Cooperativas educacionais apresentam alto desempenho e preço justo
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O final do ano se aproxima e a dúvida sobre a escolha da melhor escola volta à cabeça dos pais. Afinal, qual a melhor escola para matricular seu filho? Segundo especialistas da área de educação, há várias respostas para esta pergunta, justamente porque as famílias têm diferentes tipos de formação e educação. Para eles, a questão que deve ser respondida é: o que se espera da instituição de ensino que vai dar a formação à criança?
Entre as tantas alternativas, a cooperativa educacional surge com uma proposta diferenciada. Constituída pelos pais dos alunos, as cooperativas educacionais decidem em assembleia questões como a escolha do corpo docente, da metodologia a ser aplicada e a forma da aplicação dos recursos e rateio de despesas. Isso permite aos pais cooperados participarem ativamente da composição dos custos. São instituições que buscam mais que a melhoria da qualidade do ensino, pois preparam seus alunos não somente para o vestibular, mas para a vida e para a cidadania. "As escolas cooperativas incentivam a cooperação e o respeito às diferenças, além de terem como pano de fundo o empreendedorismo", salienta o diretor do ramo Educacional da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Marcos Henrique dos Santos.
Os resultados desse trabalho amplo na formação dos alunos têm se refletido positivamente também na performance das escolas. No Enem de 2010, 26 cooperativas educacionais de São Paulo tiveram posição de destaque nas cidades onde estão sediadas, alcançando o 1°, 2° ou 3° lugar. é o caso da Nova Geração Cooperada (Birigui), da Educativa (São Carlos), e da Coopel (Leme), que obtiveram o 1° lugar; da Cooperativa Educacional de Lençois Paulista, que alcançou o 2° lugar; e da Cooperativa Educacional de Ubatuba, 3° lugar.
O valor da mensalidade pode ser também um atrativo. Não é regra geral, mas, por não visarem ao lucro, as escolas de cooperativas podem apresentar o custo da mensalidade inferior ao das escolas particulares tradicionais. "Como o principal objetivo do sistema cooperativista não é o lucro, mas a qualidade de vida dos cooperados, todas as sobras são revertidas à cooperativa na forma de investimento e melhorias", explica o diretor Santos, também presidente da Educativa.
De acordo com ele, outra vantagem desse sistema cooperativo educacional é a possibilidade da compra coletiva do material didático, que proporciona uma redução que pode chegar a 25% em relação ao preço de mercado. A Educativa, que segue um modelo pedagógico próprio, realiza em novembro a compra do material diretamente dos fabricantes e das editoras. "Além dessa redução de custo, não nos estressamos no início do ano com a maratona da busca por melhores preços", diz o presidente da cooperativa.
Para os pais que têm intenção de matricular seu filho em uma cooperativa educacional, Santos dá um conselho: "é importante conversar com um pai cooperado ou com um estudante de uma cooperativa para conhecer os benefícios das cooperativas educacionais e sentir-se seguro com a mudança de instituição de ensino. é bom lembrar que, ao optar por uma escola de cooperativa, o pai passa automaticamente a ser cooperado, ou seja, dono de parcela do negócio. Há, dessa forma, uma mudança conceitual importante, pois o pai passa a ter o direito de opinar e decidir sobre as diretrizes da instituição que forma seu filho", conclui.
Surgidas na década de 90, as cooperativas educacionais funcionam de acordo com as diretrizes do MEC e com a Lei 5.764, que rege o cooperativismo no país. Somam 53 no estado de São Paulo e atendem mais de 15 mil alunos, de acordo com a Ocesp. No Brasil, são 327 cooperativas deste ramo (Fonte: Ocesp)
Entre as tantas alternativas, a cooperativa educacional surge com uma proposta diferenciada. Constituída pelos pais dos alunos, as cooperativas educacionais decidem em assembleia questões como a escolha do corpo docente, da metodologia a ser aplicada e a forma da aplicação dos recursos e rateio de despesas. Isso permite aos pais cooperados participarem ativamente da composição dos custos. São instituições que buscam mais que a melhoria da qualidade do ensino, pois preparam seus alunos não somente para o vestibular, mas para a vida e para a cidadania. "As escolas cooperativas incentivam a cooperação e o respeito às diferenças, além de terem como pano de fundo o empreendedorismo", salienta o diretor do ramo Educacional da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo), Marcos Henrique dos Santos.
Os resultados desse trabalho amplo na formação dos alunos têm se refletido positivamente também na performance das escolas. No Enem de 2010, 26 cooperativas educacionais de São Paulo tiveram posição de destaque nas cidades onde estão sediadas, alcançando o 1°, 2° ou 3° lugar. é o caso da Nova Geração Cooperada (Birigui), da Educativa (São Carlos), e da Coopel (Leme), que obtiveram o 1° lugar; da Cooperativa Educacional de Lençois Paulista, que alcançou o 2° lugar; e da Cooperativa Educacional de Ubatuba, 3° lugar.
O valor da mensalidade pode ser também um atrativo. Não é regra geral, mas, por não visarem ao lucro, as escolas de cooperativas podem apresentar o custo da mensalidade inferior ao das escolas particulares tradicionais. "Como o principal objetivo do sistema cooperativista não é o lucro, mas a qualidade de vida dos cooperados, todas as sobras são revertidas à cooperativa na forma de investimento e melhorias", explica o diretor Santos, também presidente da Educativa.
De acordo com ele, outra vantagem desse sistema cooperativo educacional é a possibilidade da compra coletiva do material didático, que proporciona uma redução que pode chegar a 25% em relação ao preço de mercado. A Educativa, que segue um modelo pedagógico próprio, realiza em novembro a compra do material diretamente dos fabricantes e das editoras. "Além dessa redução de custo, não nos estressamos no início do ano com a maratona da busca por melhores preços", diz o presidente da cooperativa.
Para os pais que têm intenção de matricular seu filho em uma cooperativa educacional, Santos dá um conselho: "é importante conversar com um pai cooperado ou com um estudante de uma cooperativa para conhecer os benefícios das cooperativas educacionais e sentir-se seguro com a mudança de instituição de ensino. é bom lembrar que, ao optar por uma escola de cooperativa, o pai passa automaticamente a ser cooperado, ou seja, dono de parcela do negócio. Há, dessa forma, uma mudança conceitual importante, pois o pai passa a ter o direito de opinar e decidir sobre as diretrizes da instituição que forma seu filho", conclui.
Surgidas na década de 90, as cooperativas educacionais funcionam de acordo com as diretrizes do MEC e com a Lei 5.764, que rege o cooperativismo no país. Somam 53 no estado de São Paulo e atendem mais de 15 mil alunos, de acordo com a Ocesp. No Brasil, são 327 cooperativas deste ramo (Fonte: Ocesp)