada em prática uma nova etapa.

Por exemplo, o limite de bactérias presentes nos tanques comunitários, que hoje é 750 mil unidades por ml, será reduzido para 300 mil unidades.

Outra restrição será imposta à quantidade de células somáticas presentes no leite, que podem apontar alguma doença no rebanho. Esse limite hoje é de 750 mil células por ml e será reduzido para 400 mil células.
O produtor que descumprir esses limites poderá ficar impedido de fornecer o leite para o laticínio.

Esses limites vão valer a partir do dia primeiro de julho para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No próximo ano, passarão a valer também para o Norte e Nordeste.

Fonte: Globo Rural

Presidente da CNCoop recebe certidão de registro sindical da entidade

Documento foi entregue pelo ministro do Trabalho durante lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo

A noite desta terça-feira (22/3) foi um marco para o Sistema Cooperativista Brasileiro. A certidão de registro sindical da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) foi entregue ao seu respectivo presidente, Márcio Lopes de Freitas, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011. O evento marcou ainda a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e foi realizado no Unique Palace, em Brasília (DF).

Durante seu discurso, Lupi deu ênfase à grande conquista cooperativista do ano de 2010, que foi o registro sindical da CNCoop, concedido em novembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ele destacou a importância desse marco legal para que o cooperativismo alcance todos os direitos garantidos pela legislação vigente.

"A concessão do registro marcou o reconhecimento da categoria econômica das cooperativas em área de abrangência e base territorial nacional que veio fortalecer e consolidar o Sistema Confederativo de Representação Sindical das Cooperativas. Esta é, com certeza, uma grande vitória", disse o presidente da entidade. Atualmente, essa estrutura é composta por mais de 50 entidades sindicais (entre sindicatos e federações) e no ápice, pela CNCoop. Ainda durante a solenidade, Freitas entregou ao ministro Lupi a medalha "Mérito Cooperativista" e um diploma, voltados às pessoas que se destacam no comprometimento com o movimento cooperativista.

CNCoop - A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3° grau, pessoa jurídica de direito privado - sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.

é regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.

A Confederação foi constituída por três federações interestaduais (Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste - Fecoop/NE; Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina - Fecoop/Sulene e a Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins - Fecoop Centro - Oeste e Tocantis).
Fonte: Assessoria de comunicação OCB/SESCOOP

Cooperados da COOPERNORTE participam do curso de vacinação de brucelose


Entre os dias 21 a 23 de março, os cooperados da COOPERNORTE, moradores do município de Miracema participaram do Curso: Vacinação Contra Brucelose, o instrutor do curso é o médico veterinário técnico da ADAPEC Jairon Pires de Araújo.

No curso, os interessados em se tornarem auxiliares de vacinação passam por duas avaliações e se obtiverem média 7,0, podem receber o certificado. O proximo passo é se dirigir até um escritório da Adapec, juntamente com o médico veterinário que ficará responsável pelo seu trabalho, e realizar o credenciamento para aplicação da vacina.

A vacinação contra a brucelose é obrigatória e devido aos riscos de contaminação deve ser realizada por um médico veterinário credenciado ou por um auxiliar de vacinação, capacitado, sob sua responsabilidade.

A realização dos cursos é uma parceria entre a COOPERNORTE, SESCOOP/TO e a ADAPEC.

Brucelose

A Brucelose é uma doença infecciosa grave, causada por uma bactéria viva que ataca bovinos, bubalinos (búfalos), suínos, caprinos, ovinos, caninos e pode ser transmitida ao homem. São alvos da vacinação contra a brucelose as fêmeas, bovinas e bubalinas, com idade de três a oito meses.

A obrigatoriedade da vacina contra a Brucelose está estabelecida na Instrução Normativa n° 06, de 08 de janeiro de 2004, do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desde a aprovação do Regulamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose. No Tocantins, a obrigatoriedade da vacina ocorreu no mesmo período através da portaria 193/2003.

Presidente do Banco Central recebe diretores da OCB

OCB, Ceco e Banco Central discutem ações para o cooperativismo de crédito

Nesta segunda-feira (21/3), o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, recebeu em seu gabinete, em Brasília (DF), o presidente e o vice presidente da OCB, respectivamente, Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Scucato, e o superintendente da instituição, Renato Nobile. Na ocasião, foram feitos dois convites a Tombini. O primeiro foi a cerimônia de lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011 e a reinstalação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que acontece hoje (22/3), na capital federal, e o segundo, a reunião do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco), prevista para o próximo dia 4 de maio.

A diretoria da OCB foi acompanhada ainda do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta, e do gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização, Silvio Giusti.

Na oportunidade, Freitas agradeceu a recepção de Tombini, destacando a inegável contribuição do BC para promover a eficiência do sistema financeiro e os bons resultados que o sistema cooperativista tem apresentado, fruto, segundo Márcio Lopes de Freitas, de um elevado entendimento e convergência de interesses do BC e do cooperativismo de crédito.

Zonta, por sua vez, informou ao presidente do BC que está em tramitação no Senado Federal o Projeto de Lei 40/2011, de iniciativa da senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), que amplia aos bancos cooperativos e confederações de cooperativa de crédito, além de operadores de crédito solidário, o acesso direto aos recursos provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o setor rural.

O superintendente da OCB, Renato Nobile, destacou ainda que alguns pontos da pauta da OCB, Banco Central e do Ceco tiveram atenção especial de Tombini que encaminhou às áreas técnicas, determinando agilidade nas análises e posicionamentos.

Fonte: Assessoria da OCB/SESCOOP